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Escrita com minha cruel...JulianaRamosAzevedo

– Eu não a comi, mas pela cara de safada que ela tem deve levar umas horas pra sair saciada. – Falou verdadeiro com ela a segurando pelos braços. – Você precisou de uma hora e meia pra ficar assim toda ciumenta! – Chupou o pescoço dela.

Aí foi o momento da explosão dela, Cristina bateu nele com os braços tentando se soltar com ódio daquela declaração maldita que ele tinha feito, o empurrou porque não queria que ele tocasse nela de tanta raiva que estava sentindo.

– Seu maldito infeliz! – Frederico cansou daquele modo dela e sentou um tapa em sua cara, mas se arrependeu logo em seguida pela primeira vez se arrependeu de bater nela.

Cristina começou a chorar e tocou o local do rosto onde ele tinha batido e se sentiu tão ofendida com ele ter feito aquilo, sentiu todo seu corpo ficar completamente enrijecido e seus olhos estavam cheios de mágoa ele tinha batido nela de novo tinha batido sem pena. Chorou baixinho não falaria mais nada.

– Me desculpe! – Se afastou dela. – Eu não queria... – Ela continua chorando sem perdoar e sem comentar apenas tocando local onde tinha batido. – Você provocou me batendo, eu não queria... Eu queria só te acalmar.– Falou angustiado era a primeira vez que sentiu seu coração acelerar.

– Eu odeio você! – A voz dela saiu carregada do mais profundo ódio que ela sentiu de tudo que já tinha vivido com ele. – Eu odeio você!

– Isso eu sei... Me odeia!

Ela se soltou dele entrou para casa correndo, correu tanto que quase se machucou na hora que entrou. Frederico suspirou e voltou a seu carro saindo dali e voltando para a cidade não entraria em casa ou a espancaria se dissesse mais uma vez que o odiava, chegou muito rápido ao armazém e ali ficou bebendo. Com todo seu charme Estela parou ao lado dele.

– Oi, Frederico Rivero! Que tal esse pintão aí visitar a minha pererequinha aqui? – Ela falou sem vergonha alguma porque era uma ordinária e sempre atentava ele.

Ele a olhou.

– Sempre querendo dar essa b...ta pra mim, Estela, tomou banho pelo menos? Não pode ver um pinto que já quer se esfregar.

– Eu não quero qualquer pinto eu quero seu! O seu é uma delícia. O seu grande futuca até o final.

– Você é uma safada, mas eu não quero essa b...ta hoje não. – Tomou de seu copo.

Ela alisou os cabelos dele ficou olhando para ele com calma.

– Tá chateado com Cristina por isso não quer aceitar os meus carinhos? – Naquele mesmo momento Débora a prostituta com quem Frederico tinha dormido entrou e se esquivou para não falar com ele porque ela tinha muito medo dele.

–Estou sim... – Foi o único que respondeu e olhou Débora passear pelo local.

Ela comprou o que tinha que comprar e saiu apressada com medo que ele a chamasse. Frederico estava sem paciência para comer qualquer uma delas e apenas bebeu de seu copo, se fosse em outro dia pegaria pelo menos duas e comeria do modo como gostava, mas depois de ter Cristina ali em seus braços tão entregue ele não queria ninguém e foi pensando nisso que ele tomou o resto de seu copo e levantou saindo dali direto para seu carro e voltou pra casa. Quando entrou foi logo procurando por ela.

Cristina estava cavalgando. Naquele momento estava na grama, deitada, triste, chorando. Nem sabia o que dizer das coisas que se passavam em sua cabeça, ela só queria ser feliz e ir embora dali. Frederico tinha sido carinhoso e os dois tinham gozado, mas não apagava as coisas vividas estava com seus sentimentos confusos e não sabia muito bem como reagir aquelas coisas todas que estava sentindo.

CRUEL -  A # M # FDonde viven las historias. Descúbrelo ahora