Prólogo

6.8K 361 84
                                    

***Maurício Montenegro ***

*** Mauricio Montenegro***

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

*** Mauricio Montenegro***

4 anos atrás

Depois de um dia exaustivo de trabalho, sair do escritório e ir para o bar mais próximo já não é uma opção, e sim, uma obrigação. Para piorar o dia, meu pai ainda decidiu me incomodar, Augusto Montenegro e suas ameaças para me deserdar e passar tudo para o meu primo Gael, claro, isso se eu não assumir a empresa dele e cumprir todas as suas exigências. Mas eu nunca me importei com o grupo Montenegro, gerenciar os lucros dos hotéis, restaurantes e construtoras nunca foi minha intenção de assumir essa responsabilidade. Gosto de me dedicar exclusivamente à advocacia.

Saio da minha sala com objetivo de ir ao bar com os outros advogados, entrego os documentos para minha assistente Samanta anexar aos dados de um processo que eu estou trabalhando e aviso que estou indo embora. Durante o caminho para o bar penso em ligar para a Gabriela, ela sabe um ótimo jeito de me fazer relaxar e o melhor de tudo que não há cobranças, ciúme, só existe sexo e uma boa amizade entre nós. Chego em menos de quinze minutos no bar e decido não ligar para a Gabriela, por enquanto. O local é um ponto de referência para quem trabalhar nas proximidades e pessoal do escritório sempre escolhe aqui para o happy hour.

Sem dúvida hoje é o dia para ter vindo a esse lugar, o lugar está cheio de pessoas que assim como eu queriam esquecer o dia infernal que teve. Ao caminhar para mesa onde estão alguns dos meus colegas de trabalho, vejo uma loira de olhos azuis me encarando, mudo de direção e sigo para o balcão do bar, local onde ela está, aparentemente sozinha. Quando me aproximo ela passa a me ignorar colocando sua atenção em uma estante de bebidas que fica atrás do balcão, o bartender aproxima e aproveito para fazer o meu pedido devolvendo a indiferença para a loira ao lado, sinto que estou sendo observado, recebo o pedido e bebo o meu Whisky, coloco meu copo no balcão e segundos tenho atenção dela toda para mim.

— Bebida forte para um segunda-feira. — Seu rosto inclinado na minha direção me deixa ainda mais fascinado por ela ao ver como bonita é. Mas não quero conversar, quero mais que isso com ela.

— Talvez, sou Maurício e quem é a dona desses belos olhos azuis? — Sorrio sedutoramente para ela.

— Meu nome é Clara. — Sorrir e cruza as pernas me dando a visão de como são belas.

Próximo a Clara, percebo como sua beleza se destaca das outras mulheres que estão aqui no bar, com cabelo de cor clara, com os fios passando um pouco dos ombros, olhos azuis, sua imagem tentar passar um ar de inocência, mas no fundo ela e eu sabemos que isso é só fachada, essa mulher está bem longe de ser inocente e de maneira sedutora, provocante a vejo sugando o canudo da bebida dela sem tirar os seus olhos do meu, deixando-me instigado. Nem cogito em ligar para a Gabriela mais. Hoje quem eu quero do meu lado vai ser a Clara.

— Você está sozinha, Clara? — Pergunto só para confirmar minha suspeita.

— Sim e você também, certo? — Confirmo balançando minha cabeça. — Com o que você trabalha Maurício?

Destinada Ao Amor Livro - Livro Completo Na AmazonOnde as histórias ganham vida. Descobre agora