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JK Johnson

Levei valentina que por incrível que pareça estava calma mais calma que a irmã. Chegando ao castelo a levei para o calabouço deixando ela presa com todas aquelas pessoas. Mas um pouco antes disso quando passávamos perto do calabouço não tão perto assim, ela avistou JP que quando a viu correu imediatamente para seus braços.

- por que você está prendendo ela? - Perguntava ele furioso a olhar para mim e para ela ao mesmo tempo.

- ela foi acusada de praticar bruxaria.

- o quê? Como assim?

- isso mesmo que você ouviu temos até testemunhas. - Ele me olhava sério enquanto estava abraçado a ela.

- e verdade valentina? - Ele perguntou, mas ela não respondeu ficando em silêncio de cabeça baixa. Assim sendo  eu disse que a levassem e ele a soltou ficando sem resposta. Ela preferiu omitir do que contar a verdade.

...

- como pode? Sabes que amo essa mulher mais que tudo! - Disse furioso quando já estávamos no salão do castelo.

- meu irmão se acalme! Eu não tive escolha.

- sempre temos uma escolha! Só você que parece não entender, não consegue superar o que aconteceu não é mesmo?

- cala-te, não precisa ficar toda hora a lembrar-me disso.

- mas é bom você soltar ela, ou... - Ele parou repentinamente.

- ou o que JP? - Ele me olhou nervoso.

- a sua audiência está próxima não é?

- sim porquê?

- porque se você não a soltar eu vou depor contra você. - Afirmou convicto o que dizia.

- você não faria isso comigo? - Ele não seria louco. Meu próprio irmão não faria isso comigo.

- você fez pior não só com ela, mas com todos que estão lá também ou você acha que eles não tem família, filhos? - Nossa aquilo me doeu tanto mas me mantive firme enquanto ele saía da sala cuspindo fogo.

Seria horrível ver meu próprio irmão depor contra mim, mas não vou soltar ela só porque ele quer a isso não.

Valentina

Nunca pensei que isso me aconteceria mas lá estava eu com um monte de gente desconhecida, que de certo sofreram o mesmo que eu. Naquele lugar cheio de celas iluminadas apenas por tochas e lampiões, gente que eu nunca vi na vida. Me veio um sentimento de sei lá, ter feito alguma coisa errada. Será que alguém tinha mesmo me visto lá na floresta ou era blefe dele para me jogar aqui assim sem mais nem menos. Mas a verdade é que tenho poucos amigos e alguns não são tão amigos assim.

Estou meio perdida em meus pensamentos quando escuto uma voz me chamar, era JP. Eu me continha nunca fui de fazer escândalos e bancar a desesperada isso era típico de Emma ou de mamãe.

- então valentina o que JK disse é verdade? - Perguntou JP.

- sim. Mais ou menos, ele tem testemunhas não é?

- não sei direito. Mas você está bem meu amor?

- estou aqui em uma situação pouco improvável, mas totalmente possível, mas estou bem sim.

- vou dar um jeito de te tirar daqui! - Ele me beijou pelo espaço entre as grades da cela.

- que jeito? Fugir só tem esse jeito. - Digo meio sem pensar, mas vi que ele tinha gostado da ideia.

- pode ser que de certo! No dia da audiência, ainda vou pensar como vai ser. - Nossa ele era um príncipe mesmo deve ser por isso que o amo tanto.

Conversamos por mais algum tempo quando um dos guardas o levou embora pois não poderia ficar alí por muito tempo. Chorei  ao ver ele ir mas me contive.

Uma das pessoas que estavam presas comigo veio até mim e me abraçou, não esperava por isso mas aceitei o abraço.

Um rapaz bonito de olhos claros tatuagem no braço e na mão uma estrela, cabelos pretos, pele branca. Ele se afastou do abraçar e começou uma conversa meio melosa.

- não se preocupe linda jovem vais ficar tudo bem!

Como iria ficar tudo bem comigo presa alí e todos também? Seu sentimento positivo era algo que já deveria ter perdido diante de tais condições.

- pode ser que sim! Mas a quanto tempo você está aqui mesmo?

- uns 2 anos! Fui preso nas mesmas circunstâncias que você praticando magia é claro.

- nossa 2 anos é muito tempo. - E ele ainda tem esse jeito meigo de tratar as pessoas e essa esperança inabalável.

- ah! Me desculpe nem me apresentei sou Steven.

- prazer Steven.  Sou valentina. - A gente se abraçou mais uma vez com algumas outras pessoas  nos olhando o que me deixava meio desconcertada.

- não fica com medo. Eles são meios desconfiados assim mesmo com o tempo você se acostuma. - Rimos da cara um do outro. Steven era meio sério mas bem divertido menos mal pelo menos teria com quem conversar.

E quem disse que eu pretendia passar muito tempo aqui?

Não mesmo.

Emma

Aconteceu tudo tão rápido que nem me deu tempo para agir, mas logo pensei foi o Gregory quem entregou a minha irmã.

Mas porque? Que motivo o levaria a fazer isso?

Era isso o que eu queria saber.

Fui até a casa dele e quando eu ia bater a porta é aberta por o cretino do Gregory com um sorriso no rosto ao me ver. Como ele pode ser tão falso depois de tudo que fez?

- que surpresa ver você aqui! - Fez uma cara não muito convincente, mas respirei fundo e...

- não se faça de sonso! Sabe muito bem porque estou aqui. - Me posicionei firme a sua frente.

- não estou te entendendo Emma!
- Fingiu confusão.

- vou ser direta valentina foi presa e você é o culpado por isso.

- o que estas a dizer?

- pode parar de fingir JK me disse que foi você que contou para ele que viu ela na floresta.

- então ele lembrou de mim.

- eu sabia foi você mesmo! Mas porque? Para que envolver a minha irmã nisso? - Fiquei brava quase a ponto de o bater mas ele não me deixou fazer isso  se esquivando da minha mão.

- tudo bem, eu digo não precisa me bater. – Respirou fundo e voltou a dizer:

- fiquei com raiva de você por não me querer mais, você preferiu aquele louco.

- então foi por isso! Mas eu gostava e muito de você.

- só que não correspondia ao meu amor então decidi fazer essa loucura, a princípio eu só vi ela quieta na floresta mas depois vi o fogo em suas mãos aí pensei muito sobre o assunto lembrei do que aconteceu com a gente aquele cara seria seu amor mas também seria a sua ruína.

- ah! Não sei nem o que dizer você é louco Gregory. Fez tudo isso só para me atingir.

- pensando por esse lado... – Ficou  pensativo.

- mas eu fiz por você. - Disse tentando me beijar eu empurrei para longe de mim. Nada justifica o que ele fez.

Continua...

A feiticeiraWhere stories live. Discover now