A 6 de agosto de 1945, foi lançada a primeira bomba atómica que o mundo conheceu, sobre uma cidade chamada Hiroxima, no Japão. 60 mil pessoas morreram instantaneamente, quando a bomba caiu. Ao todo, infelizmente, mais de 200 mil pessoas perderam as suas vidas nos ataques que levaram à rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial.
A bomba devastou tudo o que tinha vida e que não tinha. Caiu sem avisar ninguém, destruiu famílias inteiras e deixou uma marca na história do mundo. 11 homens americanos sobrevoaram Hiroxima e lançaram a bomba atómica que matou tudo e todos. Em 2014, o último piloto que ia abordo do avião que transportava a bomba atómica morreu de causas naturais, contudo, ele disse nunca se ter arrependido do que fez, que foi necessário para colocar fim a 2ª Guerra Mundial.
Hiroxima nunca mais foi a mesma, mas a Guerra terminou, e alguns países poderão respirar de alivio quando a guerra terminou finalmente.
Há quem diga que se não fosse a bomba atómica, devastando todos que viviam em Hiroxima, que a guerra não tinha terminado e que as vidas dessas pessoas foram o pagamento do fim da guerra.
Mas será que era necessário, tantas mortes? Será que era necessário haver uma bomba que destruísse tudo?
Passaram-se 73 anos, e embora já não lancem bombas atómicas que acabem com tudo, o ser humano conseguiu criar um novo estilo de bomba atómica, esta é mais silenciosa, mais calma e mais destruidora. Nós não a vemos, mas ela atua rápido, quando damos por ela, ela já conseguiu destruir tudo e todos que estavam à sua volta, sem ninguém dar por ela. São as piores bombas que alguma vez foram criadas.
*Flashback – 3 Anos Antes*
- Férias de Verão de 2015, Asheville, Carolina do Norte, EUA –
Bia – Ei! Alisson espera por mim!
A Alisson corria à minha frente segurando um lenço branco na mão que voava enquanto corria, eu tentava a alcançar.
Ali – Vá-la Jennifer, tens que começar a correr mais depressa.
Bia – Pará de me chamar Jennifer! Tu sabes que eu não sou igual a ela.
Ela parou e virou-se para trás e ficou olhando para mim.
Ali – Tu és uma Jennifer, todas somos, mas tu és um pouco pior!
Bia – A Jennifer, atrai os rapazes para depois os comer, o que tem isso a ver comigo?
Ali – Numa versão realista, tu atrais os rapazes e depois dispensa-os.
Bia – Isso é mentira!
Ali – A sério? Então e o Elijah? O pobre coitado ajudava-te em tudo e depois quando te convidou para saírem, disseste que ele não fazia o teu tipo.
Bia – Ele interpretou, uma amizade como algo mais que não era, eu tive que lhe dizer a verdade.
Ali – E o Marcel? Um gato que estava maluco por ti e que disseste que ele não te interessava.
Bia – Ele só queria curtir.
Ali – Ele disse-te isso?
Bia – Não! Mas é obvio que era isso que ele queria.
Ali – Até admitires que iludes os rapazes que estão loucamente apaixonados por ti, continuarás a ser uma Jennifer.
Bia – Se me continuares a chamar Jennifer eu juro-te que te empurro dessa ravina a baixo.
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Manual de Sobrevivência à Adolescência - Completo
Teen Fiction"Dizem que a adolescência é uma das partes mais bonitas das nossas vidas... esqueçam tudo isso pois para mim está sendo uma verdadeira porcaria... ou estava até que uma alminha se lembra de mudar de escola e consequentemente me conheceu. Chamo-me Be...