👑 SᴡᴀɴQᴜᴇᴇɴ ✓ •M̶i̶s̶t̶a̶k̶e̶n̶ I̶d̶e̶n̶t̶i̶t̶y̶•

cap 9

Eu disse que voltava
Talvez hoje eu poste mais um...

Mary, Ruby e David correram em direção ao corpo de Emma estirado no chão.

Eles a levaram diretamente para a tenda, onde o Duque Michael já os esperava. O homem estava preocupado com a filha e naquele momento sua preocupação era maior que a fúria que sentia.

- Coloquem na cama – Mary falou ajudando os dois a deitá-la. Ruby, com um pouco de dificuldade, retirou o elmo de Emma. – Deus ela está sangrando muito – Mary falou nervosa. Eles começaram a retirar a armadura de Emma. – Preciso de água limpa, panos, agulha e linha. Ela também destroncou o braço – Depois que David trouxe tudo que Mary pediu. Ruby virou Emma de lado para que Mary pudesse cuidar do seu ferimento.

- Como ela ganhou esse ferimento? Parece ter sido feito por uma adaga – Michael perguntou ao ver o corte de aproximadamente sete centímetros nas costas de Emma.

- Uma vila estava sendo saqueada e Emma decidiu ajudá-los, um dos saqueadores a acertou por trás – Ruby respondeu com dificuldade por estar segurando Emma.

Mary tentava estancar o sangue antes de costurar, mas Emma sangrava muito. A loira de olhos verdes foi despertando por conta da dor insuportável que sentia. Ruby percebendo que Emma estava acordando e iria começar a se mexer, pois não tinha consciência de seu estado, a segurou mais forte. Michael resolveu ajudar Ruby, pois Emma estava se debatendo de tanta dor.

- Já vai passar Emma – Ruby tentava tranquilizá-la, mas sabia que era algo impossível. – Mary... – Ruby e Michael não conseguiam mais segurá-la sem machucar ainda mais ela.

- Estou terminando. – Mary pegou uma garrafa de álcool e despejou um pouco de vinho no ferimento de Emma, fazendo-a urrar de dor. – Emma beba isso – Ela levou leite de papoula a boca de Emma que mal tinha forças para beber. – Vocês vão ter que segurar ela novamente, preciso colocar o braço dela no lugar se não pode ser tarde demais e ela ficar aleijada. – Ruby e o Duque assentiram. – Um, dois, três.

Regina ouviu um grito alto de dor vir de dentro da tenda do Duque. Ela voltou a chorar, mas agora por causa da loira de olhos verdes. Ela segurava fortemente a mão de Tinker, que mesmo sabendo ser inútil tentava passar algum conforto. Antes de entrarem na tenda uma mulher de longos cabelos castanhos e olhos grandes verdes saiu, era Ruby. Suas mãos estavam sujas de sangue, o que deixou Regina ainda mais preocupada.

- Como ela está? – Regina perguntou preocupada.

- Você não se importa – Ruby cuspiu as palavras. Ela havia ouvido toda a conversa de Regina e Emma, assim como Tinker. Naquele momento ela não havia feito nada a pedido de Tinker, mas agora, após ver sua melhor amiga daquela forma, ela não conseguia se controlar. – É melhor ir embora, não a nada aqui para a senhorita.

- Eu preciso ver se ela está bem, deixe-me entrar – Regina pediu.

- Não – Ruby falou seca – Já não basta o estrago que fez.

-  Ruby... – Tinker tentou intervir.

-  O que Tinker? Estou apenas falando a verdade. – Ruby falou irritada por Tinker está do lado de Regina.

-  Deixe-me vê-la, por favor – Regina pediu num tom suplicante.

-  Não – Ruby continuava com o mesmo tom frio.

- Será por pouco tempo – Tinker tentou intervir.

- Eu já disse que não, você não vai vê-la. Emma está ferida – Ruby permaneceu na frente da porta, ela sabia que se saísse Regina entraria.

- É por isso que desejo vê como ela está – Regina tinha lagrima nos olhos, elas escorriam involuntariamente.

- Eu não disse fisicamente – As palavras de Ruby foram como tapas na face Regina. – Não há mais nada para você fazer aqui, você conseguiu quebrar seu coração e ainda fazer com que ela recebesse um golpe daqueles.