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Aquela mulher lhe era muito suspeita. Ela usava a identificação de outra pessoa e tinha o corpo coberto de sangue. Ela te soltou sem fazer perguntas sobre quem era ou porque estava ali. Achou melhor não ir com ela.

- Desculpe-me, mas eu tenho algo para fazer - disse para ela, saindo para o corredor e tomando a esquerda, evitando ao máximo falar com a moça.

- Se eu fosse você não iria por aí - falou a mulher - ele tomou esse caminho...

Quando você observou o chão, pegadas de sangue estavam marcadas no porcelanato branco. As pegadas seguiam em direção à recepção.

- Quem é ele?

- Eu não sei.... - ela suspirou - Ele está perseguindo e matando a todos nós...

- Onde estão os outros? Por quê não fogem ou pedem ajuda? - ela começou a chorar.

- Não sabíamos o que estava acontecendo.... Quando vimos... - ela soluçou - Já era tarde demais....

Cerrou o punho com força, preocupado com Elena. Precisava encontrá-la.

- Obrigado pelo aviso e tenha cuidado - disse para mulher antes de dar as costas para ela e seguir pelo corredor com as pegadas.

 Alicia não disse nada. Ela tomou a direção contrária e lhe deixou sozinho. Sua preocupação com Elena só aumentava, mas você tentava se manter concentrado. Um assassino estava por ali e qualquer erro poderia colocar em risco a vida de ambos. As luzes de emergência no teto estavam fracas, então decidiu tomar cuidado para não fazer barulho e não tropeçar em nenhum dos corpos que jaziam no chão. Após alguns minutos caminhando, você chegou no hall da recepção. O cadáver do segurança estava caído em frente à porta de entrada. As pegadas cruzavam a sala e sumiam no corredor à frente. Checando se não havia ninguém por perto, você caminhou até o balcão da recepção. A funcionária recepcionista estava debruçada sobre a mesa.

- Olá...- sussurrou, tocando-lhe os ombros, mas ela não respondeu. Você a puxou pelos ombros e o corpo da mulher desabou no chão. Olhou assustado para os lados e então encarou-a novamente. A imagem lhe fizera dar um passo para trás, assustado. Os dois olhos da mulher estavam perfurados. Você levou a mão na boca, tentando controlar uma ânsia de vômito. Não estava acostumado a esse tipo de imagem. Depois de respirar fundo por alguns segundos, você caminhou até o telefone. Sem sinal. Outro relâmpago cortou o céu lá fora. A tempestade fazia as árvores quase envergar pelo vento forte. Avistou seu carro pela grande janela de vidro da frente. Havia uma estação policial a menos de 7 quilômetros dali. Você poderia se arriscar e ir até lá pedir ajuda. Porém estava preocupado com Elena. Ela, no entanto, era muito esperta e inteligente para encontrar um esconderijo.

O que fazer? Ir procurar Elena (Vá para 65) ou ir procurar ajuda (Vá para 41)?


Projeto AmnésiaWhere stories live. Discover now