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Escrita com minha Mimosa raposinha... JulianaRamosAzevedo

– Ele é irmão do seu marido.

Ela olhou a tia.

– Meu marido não tem irmão, tem?

– O irmão que até eu te disse, Cristina!

Ela olhou a tia de novo se lembrando.

– Você tem que cuidar dessa mão, vamos entrar porque você não deveria ter nadado com ela assim.

Olhou Heriberto.

– E você vai embora. Agora e não me faça perder a paciência com você!

– NÃO! EU QUERO VER ELE! – falou mais rude com ela. – Eu quero e vou ver porque tenho direito depois de todo esse tempo!

– Se você acha que assim vai conseguir alguma coisa,pois bem fique aí mais não se atreva a entrar porque de mal educado já me basta, Frederico.– Ela entrou puxando Cristina que ainda estava assombrada com a semelhança dos dois.

Ele colocou a mão no bolso e ficou olhando para ela sem saber como reagir. Cristina passou a mão nos cabelos e ficou olhando aquele homem que era a cópia exata do seu marido e quando entrou só disse isso.

– Ele é exatamente igual a ele!– Procurou o sofá e se sentou.

– Idênticos na aparência e completamente diferente na personalidade.– Judite pegou uma dose de conhaque e tomou e depois deu uma a Cristina para ver se ela queria.

– O o que se homem veio fazer aqui? Meu marido não gosta dele, ele nunca falou de ninguém da família dele. não gosta da família que tem!– Depois que ela falou isso, ela ficou com pena porque Judith era parte da família. – Me desculpe, tia mas eu estou falando a verdade ele nunca gostou de vocês. Acho que só gosta de você de mais ninguém!

Ela suspirou.

– Eu sei bem como meu filho é e não o culpo.Mas esse é o passado dele e acho que só ele pode te contar.– Tomou o copo que era para Cristina todo de uma vez.

– Ele nunca vai me contar... nunca! – ela suspirou. – Frederico não gosta de ser verdadeiro comigo, ele tem medo de se mostrar e menos para mim. – ela disse toda tensa e ainda com medo aquilo parecia novela.

– Meu filho não é todo cruel, ele sabe amar...– Falou com tristeza e suspirou.

Do lado de fora a camionete de Frederico foi estacionada e o ódio tomou conta de seu ser ao ver aquele paspalho todo de branco.

– A paz do senhor irmão.– Zombou da cara dele.– Se veio buscar a paz está no lugar errado!

Ficou olhando o irmão chegar. Frederico gargalhou maldoso.

– Aqui é o puro inferno!

– Tenho certeza que não a paz aqui, Frederico! Você nunca foi homem de paz você homem de guerra.

Estava com a roupa desgrenhada e a cara com sangue ainda.

– Mas você vai me ouvir!

Frederico riu ouvindo ele.

– Cala sua boca que no meu terreiro só a um galo que sou eu!– Falou apontando para si mesmo.– Sai das minhas terras ou vou te dar um tiro!

– Você continua o mesmo idiota de sempre com as mesmas frases imbecis e a mesma babaquice. A sua mulher acabou de chegar e minha tia também não quero que você passe vergonha na frente delas! Você realmente não mudou nada! Só não vê quem não quer que você continua o mesmo cara de sempre!

CRUEL -  A # M # FDonde viven las historias. Descúbrelo ahora