× XVII ×

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Louis pensava em como aquilo era incrível!

- O Zii esta de volta? Sério? – O ômega saltou na cama.

- Sim!

Zayn era o melhor amigo de Louis, um ômega tímido e cheio de paixão no coração, um pouco mais velho que eles.

Zayn tinha ido estudar em um colégio interno a um ano atrás, mas pelo que se deu para entender, o moreno não tinha gostado muito de ficar em uma escola 24 horas por dia, 7 dias por semana, e muitos dias em um mês, Niall contou com detalhes tudo que se havia passado com Malik, desde a sua inesperada ida ao colégio interno de Nova York, até a sua inesperada e repentina volta.

Segundo Niall, o garoto estava exatamente do jeito que tinha ido, meigo com seus lindos óculos retangulares, com aquele corpinho escultural e minúsculo, com o mesmo jeito fofo e tímido de ser. Um perfeito ômega para os padrões da sociedade, pequeno, corpo curvilíneo, voz afinada, cheiro doce sem ser enjoativo. Zayn era e ainda é um ser muito belo para se admirar.

Os dois ainda ficaram conversando por um longo tempo até que Niall viu que a hora de ir para casa estava chegando, ele não queria se despedir do seu amigo, não queria ir embora logo depois daquele tão belo reencontro, ele queria ficar mais um pouco ao lado do Tommo, queria ficar só mais um pouquinho... Nem que fosse por um minuto a mais; porém, o carro que o levaria para casa já estava do lado de fora da mansão de Harry, apenas o esperando para escoltá-lo até a sua residência.

- Lou, você vai voltar para a escola? – Perguntou Niall.

- Sim, eu volto na segunda, não se preocupe. – Sorriu Tomlinson.

- Amanhã você irá comigo fazer o exame, não é?

- Claro, eu e Harry estaremos lá. Vamos dar forças aos nossos amigos. – Sorriu largamente.

- Fazia tempo que eu não te via sorrir assim... Um sorriso de verdade. – Niall comentou.

Sim, Louis já havia reparado, depois que Styles entrou na sua vida o desejo de morrer havia se dissipado.

- Sim, eu realmente estou feliz agora. Eu não preciso mais contar quantos comprimidos faltam para a cartela de remédio acabar. Parece que tudo de ruim que acontecia comigo só estava naquela casa. Naquele homem.

- Lou, – Niall o abraçou. – Charlotte deve estar feliz.

- Claro... – Louis parou. – Mês que vem é o aniversário de três anos da morte dela. Eu nem me lembrava. – Confessou o castanho. – Foi tanta coisa que aconteceu que eu nem mesmo me lembrava do aniversário de morte dela.

- Vamos ao túmulo dela. Tenho certeza que tudo estará bem, lá do céu, ela deve estar muito orgulhosa de você. – O loiro abraçou o amigo. – Não se esqueça, tudo pelo o que passamos juntos, não foi em vão. A morte dela, não foi em vão.

- Uhm... Nada foi perdido.

Half a Heart • ABO [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora