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Boa noite amoras minhas, quero agradecer a todas por estarem aqui numa fic que é bem "Cruel", mas o que aqui se faz aqui se paga! Esse é o ultimo capitulo do ano, amanhã saio de viagem e desejo desde já um bom natal e que o ano que entre seja de realizações para cada um de nós... Las queiro!!!!

Escrita com minha Raposinha... JulianaRamosAzevedo

OS DIAS SE FORAM...

Frederico e Cristina estavam completamente entregues a rotina que seguiam para que as coisas se ajustassem depois de tudo que tinha acontecido. Cristina precisou de tempo e medicamento para que as marcas em seu rosto e seu corpo deixassem de existir, mas ainda tinha sequelas no coração e ficava quase sempre tentando esquecer o que tinha vivido com Frederico, ela não estava feliz nunca tinha sido feliz com ele e agora tinha certeza de que nunca mais seria porque Frederico não ia perdoar aquela traição. Para ele ela ter fugido era total traição.

Frederico passou aqueles dias todos trabalhando e sendo o que era rude, cruel e sem pena de ninguém a sua volta. Em Cristina não mais encostou quase todas as noites chegava bêbado e cheirando a perfume barato, bateu e tirou a dignidade de pelo menos mais duas putas do bordel onde estava indo e foi expulso e proibido de voltar ali, ele não gostou nada de ser expulso do bordel e sentou tiro no estabelecimento deixando destruído toda a fachada.

Cristina estava nervosa, sabia que as coisas iam se complicar porque a Tia Judite, irmã da mãe de Frederico iria visitar a família e que passaria uns dias na casa deles. Quando tinham visita, Frederico se comportava como um louco, mas escondido, então, ela sabia que ele iria beija-la a força, obrigá-la a fazer coisas, tudo que ela não queria. Assim, ela sabia que em breve a tia chegaria e estava aflita, naquele momento tomava seu banho para almoçar com Frederico e terminou com os pensamentos embaralhados.

Frederico estava do lado de fora da casa negociando mais uma briga de galos e dessa vez sabia que ganharia, o galo era sisudo e bom de briga e ele estava apostando vinte mil reais nele.

− E eu quero uma mulher pra que eu possa comer a noite toda! − olhava o homem a sua frente. − Quero negra dessa vez pra que não haja marcas! − ele riu maldoso.

− Você vai ter, Rivero, se esse galego aí ganhar. − ele riu e olhou para ele. − Mas escuta, tá no cio? Com uma potranca como a sua quer uma outra por ai?

Frederico deu um soco na cara dele.

− Não te dou esse tipo de liberdade! Cai fora daqui que já falou de mais. − chutou terra nele.

O homem saiu furioso xingando meia dúzia de coisas contra ele, mas o que ficou Claro foi quando ele disse que Frederico ia perder o que tinha por que não sabia cuidar e sumiu entrando na caminhonete dele. Frederico pegou a arma pra sentar o tiro nele, mas a camionete saiu cantando pneu e ele riu.

− Essa cadela é minha e se alguém tiver a coragem de tirá-la de mim, primeiro vai conhecer o diabo! − falou sozinho e virou-se caminhando para dentro de casa.

Cristina estava penteando os cabelos na frente do espelho e passava creme em suas pernas, estava sem nenhuma marca, estava bem fisicamente, mas não sabia o que fazer para esquecer as imagens apanhando. Frederico já entrou no quarto com a camisa aberta estava calor e ele iria tomar um banho antes de almoçar com ela.

− Oi... − ele riu a olhando e tirou a camisa se aproximando. − Minha cadelinha vai me dar um beijo?

Ela sentiu o estômago doer e o olhou com calma.

− Sua tia chega hoje ou amanhã? − desviou do assunto porque estava certa de que eles iriam brigar e ela não tinha forças.

− Hoje a noite e quero você mansa ou já sabe. − segurou o membro mostrando como a castigaria.

CRUEL -  A # M # FWhere stories live. Discover now