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Reuniu toda a sua força e chutou mais uma vez. Novamente, nada acontece com a porta.

O que fará? Insistir mais uma vez (Vá para 31) , chutar ao lado da fechadura (Vá para 101) ou chutar na fechadura (Vá para 80)?


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- ALLAN! - gritou você, mas não adiantava. 

Ele não te ouvia. Sentiu a criatura fechar a enorme mão em seu pescoço. Você se rebateu na cadeira, inutilmente. Ele fechou com força os dedos ao redor de sua garganta. Você pôde sentir a sua traqueia sendo comprimida. Continuou se debatendo, desesperado por ar, mas nada o impedia. Você fitou aquele rosto horrendo tomado por angústia. Fora a última coisa que vira antes de sentir os fortes dedos da besta perfurarem sua carne e esmagar-lhe o pescoço.

Desculpe, mas você não conseguiu escapar. Investigue mais o local e descubra uma maneira de sair vivo dessa!


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Você balançou a cabeça, afastando seus pensamentos. Precisavam seguir em frente. Elena poderia estar em perigo. Sem olhar para o garoto, você andou até os box do banheiro. Arrancando um olhar indignado de Alicia. Com um olhar de pesar para o garoto, ela te seguiu. Apressado, você subiu na privada, removeu a grade e se impulsionou em direção ao estreito canal. Alicia entrou logo em seguida. No mesmo instante ouviram o grito do garoto e a pesada respiração de seu perseguidor. Fechou os olhos com força, controlando o choro, e seguiu em frente o mais rápido que pôde na tentativa de não ouvir mais. Inutilmente, é claro. Você foi capaz de ouvir os gemidos engasgados da criança que ecoavam pelo duto até o menino encontrar o silêncio da morte. Alicia chorava, culpada. Você tentou ignorar, porém estava atormentado o suficiente para não conseguir fazer isso. Seguiu pelo estreito caminho, com a consciência mais pesada do que nunca, e se deparou com uma ramificação dupla.

- Esquerda... - disse ela antes que pudesse perguntar qualquer coisa.

Você seguiu na direção que ela indicara, envergonhado. A voz dela havia se tornado extremamente fria.

(Vá para 84).


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Você correu até o pequeno armário e o abriu, se espremendo para entrar nele. Desligou sua lanterna e tentou dobrar sua perna de forma que coubesse ali dentro, mas o armário parecia ser menor do que imaginava. Reunindo força, forçando sua perna para dentro e fechou a porta no instante em que seu perseguidor entrou na sala. Tentou acalmar sua respiração, para que ele não te ouvisse. Por pouco fora pego. Ouviu passos pesados andarem pela sala e então um enorme silêncio tomou conta de tudo. Um estrondo violento lhe assustou. Ele arrebentava fortemente a porta do grande armário. O ouviu grunhir contrariado e a voltar a andar pela sala. Ele contornou a mesa e parou logo em frente ao armário em que estava. Você segurou sua respiração. Não queria ser descoberto. Seu inimigo voltou a andar novamente e parou no meio da sala. Ali manteve-se por alguns segundos antes que pudesse ouvi-lo sair pela porta e seguir pelo corredor.

Projeto AmnésiaWhere stories live. Discover now