Capítulo 10: Injustiças

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Naruto: O menino estava completamente aturdido com a atitude de sua companheira. Levou uma garotinha para falar com ele repentinamente. Não que se incomodasse, só gostaria de saber o porquê. Como se já não bastasse, Sakura deixou a pequena menina com eles e saiu correndo.
_ Seu nome é Ayme, certo? - Naruto perguntou. _ Nos diga o que a Sakura está planejando.
Ayme fez uma careta de quem não entendeu o que Naruto queria dizer.
_ Naruto, eu não acho que Ayme saiba responder sua pergunta. - Choji disse com a boca cheia de ramen.
_ Bom, não custava tentar, não é mesmo? Porque eu acho que ela está querendo pregar um peça em mim, sabe? - Naruto tentou disfarçar para que Ayme não ouvisse.
_ Não seja ridículo! - Ino disse séria. _ Sakura só quer ajudá - la.
_ Ah, é?! - Naruto berrou desconfiado. _ Como pode ter tanta certeza? Por um acaso você está participando do plano dela de querer pregar uma peça em mim?
Naruto lançou um olhar desafiador para Ino.
_ Não seja tão idiota, Naruto! - Ino aproveitou que Ayme estava distraída brincando com Akamaru e puxou Naruto para fora de sua cadeira explicando os detalhes que Sakura havia lhe contado. O menino ficou profundamente triste pela menina e queria ajudar.
_ Akamaru, eu acho que ela gosta de você. - Kiba dizia alegre.
_ Eu acho que ela herdou o espírito da juventude! - Lee disse com admiração enquanto olhava para a menina.
_ De novo não! - Ten Ten suspirou. _ Não dê ouvidos a esse idiota de roupas verdes. O Neji me deixou na maior furada de todas.
Ayme não dizia frases muito longas, mas estava achando que os amigos de Sakura eram muito legais ; principalmente engraçados.
_ E então Ayme, onde estão seus pais? - Foi Choji quem perguntou distraidamente.
Naruto e Ino lançaram olhares furiosos para Choji que por sua vez não percebeu.
_ Eu não sei. - A menina respondeu tristemente. _ A senhorita Sakura disse que me ajudaria a encontrá - los.
Naruto se sentiu infeliz pela primeira vez desde que retornou para Konoha. A menina estava triste porque não sabia onde seus pais estavam, mas Naruto tinha certeza de que seus sentimentos poderiam se tornar cada vez mais tristes a partir do momento em que descobrisse a verdade.
Era uma parte do mundo injusta; onde terceiros e inocentes sofriam por atos vindo do ódio. Guerras. As guerras destruíam sonhos; destruíam personalidades.
_ Ayme, qual é o seu sonho? - Perguntou Naruto sério pela primeira vez.
_ Meu sonho? - A menina ficou pensativa por um tempo. _ Ser uma ninja que salva o mundo! Como mamãe e papai. Ah, e claro! Como você.
Naruto sorriu para a menina. Não sabia o que Sakura iria planejar para ajudar Ayme, mas gostaria de contribuir em algo.
_ Ayme, esse sonho que você tem, nunca deixe - o ir. Não importa o que aconteça! Proteja esse sonho, porque as pessoas vão dizer que você está errada em algum ponto de sua vida! As pessoas vão querer fazer você pensar que ele é loucura, mas se você quer mesmo realizá - lo, precisa ir até o fim. Precisa se levantar mesmo que seu corpo diga o contrário. Afinal, não existe caminho mais fácil, tô certo!
Todos olhavam para Naruto com admiração, inclusive Ayme.
_ Sim senhor! - A menina disse cheia de si.
_ Ótimo! - Naruto disse alegre.
Após algum tempo, Naruto se encontrava apenas com Ayme, Ino e Hinata no Ichiraku. Todos já haviam regressado aos seus respectivos lares.
_ Onde será que a Sakura se enfiou? - Naruto parecia nervoso.
_ Será que houve alguma emergência no hospital? - Hinata perguntou aflita.
_ Emergência ou não, Tsunade Sama e a testuda resolvem em cinco minutos. - Ino soava zangada.
_ Então, onde a Sakura chan se meteu? - Naruto tentava imaginar em vão.
_ Você pergunta como se eu soubesse. - Ino cruzou os braços indignada.
_ Já sei! - Naruto berrou. _ Vou mandar um clone das sombras ir atrás dela.
O clone de Naruto saiu rapidamente e vasculhou em cada canto da vila, começando pelo hospital. Quando menos esperou a encontrou ( no lago onde Sasuke treinava na infância) e ela não estava sozinha. Sasuke estava com ela. Ambos conversando sobre alguma coisa na qual parecia ser muito importante. Decidiu então, esperar que acabassem a conversa enquanto abria um largo sorriso.

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