16. Bomba Atómica

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A 6 de agosto de 1945, foi lançada a primeira bomba atómica que o mundo conheceu, sobre uma cidade chamada Hiroxima, no Japão. 60 mil pessoas morreram instantaneamente, quando a bomba caiu. Ao todo, infelizmente, mais de 200 mil pessoas perderam as suas vidas nos ataques que levaram à rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial.

A bomba devastou tudo o que tinha vida e que não tinha. Caiu sem avisar ninguém, destruiu famílias inteiras e deixou uma marca na história do mundo. 11 homens americanos sobrevoaram Hiroxima e lançaram a bomba atómica que matou tudo e todos. Em 2014, o último piloto que ia abordo do avião que transportava a bomba atómica morreu de causas naturais, contudo, ele disse nunca se ter arrependido do que fez, que foi necessário para colocar fim a 2ª Guerra Mundial.

Hiroxima nunca mais foi a mesma, mas a Guerra terminou, e alguns países poderão respirar de alivio quando a guerra terminou finalmente.

Há quem diga que se não fosse a bomba atómica, devastando todos que viviam em Hiroxima, que a guerra não tinha terminado e que as vidas dessas pessoas foram o pagamento do fim da guerra.

Mas será que era necessário, tantas mortes? Será que era necessário haver uma bomba que destruísse tudo?

Passaram-se 73 anos, e embora já não lancem bombas atómicas que acabem com tudo, o ser humano conseguiu criar um novo estilo de bomba atómica, esta é mais silenciosa, mais calma e mais destruidora. Nós não a vemos, mas ela atua rápido, quando damos por ela, ela já conseguiu destruir tudo e todos que estavam à sua volta, sem ninguém dar por ela. São as piores bombas que alguma vez foram criadas.

*Flashback – 3 Anos Antes*

- Férias de Verão de 2015, Asheville, Carolina do Norte, EUA –

Bia – Ei! Alisson espera por mim!

A Alisson corria à minha frente segurando um lenço branco na mão que voava enquanto corria, eu tentava a alcançar.

Ali – Vá-la Jennifer, tens que começar a correr mais depressa.

Bia – Pará de me chamar Jennifer! Tu sabes que eu não sou igual a ela.

Ela parou e virou-se para trás e ficou olhando para mim.

Ali – Tu és uma Jennifer, todas somos, mas tu és um pouco pior!

Bia – A Jennifer, atrai os rapazes para depois os comer, o que tem isso a ver comigo?

Ali – Numa versão realista, tu atrais os rapazes e depois dispensa-os.

Bia – Isso é mentira!

Ali – A sério? Então e o Elijah? O pobre coitado ajudava-te em tudo e depois quando te convidou para saírem, disseste que ele não fazia o teu tipo.

Bia – Ele interpretou, uma amizade como algo mais que não era, eu tive que lhe dizer a verdade.

Ali – E o Marcel? Um gato que estava maluco por ti e que disseste que ele não te interessava.

Bia – Ele só queria curtir.

Ali – Ele disse-te isso?

Bia – Não! Mas é obvio que era isso que ele queria.

Ali – Até admitires que iludes os rapazes que estão loucamente apaixonados por ti, continuarás a ser uma Jennifer.

Bia – Se me continuares a chamar Jennifer eu juro-te que te empurro dessa ravina a baixo.

Manual de Sobrevivência à Adolescência - CompletoWhere stories live. Discover now