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A mulher estava na cama de seu filho totalmente encolhida por causa da temperatura baixa e pelo fato de vestir nada mais que um vestido. Jung Yeeun estava com medo de entrar em seu próprio quarto para pegar uma roupa mais confortável devido o acontecido do dia anterior. O barulho estalado feito pelo encontro de sua mão com a pele facial do pai de Hoseok ainda ecoava em sua mente de uma forma agonizante e reconfortante. Ela sabia o quê o homem era capaz de fazer, por isso o medo em demasia.

Não aguentando sentir seus dentes batendo e suas mãos tremendo, Yeeun levantou-se do móvel e seguiu em direção ao quarto enquanto pedia internamente a todos os deuses que o cara dentro do cômodo estivesse dormindo. Ao chegar no lugar, pôs-se a abrir a porta cuidadosa e calmamente tentando não produzir ruído algum, tendo sucesso em tal ato. Por fim, entrou e foi em direção ao guarda-roupas procurar por uma calça e sua blusa de lã especial.

- Você realmente achou que poderia escapar pelo quê fez? - ao ouvir a voz do homem, o corpo de Yeeun arrepiou-se em temor. Ela havia falhado miseravelmente. - Não vai falar nada, Yeeun? - perguntou aquele que antigamente era considerado seu esposo.

A mulher continuava sem mover um músculos em frente ao imenso espelho do guarda-roupas, se a luz do quarto estivesse acesa Yeeun poderia ver a própria expressão aterrorizada, mas nesse momento, em meio a escuridão, ela apenas sentia seu corpo reagir ao homem que se levantava da cama.

- Além de cuidar daquele louco, você quer protege-lo? - questionou referindo ao filho que tinha problemas, porém o quê aquele homem não compreendia era: o problema sempre seria ele. - Você não vai falar nada mesmo, Yeeun? - nesse instante, a mulher sentiu o homem atrás de si por alguns poucos passos.

Yeeun queria correr, ela desejava ter a mesma força do dia anterior, contudo seus pés estavam pregados ao chão e seu coração a ponto de sair pela boca. A mulher não conseguiria nem chegar a porta se quisesse, ele já estava colado em si. Ela sentia nojo dele, ela sentia pena de si mesma.

- Tem certeza que não irá responder, Jung? - o homem perguntou quando puxou agressivamente o cabelo da mulher obrigando-a deitar a cabeça em seu ombro.

A visão de Yeeun embaçada conseguia focalizar apenas o olhar de ódio do mais velho e o sorriso curvado maliciosamente em seus lábios. Seu couro cabeludo queimava enquanto o homem puxava com força seus fios. Os olhos marejavam-se ao saber o que aconteceria a seguir e ela se sentia impura, pois tinha que passar por isso sem reclamar ou seu filho que sofreria as consequências (ainda mais).

Logo, o homem a empurrou fortemente fazendo seu corpo ir de encontro ao espelho que havia em sua frente. Sem pestanejar, Yeeun fechou seus olhos e sentiu os poucos e grandes pedaços de vidro caindo ao seu lado. Sua cabeça doía e suas pernas estavam moles, ela queria correr dali, porém sua energia fora dissipada pelo sentimento de medo.

Em seguida, ele a puxou novamente do chão e apertou sua palma ao redor do pulso frágil de Yeeun, ela tinha certeza que ficaria marcado por uns bons dias. Sem titubear, o homem jogou a mais nova com rapidez em direção ao colchão fofo e totalmente fedido a bebida alcóolica. Ela poderia negar o medo que percorria em suas veias se seu querido bebê perguntasse, mas naquele momento Yeeun estava naquela situação porque queria o proteger, deveria ser forte e aguentar o que viria a seguir.

- Já que o gato comeu sua língua, vamos fazer essa boquinha provar do meu pau, Yeeun. - falou o mais velho rindo de sua piada interna enquanto retirava o cinto de sua calça. - Eu espero que esse gato tenha te ensinado que se morder, doerá mais em você, bebê. - relembrou-a de uma vez na qual ela havia trancado o maxilar ao redor do pênis do homem. Pobre Yeeun, demorou alguns dias para conseguir ao menos andar.

Então, o homem abaixou sua calça juntamente a sua cueca e tirou-as jogando em um canto qualquer do quarto. Puxou a mulher pelos braços e fez-a se sentar na cama. Logo, sentou-se em sua frente, com as pernas abertas e mandou-a chupar seu pênis - nojento, na visão da mulher -. Yeeun fez o que fora mandado e curvou-se sobre a cama, aproximando da intimidade de seu marido. Abriu a boca e o abocanhou fechando os olhos, ela não conseguia sequer se lembrar da última vez que realmente quis os toques daquele homem que julgava ser seu marido.

lil' doll♣ {m.yg + j.hs}Onde histórias criam vida. Descubra agora