Arrevoir, Paris

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Oi meus amores Abacaxis!
Como estão? Espero que bem!
Aqui vai mais um conto apaixonante para vocês 😍❤

"O medo por vezes nós impede de dar o próximo passo, sendo que esse seria o começo de uma grande mudança na nossa vida. "
-Katlin Caroline A.S

" Amar é sinônimo de viver a merce da reação do outro. Se você o faz feliz, se sente duplamente realizado. "
- Katlin Caroline A.S

" Um lugar romântico, uma música e o momento se torna eternizado. Apaixonar-se é ser todos os dias, vítima da saudade."
- Katlin Caroline A.S

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     Passeando pelas ruas de Paris, um jovem apaixonado caminhava em direção ao seu destino. Ele pretendia deixar uma recordação em especial naquela cidade tão marcante. Paris era muito diferente do que se vê em filmes e novelas. Um povo reservado, educado, porém distante. Ruas extensas, um Outono rigoroso e uma cultura encantadora. 

        Enquanto andava sem pressa, observava as pessoas. O habito engraçado de andar com uma baguete comprida de baixo do braço, uma boina na cabeça e um livro na mão. Os franceses apreciavam a cultura, a gastronomia, literatura e pintura. Via-se artistas talentosos que vendiam sua arte a troco de moedas, não tinham valor, mas ainda assim seus desenhos eram impressionantes. 

       Apesar do famoso Museu do Luvre, A igreja Notrêe Dame, a torre Eiffel e o Arco do triunfo, havia mais beleza nas pequenas histórias. Nos vendedores ambulantes de poesia, nos artistas de pintura, nos mímicos e claro, nos violo cenistas que davam show em troca de meros aplausos. Paris era muito mais do que uma cidade famosa, era a Paris dos apaixonados e daqueles que lutam pelo valor da arte. 

           Ian era um rapaz de bem com a vida. Ele gostava de viver em harmonia com todos ao seu redor, desde família, vizinhos e amigos. Estava em Paris de férias. Tinha vindo visitar os avós paternos de seu falecido pai. Ele morava no Brasil e tinha um antigo amor, daqueles que faziam o coração pulsar mais rápido, as pernas tremerem e a vida valer a pena. Contudo, ela era sua melhor amiga. O receio de Fiona não sentir o mesmo o deixava com medo de se declarar. Mas ali estava ele, prestes a cometer a maior loucura de sua vida. 

         Quando chegou a uma das centenas de pontes de Paris, ele andou por ela ficando em um local onde desse um angulo da torre Eiffel. Respirou fundo, fitando os poucos andantes que passavam por ele, evitando-lhe. Mesmo ele sendo um rapaz bem vestido, cheiroso e de família. Os franceses eram assim mesmo. 

     Tirou a mochila que levava nas costas e soltou o estojo instrumental que segurava na mão. Montou a pequena base para o computador, ligou o notebook e sincronizou a internet. Estava tão nervoso. Por um segundo quase esqueceu. Tirou de seu bolso um pequeno objeto. Guardou a chave de volta no bolso da calça após abrir o cadeado. Sentou no banquinho montável que trouxe na mochila e esperou que ela atendesse a ligação. Ainda bem que não estava chovendo, só estava frio. 

- Oi Fiona. - Disse ele sorrindo nervoso, mas feliz por ela ter atendido a liação. 

-Oi Ian, tudo bem? Como está a viagem? - Perguntou a garota do outro lado da câmera, ligada pela internet. 

- Está indo bem, mas seria melhor se você estivesse comigo. - Falou ele fazendo a garota corar.

- Eu adoraria... Ian, eu ia amar falar com você, mas agora está toda minha família aqui, fazendo churrasco de aniversário para meu irmão. Desculpe, tenho que ir. - Disse ela dando tchau, mas ele chamou por ela pedindo: 

Quatro EstaçõesWhere stories live. Discover now