11 - Reconciliação

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Aqui o primeiro capítulo de hoje!

Fiquei surpresa com a rapidez de vocês! Obrigado pelo carinho... E já estou pensando no próximo desafio....

Beijos e até mais tarde!

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Depois que me despedi de minhas primas e de Carmen, fui até o carro que aluguei para chegar na casa delas. Eleazar e todo o seu cavalheirismo me acompanhou enquanto eu jogava a mala pequena no banco de trás. Aproveitando esse último momento com ele, indaguei-o sobre uma questão que me deixara inquieta ontem a noite.

-Quando fui à Volterra, houve um detalhe que considerei um tanto... Estranho. Aro pediu para ter acesso a minha mente e eu fiquei com medo de que ele visse alguns amigos meus, então escondi todas as memórias que envolviam esses amigos e Aro não conseguiu vê-los. Seria essa uma parte do meu dom?

Seus olhos brilhou por um segundo e ele sorriu como uma criança travessa.

-Seu estava ativo? - assenti dizendo que sim. - Na verdade Agnes, acredito que seu dom se sobrepos ao dele. Ou simplesmente anulou o dele. O que Aro falou?

-Achou curioso e disse que minha mente era falhada para ele.

-Você é a primeira pessoa que conheço que esconde algo de Aro.

-A minha cunhada também. Nem Edward, nem eu e muito menos Aro conseguimos ler a mente dela. Nem Jane a atingiu.

-Vejam só... Pretendem transforma-la?

-Sim, logo após a nossa formatura.

-Estou curioso para saber se isso se tornará um dom quando ela se transformar em uma de nós.

-De qualquer forma, não posso garantir nada em relação a isso... Mas o convite está de pé. Passe um tempo conosco e descubra sobre ela se terá um dom ou não.

-Oh sim, ligarei para Carlisle e combinaremos uma data.

-Esperarei por vocês em minha casa.

-Obrigado querida. - ele tocou meu ombro amigavelmente. - Agora sabemos da nova nuance de seu poder... Você pode esconder qualquer coisa dos Volturi. - o sorriso de Eleazar tinha um toque macabro.

Ele estava certo. Aro não tinha conhecimento sobre os lobisomens por que eu não deixei ele saber através de minha mente e nem através da mente de Alice. E eu nem havia percebido que fizera isso... Talvez o medo de morrer e em seguida o alívio por poder sair daquele lugar ocuparam tanto espaço em mim que não consegui pensar em mais nada.

Sorri para Eleazar e entrei no carro.

-Mande lembraças à sua familia e principalmente à seu pai...

Meu pai... Era a única pessoa que eu queria ver nesse momento. Suspirei e engatei a marcha ré.

(...)

Encarei a xícara cheia com leite misturado com café preto. Teria que arrumar uma maneira para jogar isso fora sem que magoasse o coração de Charlie. Ele havia se esmerado para me servir e seria injusto declinar sem poder lhe explicar o real motivo.

Notei uma leve empolgação em sua voz e prestei atenção ao que falava, durante a minha visita não havia escutado nada de sua tagarelice.

-O que disse, Charlie? - perguntei depois de pigarrear e dar uma leve mexida na xícara.

-Pelo visto estou falando demais, não é? - ele puxou a cadeira que estava de frente para mim e se sentou.

-Imagine! Perdoe-me por minha indiscrição, estava com meus pensamentos longe. - sorri pedindo desculpas.

Impasse - Livro IV (COMPLETO)Where stories live. Discover now