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Você abriu a porta com cuidado e iluminou o corredor. Andou com cuidado até o corredor principal e acabou se deparando com aquela criatura novamente. Assim que te viu, a coisa urrou e avançou em sua direção. Correu o máximo que pôde em direção à ala oeste. A aberração te perseguia a todo embalo. Você cruzou a recepção e seguiu pelo corredor com as escadas para o primeiro andar. Pelo o que tinha visto, ele era maior e mais lento que você. Talvez pudesse ganhar alguma distância nas escadas e se esconder em algumas das sala lá em cima. Você espiou por cima dos ombros a criatura ao seu encalço. Se tropeçasse, seria o seu fim. Aumentou a velocidade quando avistou as escadas e as subiu. Assim como previra, a coisa não conseguia subir as escadas tão bem como você. Acelerou ainda mais o passo, tomando cuidado para não cair nos degraus e entrou na primeira porta aberta que viu. Fechou-a silenciosamente e se escondeu embaixo da cama de um dos internos. No mesmo instante todas as luzes de emergência apagaram e o hospital se perdeu na penumbra. Você tampou a boca, na tentativa de abafar sua respiração pesada, e fechou fortemente os olhos, torcendo para que ele não te encontrasse. Instantes depois você pôde ouvir seus passos pesados e sua respiração asmática. Ele caminhava lentamente pelo corredor. Parecia que sabia que estava ali e que fazia isso para aterrorizar. Para o seu alívio, ele passou direto pela sala em que estava, até que já não podia mais ouvir seus passos. Respirou, finalmente, aliviado, porém esperou mais algum tempo antes de sair caso ele voltasse.

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Não podiam se responsabilizar pelo garoto. Elena poderia estar em perigo e uma criança poderia atrasar-lhes. Virou-se para Alicia, a fim de dizê-la para ignorarem o menino, quando a criança repentinamente começou a gargalhar. Você se entreolharam, sem entender o que acontecia. Por entre risos, a criança correu em direção à capela.

- Mas o qu-

O menino enfiou-se porta adentro e largou-a aberta. Se entreolharam novamente e seguiram cautelosos até lá. Você aproximou-se da porta e tentou ouvir algo. Percebeu que havia uma conversa abafada. Enfiou a cabeça pela porta que estava aberta e avistou uma mulher que aparentava orar ajoelhada no altar. Ela tinha as mesmas vestes dos internos. Olhou em volta a procura do menino, mas não o viu em parte alguma. Você entrou devagar e Alicia foi logo atrás de você, fechando a porta em seguida. Caminharam devagar por entre os grandes bancos de madeira com os olhos na mulher. A voz dela era mais nítida agora. Ela recitava uma oração religiosa incessantemente. A devota tinha as mãos juntas em prece e os olhos fixos na imensa cruz pendurada na parede. Você se aproximou e colocou a mão nos ombros dela, mas ela o ignorou. Continuava a repetir suas preces.

Projeto AmnésiaWhere stories live. Discover now