"Seu destino"

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"Primeiro dia"

— Hadrian, esses são seus companheiros de quarto. O de cabelos parecendo um ninho é James Potter, o de gravata desleixada é Sirius Black, o mais baixo é Peter Pettigrew. Eu diria para você tomar cuidado com Sirius e James, eles são os maiores brincalhões da escola.

O prefeito da Grifinória, Remus Lupin, disse para o mais novo aluno Hadrian Moore. Remus apontou para cada uma das pessoas mencionadas com um sorriso gentil. Hadrian apertou a mão de cada um com sorriso de lado. James fez uma careta para a frase "cabelos parecendo um ninho" mas passou a mão por ele. Sirius soltou uma ligeira gargalhada e Peter tentou esconde-las enquanto Hadrian bufava. Logo os Marotos convidaram Moore para sentar com ele e iniciaram uma conversa.

— Prazer em conhecê-los. Eu terei cuidado, mas posso falar para eles tomarem cuidado também, eu sou vingativo e meu pai foi o maior brincalhão da época dele — Hadrian disse se sentando. Sirius e James se animaram.

— Realmente? Você pode nos ajudar com brincadeiras! — James falou com brilho nos olhos.

— Eu posso — Hadrian disse cautelosamente quando os quatro Marotos viraram o olhar esperançoso para ele —, mas apenas se vocês não fizerem nada comigo nem com Isabela.

— Não iremos fazer — disse Remus. — juramos pela amizade dos Marotos — Peter, Sirius e James deram um aceno de acordo.

Depois disso, eles falaram sobre várias outras coisas, até James perguntar e o humor de Hadrian cair.

— Então, Hadrian, por que você veio para Hogwarts apenas nesse ano? — James fez a pergunta que todos queriam saber. Os quatro olharam para Hadrian e ficaram surpresos pelo olhar sombrio que o garoto adotou. "O que aconteceu?", todos pensaram.

— Eu já vinha para Hogwarts desde que minha antiga escola foi atacada — o tom dele era suave quando começou a falar, mas o olhar permaneceu. Eles se inclinaram para ouvir, já que ele estava falando baixo. — Mas apenas fortaleceu quando eu e Isabela fomos sequestrados e os pais de Bela foram mortos enquanto éramos levados.

Eles não esperavam algo assim. Uma brincadeira, pais querendo ele se mudar... mas não ataque e sequestro... não morte. E de repente, a bengala fazia sentido. Hadrian olhou para eles e viu que James tinha os olhos arregalados, Sirius a boca aberta, Remus a respiração instável e Peter um olhar chocado. Hadrian continuou, sabendo que fariam perguntas:

— Eu sou órfão, morava com meus tios até eu finalmente conseguir sair. Ficamos em cativeiro por longo tempo. E quando conseguimos escapar, uma semana atrás, não tinha quem mandar carta para Dumbledore, avisando do nosso retorno. Não tínhamos condições de aparatar e minha coruja foi morta no ataque, então curamos um ao outro e viemos para cá — ele terminou, seus olhos ainda sombrios e corpo reto.

— Ninguém deu conta de seu desaparecimento? — Remus perguntou, o primeiro a se recuperar do choque. — Quero dizer, não vi nenhuma reportagem suas...

— Ninguém soube, Remus, porque não tinha ninguém para dar conta. Todos que amávamos morreram no ataque á escola e se não morreu, está se escondendo.

Hadrian dizendo isso, se levantou, foi até onde Watson estava e disse algo no ouvido de Isabela, depois os dois saíram do salão com a bengala de Hadrian batendo no chão. Os marotos se entreolharam e com o aceno de cabeça de todos, eles prometeram descobrir mais sobre isso e ajudar Hadrian e Watson.

Presos no PassadoWhere stories live. Discover now