Capítulo 2 - For all the love we've made

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... just one thing stays the same...



Depois de trinta dias e quatro quilos a menos, meu pai resolveu me tirar do castigo. Começou deixando que eu fizesse meus trabalhos do colégio no computador, até que liberou de vez a internet.

Eram milhares de e-mails de Zac, Tay e Isaac.

"Minha linda,

Meus dias têm sido sem cor desde que você me disse aquilo. Não é aceitável pra mim uma vida sem você... Como posso ser eu sem ter vc comigo?

Por favor me mande notícias suas... Por aqui estamos lutando para gravar as demos.

O álbum deve se chamar Underneath...

Waking up this morning thinking this can't be real

But they say there's nothing love can't heal..."


"Pequena, td bem?

Estamos na maior correria. Queria sua ajuda com uma questão, vc sabe, Marit...

Me responda quando puder, ok?

Escrevemos uma música pra vc, chama Smile...

Sentimos sua falta...

Com amor, Peey... "


" Hey little, e aí?

Preciso da sua ajuda e é com o Zac. Ele está mal, vc sabe.

Nat acha que vc deveria falar com ele de vez e se for o caso, terminar.

Já eu, sei que ele não vai aceitar... mas pequena, ele está sofrendo.

Sei que também está, pq conheço seu coração... Mas peço que conversem...

Não quero perder vc, minha irmãzinha mala! Nat não entende, mas eu sei... sei o que está pensando e olha, o fazer seguir em frente não vai mudar o que passou!

Nunca vamos deixa-la...

Amor,

Tay"

A cada e-mail eu morria mais... Respondi alguns para Tay e Ike... Mas para Zac eu não tinha palavras...

Eu sentia sua presença, podia ouvir suas gargalhadas e sentir seu cheiro quando fechava os olhos.

Tínhamos uma ligação inexplicável. E tudo se foi. Eu sabia, era hora de deixa-lo ir, de permitir que ele vivesse a vida lá enquanto eu sobrevivia no Brasil.

Coloquei na minha cabeça o objetivo de ir morar nos EUA na maioridade. Sim, ainda faltavam mais de três anos, mas eu ia focar em ficar no Brasil, estudar, me desenvolver e conseguir guardar dinheiro para ir assim que fosse emancipada. Ninguém me deteria...

E só assim, quando nossos olhos se encontrassem novamente, haveria uma esperança para o nosso amor. Mas e a amizade? Como eu faria com toda a confiança? Me sentia relapsa abandonando meus amigos... Seria possível conviver em amizade sem misturar todo meu sentimento por Zac? Só o tempo diria...

Certo dia, recebi uma ligação no meio da noite:

- Hey, Ann? É vc?

- O-oi ... Zac?

- Olha... eu não aguento mais! Por que não me responde? Eu vou voar até aí e vou olhar nos teus olhos e fazer com que me diga frente a frente que não me quer mais...

Viagem à Oklahoma III - We'll be friends, now and forever!Where stories live. Discover now