Uma nova chance (Concluído)

Capítulo 1

Gente, esse 3 anos depois é sobre o ocorrido que aconteceu com a Clara, até ela chegar aqui... Tem que ler para entender😴😴
Tem livro que começa com "anos antes"... É mesma coisa, a diferença é que não começa mostrando o que aconteceu.
💜💜💜

[

SEM REVISÃO]...

 **3 anos depois.**      

            Clara 
                   

- Alô!...Sim, sério?... Ela vai amar... Falo com ela sim... pode marcar pra amanhã mesmo... tá bom... outro.

- O que aconteceu Tony? Era quem?- Perguntei interessada.

- Não tem aquele casamento que eu trabalhei e a mãe da noiva me amou? Aquele que a prima do noivo fez um escândalo na festa.- Disse me fazendo recordar.

- Sim. Lembro.

- Então, a irmã dela trabalha fazendo faxina numa casa a algum tempo, dai ela disse que estão precisando de babá para uma criança de 1 ano, só tem que ter experiência e amar criança. Como eu "contei" por alto a sua história para a irmã dela no casamento...

- Espera... você o quê?- Disse assustada, porque o único que sabe de tudo que aconteceu comigo é o Tony e essa história me machuca muito e não quero que ninguém saiba, na verdade ele é meu único amigo, já que não saio muito.

- Calma, apenas disse que você mora comigo e que desde que sua mãe morreu você cuida da sua irmã menor. Daí disse que foi mandada embora do trabalho e está atrás de um, só isso... deixa eu terminar... Daí ela pensou logo em você.

- Não sei.

- Sabe sim, amanhã às 9:00 no Upper East Side. Só tem que fazer uma entrevista.

- Sério isso?

- Aaa, vai. Ele paga muito bem.

- Só vou aceitar ir lá, porque preciso do dinheiro.- Tony me abraçou tão forte que pensei que morreria sem ar...

Tomei banho, vesti uma jardineira de calça Jeans e um cropped branco e sai para buscar minha irmã na escola.

- Mãe.- Disse me dando um beijo.

- Oi meu amor. Está animada hein.

Quando eu fugi de casa por motivos que não ao caso agora, eu tinha 17 anos e a Becca tinha apenas 1 ano, então ela não lembra de nada. Daí ela começou a ver as amiguinhas dela falando mãe e começou a me chamar de mãe, no começo eu falava que eu não era a mãe dela e ela ficava muito triste, mas dai contei para minha terapeuta e ela achou melhor deixar ela me chamar como ela achar melhor, que ela é só uma criança.

- Podemos tomar um sorvete no parque?

- Becca, hoje não dá. Tenho que passar no mercado, mas prometo que compro chocolate para você.- Digo sabendo que ela não resiste a chocolate.

- Eba. Quero.

Fomos no mercado e depois direto para casa. Dei banho na Becca, jantamos, coloquei ela para dormir, assisti crepúsculo e acabei sendo dominada pelo cansaço.

- Meu amor, acorda. Vai chegar atrasada na entrevista.- Diz Tony me acordando.

Depois do que aconteceu comigo no passado, eu tomei trauma de homens, não costumo ter intimidade com eles e as vezes quando tenho muito contato com algum homem, me da ataque de pânico a minha terapeuta diz que eu só vou conseguir enfrentar meu medo quando eu colocar na minha cabeça que nem todos os homens são iguais. Quando cheguei aqui em New York, eu não tinha para onde ir e só tinha pouco dinheiro, mas o Tony me viu sozinha com uma criança de colo e quis me ajudar.