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Escrita com minha Raposinha... JulianaRamosAzevedo

– Quem? Heriberto?– ela o olhou mostrando que sabia o nome do irmão dele.

Ele a olhou com ódio.

– Você encontrou com esse filho da puta? – se levantou.

Ela se encolheu na cama, não queria mentir, mas não ia dizer a verdade e apanhar...

– Não, Frederico, eu não encontrei!

Ele a olhou bem sério.

– Fala a verdade ou te quebro aqui e agora!– os olhos ficaram negros.

– Eu não encontrei com ninguém!– ela disse firme olhando para ele.– Ele é seu irmão, que mal ele me faria?

– Se eu não sei quem ele é imagina você não seja burra ou te sento o tapa! Se o vir passe longe porque ele não tem nem o bigode igual ao meu e se te ver perto dele não importa onde estiver vai apanhar porque eu ainda mando aqui!

Ela o olhou com medo e disse com os olhos cheios de lágrimas.

– Eu não tenho culpa, se ele chegar perto de mim, você vai me bater? É isso?

– Se ele chegar perto, você sai, se não quiser apanhar!– Falou bem sério com ela.– Eu estou falando sério porque se você se atrever a dizer oi a ele, eu te quebro. –E sem mais ele entrou no banheiro para tomar banho.

Tomou um banho praguejando todo mundo e logo saiu sabia que o maldito policial também estaria ali em sua fazendo para procurar a puta que ele tinha matado. Cristina virou na cama, estava na hora de ir embora, mas antes ela tinha coisa para fazer. Faria tudo que estivesse ao seu alcance.

Cristina saiu da cama tomou seu banho e logo depois desceu pronta para ir a cidade. Ele desceu logo depois dela e sentou para comer estava cheio de fome.

– Vamos, eu te levo na igreja.

Ela se sentou em silêncio e comeu também, mas não conseguia conversar.

– Não fica com essa cara não que já te comi pra está sem um sorriso na cara. – Ele comia tudo em apenas duas mordida.Ela suspirou e o olhou.

– Você vai mesmo me levar a cidade?– ela queria encontrar modos de preparar sua fuga, na hora certa iria embora dali, era uma certeza.

– Sim, não é isso que você quer?– Tomou seu café.– Não quer ir rezar?

– Sim, eu quero preciso me confessar.– ela disse com os olhos contendo as lágrimas.– Você sabe algo de meu pai, Frederico?

Ele a olhou.

– Aquele porco? Nunca mais vi!

Cristina abaixou a cabeça com tristeza, ele era mesmo um porco, estava cercada toda vida de homens abusivos toda a vida tinha sido maltratada.

– Você não precisa dele pra nada! Ou esta sentindo falta dele?

– Não, Frederico, eu apenas perguntei...– disse com calma comendo frutas, mas de repente enjoou e saiu da mesa correndo ao banheiro e vomitando.

Frederico nem ligou apenas continuou a comer até que ele voltasse. Comeu de tudo um pouco esperando por ela achava que era mais uma frescura dela.Cristina voltou branca, sentindo o coração acelerado e olhou para ele na sala.

– Eu acho que preciso ir a uma médico, não estou me sentindo bem.

Ele a olhou.

– O que foi agora?– Ele levantou e segurou ela pela cintura.

CRUEL -  A # M # FOnde histórias criam vida. Descubra agora