Prólogo

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Olá, mãe

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Olá, mãe.
Olá, pai.

Vou começar essa carta, que numerei com o número zero, pedindo desculpas especialmente para vocês dois, pois sei que serão as pessoas a me encontrarem caída no chão do meu quarto.

Eu sinto muito.

Sei que devem estar confusos e perguntando onde foi que erraram, mas eu precisava fazer isso, não aguentava mais, eu juro.

Todavia a culpa não foi de vocês e nem de nenhum desses remetentes, por este motivo peço para que por favor, entreguem a todos.

As regras são as seguintes:

1. Deixei sete pacotes com quatro cartas cada e cada um deles tem um remetente.

2. As que ficaram avulsa são as número zero, que vocês estão lendo agora e a número vinte e nove, que peço para que todos se reúnam para lê-la quando terminarem as suas.

3. Cada pacote tem cartas numeradas de um a quatro e um mês tem esse número de semanas, logo, vocês terão que me prometer que lerão uma a cada sete dias.

4. Não violem, em hipótese alguma, a carta de outra pessoa.

Por favor, não me ignorem, eu planejei isso por muito tempo e cada uma delas tem um pedacinho de mim.

Prometo que o conteúdo que há nelas tem tudo do jeito que cada um merece saber, desde todos os meus motivos, até a minha meta principal que é ajudá-los a esquecer a dor que causei.

Minha intenção nunca foi magoar ninguém, por isso elas existem e embora eu queira muito que todos vocês sejam felizes, eu não podia continuar vivendo infeliz só por causa disso.

Não dava, não mais.

Me desculpem pelo egoísmo.

Com amor, Emma.

276 palavras.

Cartas para aqueles que deixei - #EscritoresDeOuroWhere stories live. Discover now