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Escrita com minha raposinha... JulianaRamosAzevedo


– Eu quero que você não me traía, quero que não me bata, que não me violente que não me deixe presa na sua casa como se fosse um bicho enjaulado quero ter espaço na sua vida como sua mulher!

– Eu estou tentando, mas se você quiser saber meu passado terei que te matar! – For firme. – Quer um presente teremos, mas não me peça um passado!

– Como assim matar, você está maluco? – Ela disse com coração disparado tremendo só de pensar no que ele tinha acabado de dizer, era muito grave.

– Cristina, esquece esse assunto pelo, amor de Deus! Vem aqui vamos fazer mais um sexo e esquecer cachoeira e tudo que disse. – Ela o olhou.

– Eu só quero dar uma volta! – ela disse carinhosa.

– Vai com minha mãe e uma das empregadas. – Suspirou se esticando mais na cama estava com preguiça.

Ela o olhou e deitou na cama se esticando com ele.

– Frederico, vamos viajar... Vamos conhecer algum lugar... – ela falava inocente querendo ter um casamento normal.

– Eu não posso agora... Quem sabe mais para frente! – Olhou ela.

– Dez anos e você nunca pode, nunca! – ela disse com dengo como se fosse uma criança mimada.

– Essa vida vai ser bem difícil. – Falou enjoando daquele papo. – Você é chata as vezes. – Suspirou.

Ela se sentiu ofendida e se sentou na cama.

– Você já terminou? Eu posso tomar meu banho?

– Por que está falando assim comigo? – Sentou na cama já se enraivando.

– Não tenho mais nada a dizer, eu sou chata! – ela disse magoada. – De repente as putas não são chatas só sua mulher! – ela disse sofrida e enciumada.

Frederico perdeu o tino e a puxou pelos cabelos e a fez deitar na cama e a segurou pelo pescoço.

– Pára, Frederico! – ela falou entre dentes, pois não conseguia falar.

– Não faça cena eu te dou mais do que precisa, eu vou ser bom mais não abusa. – Ele a soltou não segurou para machucar. Ela ficou nervosa e o olhou nos olhos chorando e com medo. – Não abusa, que vou te dar no seu tempo, não pensa que eu esqueci o porque de você está com essa mão machucada.

Ela se encolheu na cama e olhou com medo.

– Você prometeu que não ia mais me bater! – ela disse com medo dele e sentindo o coração partir. – Você disse que seria diferente.

– Eu não te bati! Só estou te mostrando que não gosto dessas palhaçadas!

– Eu não disse nada demais, Frederico, não disse. – ela falou suspirando e olhando para ele. – Você gosta de ser ruim, você gosta eu sei.

Ele se levantou para não fazer besteira. Naquele segundo ela o olhou e ali teve certeza, ele nunca mudaria, ela precisa preparar tudo para ir embora, ficou deitada acuada sem saber o que fazer. O telefone de Frederico tocou e ela atendeu depois esperou que ele voltasse para dizer o que era. Ele tomou banho e saiu minutos depois enrolado na toalha com uma na mão secando os cabelos e a olhou.

– Vai tomar seu banho.

– O senhor Castanho disse que você deve ligar para ele, ele ligou agora! – ela se levantou e olhou para ele dando o telefone.

CRUEL -  A # M # FDove le storie prendono vita. Scoprilo ora