suddenly » l.s

» you make me strong «

A semana estava muito intensa para Louis e Harry na Styles Industries, eles reincidiram contrato com uma das maiores transportadoras do país e agora precisavam urgentemente de outra, trabalhavam como loucos e a tensão afetava tanto o alfa quanto o ômega.

Falando nisso, ele tinha acabado de completar 30 semanas, ou seja, 7 meses e meio. E toda essa tensão não era bom para Louis e nem para Haylie.

— Amor, vou pedir ao Paul te levar pra casa. — Harry declarou, depois de fitar o relógio em seu pulso.

Já passava das 19h da noite, Louis passou o dia andando pra cima e pra baixo atrás de documentos, mal tinha parado pra almoçar. A barriga estava cada vez maior e como o alfa zeloso e preocupado que Harry era, decidiu que o menor deveria ir pra casa descansar.

— Mas babe, ainda tem tanta coisa pra assinar e organizar... Se eu ficar aqui e te ajudar podemos sair mais rápido. — Louis retrucou.

— Sweetie, Haylie está pesando e acabando com as suas costas... — o alfa suspirou, fitando Louis do sofá, que estava rodeado de papéis e pastas — Sem contar o cansaço evidente no seu rostinho lindo, por favor, vá pra casa, uh?

O ômega apenas suspirou e concordou, Harry avisou o motorista e levou Louis até o elevador – depois de pegar suas coisas –, deu um beijinho de despedida no seu pequeno e prometeu que logo iria pra casa também.

— Obrigado por me trazer, Paul. — Louis agradeceu, assim que o alfa parou o carro na frente da casa — E tenha uma boa noite.

— De nada, Sr. Tomlinson — o alfa mais velho sorriu carinhoso, ele gostava do pequenino — Não quer ajuda para entrar na casa?

— Não precisa, Paul. — Louis sorriu, as mãozinhas apoiadas na barriga e sua bolsa estava no ombro esquerdo — Lá vem a Sra. Johnson — falou, após avistar a governanta que vinha ao seu encontro.

— Boa noite, Paul e menino Louis — a mulher os saudou — O Sr. Styles ligou avisando que você chegaria primeiro, então me pediu para te ajudar. — ela explicou.

— Esse alfa não existe. — o menor riu.

— Ele só está preocupado com você, Sr. Tomlinson. — Paul interviu na defesa do seu patrão.

— É verdade. — Dolores concordou — E Paul, você não quer jantar?

— Vou aceitar. — aceitou o convite.

Eles entraram na casa, Louis estava cansado e com uma dor de cabeça bem chata que o perturbava fazia horas, ele não disse a Harry – porque conhecia o alfa preocupado que tinha namorado – e agora a dor estava mais intensa.

— Dolores, arrume a mesa pra mim e pro Paul, yeh? — o ômega pediu — Vou tomar um banho rápido e já venho acompanhá-lo.

Ele subiu as escadas devagar, depois de arrulhar palavras fofas e carinhosas para Pandora que veio receber seu dono assim que o viu passar pela porta. A cadela acompanhou o menor até o o quarto e ficou esperando-o sair do banho. Louis não demorou muito debaixo do chuveiro, vestiu um pijama confortável e saiu do closet, um pouco tonto. Pandora ficou mais atenta, encarando seu dono, cachorros sabem de tudo, é verdade.

A dor que Louis sentiu foi tanta que ele só teve tempo de apoiar as costas na parede e cair sentado no chão, desmaiando em seguida. Pandora começou a latir desesperada, aproximando-se do seu humano, cheirando-o e latindo feito louca.

Do andar debaixo, Paul e Dolores arrumavam a mesa da sala de jantar quando ouviram os latidos de Pandora.

— O que deu nessa menina? — a mulher reclamou — Ela não é de latir dessa forma.