👑 SᴡᴀɴQᴜᴇᴇɴ ✓ •M̶i̶s̶t̶a̶k̶e̶n̶ I̶d̶e̶n̶t̶i̶t̶y̶•

Cap 27

- EMMA! – A loira estacou largando tudo no chão ao ver Zelena com os olhos vermelhos correndo em sua direção. Algo aconteceu com Regina, aquele pensamento não saia da cabeça de Emma – É Regina, ela.... o Conde De Locksley... – Zelena não conseguia terminar a frase, mas isso não impediu de Emma montar de qualquer jeito em seu cavalo e sair desesperada para onde Regina estava hospedada.

Emma ia o mais rápido possível com seu cavalo, nem se importava mais com a dor que estava sentindo. Desceu sem nem ao menos esperá-lo parar. Entrou de supetão na hospedaria e subiu as escadas correndo, mesmo com os gritos dos funcionários. Henry estava saindo do quarto de Regina exatamente na hora que Emma entrou o homem estava vermelho de raiva e avançou em Emma a segurando pela camisa.

- Como pode fazer isso? – ele a imprensou na parede.

- Onde ela está? – Emma o empurrou com força. Entrou no quarto correndo dando de cara com Regina deitada e sua mãe acariciando seus cabelos. – Regina... amor o que houve? – Emma correu para cama e Henry entrou no quarto enfurecido também. Regina tinha o corpo marcado, pareciam dedos, um pequeno corte na têmpora e olhos distantes.

- Tire ela daqui Henry – Cora gritou. A mulher havia envenenado a cabeça do marido, dizendo que Emma havia chegado cheirando a bebida e invadiu o quarto da mais nova.

Emma sabia o que havia acontecido, sua mãe ficava assim depois que seu pai abusava dela. Sentiu as mãos de Henry a agarrando e a jogando para fora do quarto.

- Eu confiei em você! – ele gritou raivoso – Você disse que tomaria conta dela.

- Do que está falando? – Mal pode revidar porque um chute acertou-lhe em cheio.

- Você abusou dela! – ele gritou.

- O que... – ela virou para Cora que olhava para os dois.

- Pai, não... – Zelena finalmente havia conseguido chegar, se colocou na frente de Emma e Henry – Não foi a Emma, a mamãe mentiu – Henry estava perdido, confuso – Ela aproveitou que eu saí para chamar Emma, para te envenenar contra ela. – A loira cuspiu o pouco de sangue que se acumulou em sua boca. – Quem fez isso... – Zelena soluçava – Foi o Conde De Locksley – Emma levantou do chão e desceu correndo as escadas. Montou em seu cavalo e mesmo que sua espada não estivesse em seu cavalo ela iria matá-lo com as próprias mãos.

Ao chegar onde o homem estava hospedado a notícia fora que ela havia partido havia um tempo. Emma sabia que ele ainda estaria na estrada, mas por sorte conhecia atalhos. Ela sem pensar duas vezes partiu a encontro do homem. Ela queria vingança de todas as formas, o ódio que sentia de seu pai e de Robin estava tomando conta do seu ser. Ela nem se sentia mais Emma Swan, mas outra pessoa renascida para se vingar, ela não pensava mais em nada, nem se poderia morrer ou se morreria de tanto sangrar, por conta daquele corte em sua barriga.

Seu cavalo corria como o vento, até que de longe avistou três homens, bateu mais forte com suas botas no cavalo e ele relinchou, mas fez com que ele corresse ainda mais rápido. Quando o Conde viu a Duquesa, não acreditou que aquilo estava acontecendo, mas Emma saltou de seu cavalou caindo por cima dele.

- COMO PODE.... – Deu um soco no rosto do homem – COMO PODE FAZER ISSO COM ELA SEU DESGRAÇADO – ela apertou o pescoço do homem, ele nem tinha como reagir, a queda do cavalo o deixou atordoado. Emma logo sentiu dois braços a puxando.

- Conde De Locksley, você está bem? – O homem ficou na frente de Emma. Ela andou rápido até seu cavalo que havia parado e puxou sua espada.

- Sua desgraçada eu vou acabar com você! – ele gritou. Emma girou a espada nas mãos.

- Seu maldito estuprador – Emma esbravejou – Eu vou matar você e livrar seu pai desse homem desonrado que você é.

- Ahhh – ele gritou avançando em Emma com sua espada. Os dois homens não sabiam o que fazer, se defendiam seu Conde ou se assistiam ao duelo. Golpes de espadas para os dois lados, Emma estava com um corte na bochecha e na coxa, o homem sorria debochado. – Você não é tão boa assim – o homem girava a espada nas mãos. – Sabia que Regina te chamou enquanto eu a fudia fortemente. – Emma avançou no homem com tanta raiva, que acabou ficando vulnerável e um golpe atingiu suas costas, fazendo outro corte. Ela encostou a mão na árvore e ainda estava de costas para o homem. Foi então que a imagem de Regina deitada naquela cama, toda machucada veio ao seu pensamento, uma forte vontade de chorar tomou conta da Duquesa, mas ela não faria isso, não agora. Ela virou-se de frente para o homem e respirou fundo.

- Três golpes De Locksley – Emma falou andando rápido em direção ao homem, ele soltou uma alta gargalhada. Emma esperou ele ficar com a guarda levantada para poder avançar. Um golpe por cima, mas ele defendeu, o golpe estava mais firme e os olhos da loira estavam focados, outro por baixo, Emma conseguiu acertar a perna dele, o homem caiu, a loira levantou a espada, aquele era o terceiro e último golpe.

- NÃ... – Ele não terminou a frase, porque a lamina afiada e fria da espada de Emma acertou seu pescoço, separando sua cabeça do corpo. Ela caiu ao lado do corpo, de joelhos, chorando, não pela morte do homem, mas por tudo que passou durante o dia. Depois de um breve tempo ali chorando, ela se levantou e andou até seu cavalo. Os homens não se atreveram nem a tentar impedi-la de ir embora. O Conde sempre fora reconhecido por sua grande habilidade com a espada, se ela o venceu acabaria com eles facilmente.

Emma voltou para a cidade e atraia olhares pelos seus cortes e o sangue. Ela encontrou sua mãe na carroça com sua irmã mais nova.

- Emma, por Deus o que houve? – Clara correu em direção a filha.

- Mãe... – Emma desabou nos braços da mãe, mas sabia que não tinha muito tempo, Michael logo acordaria e iria atrás delas. – Você precisa ir – falou chorosa.

- Filha... – Clara também falou da mesma forma – Taylor venha se despedir de sua irmã – A mais nova correu até a irmã e hesitou em lhe abraçar, mas Emma a abraçou.

- Eu não poderei ir com vocês, mas prometo que assim que possível eu irei visitar vocês. – Emma estava se mantendo firme.

A Duquesa não quis prolongar aquela despedida, até porque ela não sabia como estava se mantendo em pé. Caminhou, ou melhor, cambaleou até a hospedaria de Regina. Ela podia ouvir os gritos entre Henry e Cora, no andar de cima, com dificuldade chegou ao quarto de Regina e abriu a porta. Regina estava virada para parede. Ela não quis deitar na cama da mais jovem, então sentou-se numa cadeira que havia ali. Ficou olhando para a sua amada deitada, se seu corpo não mexe-se levemente, diria que ela não tinha vida.

Regina ouviu a movimentação no quarto e pensou ser a mãe, mas o cheiro forte de sangue e o choro histérico a fizeram levantar a cabeça. Quando deu de cara com Emma ensanguentada e cheia de cortes e hematomas pelo corpo.

- Emma – Regina tinha uma voz fraca e com o pouco de força que restava. – O que houve com você? – Ela tentou arrastar Emma para a cama, mas a loira era pesada. Com muita dificuldade Regina conseguiu colocar Emma na cama. – Amor, o que houve com você? – Regina chorava.

- Eu o matei – a voz de Emma saiu fraca e baixa – Eu matei o Conde De Locksley.