55. Último Adeus!

31 3 0
                                    

*1 Mês Depois*

Existem muitas coisas que ficaram por explicar depois da morte da Benedita.

Depois de voltamos para casa a Benedita voltou a uma clínica para fazer um tratamento intensivo contra o cancro, o tratamento apenas serviu para a aguentar por cerca de um mês.

Ela nunca soube que a Luna havia morrido, pois quando ela caiu pelo penhasco os paramédicos disseram que ela ainda podia estar viva. Contar-lhe que ela estava morta só a iria fazer sentir-se ainda pior, nenhum de nós queria algo assim.

Infelizmente a Karol também morreu, ela não aguentou a bala e acabou por morrer a caminho do hospital.

O Dylan conseguiu sobreviver e passou o último mês inteiro com a Benedita na clínica, eu também lá estive, foi um mês cheio de emoções, mas conseguimos nos despedir.

Agora estamos em frente ao tribunal para mais uma audiência sobre tudo o que aconteceu durante o ano. Nós acabamos por ser apresentados a um Juiz quando voltamos para Santa Mónica e o mesmo considerou-nos culpados e não vítimas, então tivemos que vir a julgamento. A pedido de nós todos a Benedita foi dada como vítima e inocentada de todos os crimes.

Juliana – Aqui vamos nós mais uma vez.

Andrew – Isto nunca mais acaba.

Olhei para a Betty e para o Andrew.

Bia – Como vai a procura por casa?

Betty – Vai maravilhosa, encontramos uma casa perfeita em Portland e mal posso esperar para me mudar para lá.

Andrew – Nos mudarmos para lá.

Rimo-nos.

Bia – Portland é maravilhoso, e tenho a certeza que a amiga da minha mãe irá adorar ter-vos a trabalhar para a sua loja.

Betty – Pelo menos isso, já que fomos impedidos de ir para a Universidade que ao menos possamos trabalhar.

Ela falou num tom de voz triste.

Mariah – Eu ainda não acredito que a mãe da Karol teve coragem de escrever uma carta a todas as universidades do país a contar o que aconteceu e acusar-nos de matar a Karol.

Ruy – A Karol teve que sair a alguém.

Foi isso mesmo que leram, a mãe da Karol havia escrito uma carta a cada universidade do país a dizer que nós eramos assassinos e que não devíamos nunca de ser aceites nas suas universidades. Infelizmente ela conseguiu o que queria, pois, a todas as universidades que nos candidatamos todas nos recusaram.

Martin – Só espero que esta seja a última vez que temos que por os pés neste tribunal.

Bia – Aquele Juiz não vos é familiar?

Juliana – Também me pareceu.

Andrew – Familiar ou não ele está a tramar-nos bem.

Mariah – E de quem foi a ideia maravilhosa de juntar o caso da Alisson com o nosso?

Ela disse em tom sério.

Ali – Foi a decisão do advogado.

E Alisson acabava de chegar com o Will.

Mariah – Pois, mas são casos completamente diferentes e aos olhos dos Júris são a mesma coisa.

Will – Por quanto mais tempo vocês irão continuar a culpar a Alisson pelo o que aconteceu.

Martin – Até a Kelly, o Julian, o Brad, o Patrick, a Lexis, o Jacob e a Jéssica voltarem.

Manual de Sobrevivência à Adolescência - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora