Cap.7

19.2K 2K 701
                                    

Edward anuncia que precisa ir embora e eu o acompanho até a saída, me sentindo até bem triste por ele já precisar ir, ele se despede com um beijo na minha bochecha e um apertar de mãos com o Eduardo e então voltamos par dentro. Assim que o Edward vai embora eu dou logo o último beijo do dia, que é o beijo obrigatório da noite, em Eduardo e me vejo livre, então começo a fazer uma lista de coisas que é preciso comprar para o jantar de amanhã, depois me dirijo para a cama e deito dormindo quase imediatamente.

Sinto a cama quente ao meu lado e me sinto até bem confortável, até o idiota número um, ou seja, o Eduardo, soltar um peido bem ao meu lado me fazendo despertar de vez; me sento na cama com a raiva fervendo minha cabeça.

— Acorda seu porco. — lhe dou um tapa no braço, mas ele apenas se move levemente me ignorando por completo — ACORDA!

— Hum?! — ele dá um pulo e também se senta me olhando como se quisesse me matar, mas eu sinto o mesmo então continuo encarando — Você ficou maluco ou é só muito idiota mesmo?!

— O único idiota aqui é você! — lhe dou outro tapa, mais forte que o anterior — Você tem que parar de dar esses peidos logo de manhã, isso tá acabando comigo e meu olfato.

— Problema o seu! — ele torna a deitar cobrindo a cabeça com o lençol.

— Não esquece que você tem que me buscar na faculdade hoje. — ele grunhe com raiva.

— Tsk, Eu mereço...! — apenas levanto da cama e vou tomar um banho ignorando suas reclamações.

****

Saio de casa já com um sorriso no rosto, afinal o Edward já está me esperando do lado de fora. Entro no carro dele e meu sorriso se alarga; está mais do que claro que eu estou de quatro por ele, só não vê quem não quer. O que, de certa forma, mostra que eu ainda estou aberto para um novo amor.

— Porque você está tão pensativo? — “Stone Cold” toca enquanto conversamos.

— Nada demais... — ele ergue uma sobrancelha me arrancando um sorriso de canto — É só que eu amo essa música! Ela é tão triste que chega a ser epicamente linda... Ou talvez eu só compartilhe dessa dor.

— É, eu também​ acho, mas se tem uma música que me faz chorar de verdade, essa música é “Don't you remember” da Adele.

— Nem me fale. — rio, mas agora me sinto meio melancólico — Quando fui traído ouvi essa música milhões de vezes! — abaixo a cabeça olhando para minhas mãos, que estão pousadas encima das minhas pernas; ele sorri parecendo meio triste também e isso me deixa meio curioso pra saber o porquê de ele estar solteiro — Mudando de assunto, você vai ao jantar, não é?!

— Claro! Porque eu não iria?!

— Ufa, que bom, eu pensei que teria que aguentar o Eduardo e aquele “amigo” chato dele sozinho.

— Por falar em Eduardo... Posso te fazer uma pergunta​?!

— Pode, ué.

— Desculpa o descaramento, mas isso tá realmente me deixando curioso. — ele diz e morde o lábio antes de continuar, dessa vez, mais cauteloso — Então... hum, vocês transam?

— Não... Meu Deus, não! Ficou maluco?!

— Foi mal, é só que vocês são casados, então eu deduzi que...

— Qual a parte do “eu odeio ele”, que você não entendeu?

— Calma, não precisa se estressar, como eu disse, foi só uma dedução.

Casamento arranjado ( Em Revisão )Onde as histórias ganham vida. Descobre agora