~7 -Corredores, ligações e boas vindas ~

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Apresento-lhes o meu, o seu, o nosso Nicolas!!
(foto acima).
Achar um rapaz que representasse o Nic foi difícil, já que na minha mente ele é uma mistura de Alex Pettyfer, Henry Cavill e Cole Spouse (rsrs).
Se não gostaram do cabelo fiquem apenas com o rosto, se não curtiram nada imaginem o que acharem melhor.
(Boa leitura! :)

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Para os alunos que não podiam arcar com os custos de um apartamento ou casa fora da universidade a diretoria oferecia duas formas de moradia gratuita dentro do campus. A primeira delas eram os dormitórios, rigidamente divididos, havia um bloco de alojamentos para o público feminino e outro para o masculino. Eu não sabia exatamente quantos eram disponibilizados, mas não eram muitos, pois a maioria dos alunos tinham condições financeiras suficientes para curstear moradias fora da FaMn. Sendo assim, a prioridade estava com os alunos de outros estados e não tão ricos, como eu.

A outra forma de conseguir um abrigo para se proteger da chuva eram as fraternidades, haviam quatro casas pelo que havia pesquisado, uma apenas com integrantes mulheres, uma mista, e duas masculinas, eu ainda pensava se me increveria ou não em alguma, mas veria isso depois.

Empurro a minha pesada mala até a secretaria geral da Universidade em busca das informações que eu precisava; tinha solicitado por um dormitório quando fiz minha inscrição, o que para minha sorte havia dado certo; agora eu só precisava saber onde exatamente ficava o meu quarto, afinal, aquele lugar parecia ser um labirinto de tão grande, do jeito que era péssima com localização espacial eu me perderia fácil. Entro na secretaria e depois de alguns minutos saio de lá com um mapa em mãos, o número do meu quarto e as chaves.

O problema agora era entender o mapa.

Eu havia perguntado mais de uma vez a secretária como chegar ao meu destino, mas depois de três explicações repetidas e detalhadas lentamente pela moça que foi tremendamente paciente, eu ainda tinha minhas dúvidas se conseguiria achar o lugar ainda hoje. Meu voo havia chegado as 16hs30min, mas com toda essa busca já se passou um bom tempo e eu ainda estou perambulando pelos corredores vazios.

Porque eu tinha que trazer tantos livros?

Carregar a minha mala para cima e para baixo já estava cobrando o preço alto do cansaço, minhas pernas doem, meus braços e minhas costas também. Eu ando pelos corredores do campus e enfim avisto dois prédios um de frente ao outro, deviam ser os blocos correspondentes aos quartos. Apressada continuo puxando a mala até lá, já em frente ao prédio leio em um aviso a indicação de qual deles era o feminino e entro no elevador, meu quarto era o de número 23, então eu procuraria do segundo andar em diante.

Saio do elevandor e sigo até o final do corredor, não haviam muito alunos por ali, era o que eu havia notado desde que entrei no campus, os poucos que já haviam chegado aparentemente conversavam em grupos nas áreas da cantina ou estavam em seus quartos organizando os pertences. Chego a última porta do corredor e com tristeza vejo que termina em 16. Eu teria que voltar e subir mais um andar...

Que máximo!

Depois de tantas escadas e corredores eu estou exausta e a ponto de desistir ali mesmo no meio de portas e mais portas que não eram a minha, olho ao redor e analiso o mapa outra vez, aquele parecia ser o corredor certo. Sim! Em algum lugar por ali estaria o meu quarto.

O número da porta parece cintilar diante dos meus olhos, assim que paro em frente a ela, o número 23 se tornou o meu número favorito oficialmente!

Deus é bom...

Já com os últimos centímetros do meu estoque de esperança intacta eu encontro a porta certa, posiciono a chave e giro.

Meu romance imperfeito Where stories live. Discover now