18. Ah! Como eu quero você!

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GENTE ME PERDOA!

Eu terminei o último capítulo colocando expectativa em vocês pra esse, dizendo que queria muito mostrar e demorei um mês pra trazer. Mea culpa. Mas, como vocês vão perceber, eu precisava estar beeeem no clima pra fazer o capítulo. Enfim, espero que a demora seja compensada pelos 5k de... é, enfim, espero que gostem.

Algumas partes eu comentei com os links para as inspirações das cenas.
Abra por sua conta em risco. rs

 rs

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Namorados. A palavra girava na mente de Naruto enquanto ele beijava Sasuke com ardor. Sua mão direita puxava os fios da nuca do moreno, impedindo que ele se afastasse mais do que os milímetros necessários para que recuperassem o ar antes de reiniciar o ósculo. Sua mão esquerda encontrou apoio na perna de Sasuke e quanto mais quentes os dois iam ficando pelo beijo, mais Naruto apertava a carne sob seus dedos. A posição era incômoda, estavam tortos em seus respectivos bancos no carro. Naruto dobrou a perna e a colocou por cima do câmbio de marchas. Não ficou confortável. Mas cumpriu o objetivo de chegar mais perto de Sasuke, que também se arrastou mais para perto, puxando Naruto pela camisa.

Estavam famintos para sentir um ao outro. Naruto pela insegurança que tinha sentido ao ver Sasuke tão perto de outro cara. Sasuke pela avalanche que foi ver Naruto o querendo tanto, depois de tanto tempo sonhando que isso se tornasse realidade. A mão esquerda de Sasuke entrou pela camisa de Naruto e as unhas encontraram as costas do loiro no mesmo instante em que ele lhe mordia o lábio inferior. E eles precisavam chegar mais perto. Sasuke levantou um pouco o corpo do banco, se inclinando mais na direção de Naruto e o loiro aproveitou para escorregar a mão que segurava a coxa até a bunda do outro. O aperto fez Sasuke gemer e Naruto sorrir enquanto lhe lambia a concha da orelha. Mais perto. Sasuke se moveu para apoiar o joelho no banco, de modo que Naruto tivesse acesso à seu corpo e no meio do movimento bateu a cabeça no teto do carro. Não se importou. Voltou a arranhar as costas de Naruto, obrigando-o a engolir a risada que daria ao beijá-lo com fome.

Naruto correspondeu e continuava a apertar o corpo de Sasuke, fazendo força para puxá-lo mais para si, querendo pôr o moreno em seu colo. Antes que eles conseguissem processar os movimentos que seriam necessários para que isso desse certo, um grupo de pessoas saiu do restaurante em que eles haviam jantado e se aproximou do estacionamento, as risadas altas chamando a atenção dos dois para situação em que estavam: se agarrando dentro do carro, no estacionamento de um restaurante lotado, no início de uma noite de sexta-feira. Os vidros sequer eram escuros. Sasuke arregalou os olhos e Naruto começou a gargalhar enquanto os dois se recompunham, voltando cada um para o seu assento. Sasuke, enfim, pescou a chave em seu bolso e entregou para Naruto, a face afogueada, os cabelos bagunçados, um sorriso de canto nos lábios úmidos pelo beijo e a ereção apertando a calça:

— Vamos pra casa, Dobe. Rápido.

Não precisou falar duas vezes. Naruto arrumou a posição no banco, ajeitou a calça e deu a partida. Sasuke ligou o rádio assim que saíram do estacionamento. Não tinham sequer dobrado a esquina quando Naruto sentiu a mão dele em sua coxa. O moreno olhava pela janela e cantarolava a música que vinha do aparelho e seus dedos se moviam na perna de Naruto lentamente, quase distraídos. A excitação que tinha começado a se acalmar voltou a correr pelo corpo de Naruto e ele suspirou, se obrigando a manter o foco na estrada. Andaram por alguns minutos nas ruas de Oto e quando pararam num sinal vermelho, Naruto olhou para Sasuke. A mão dele ia cada vez mais para dentro da coxa do loiro e o bastardo tinha um sorriso pequeno nos lábios, mas continuava a olhar para outra direção. Quando os dedos se aproximaram perigosamente da virilha de Naruto, o loiro alertou...

Nada é por acasoWhere stories live. Discover now