68

2.9K 250 19
                                    

   Harry

  Depois que Annastácia subiu as escadas para seu banho, caminho até meu escritório para arrumar as papeladas para a viagem, tenho que pensar muito bem antes de iniciar qualquer negócio em família.
   — Ei primo! — vejo Shawn à beira da porta — vai mesmo reencontrar seu antigo bando?
   — Um dia a ovelha perdida tem que achar o caminho — sorri para o rapaz moreno e saímos do ambiente de trabalho, levo comigo minha maleta deixando sobre o sofá — diga para Dallas arrumar tudo, me espere no carro. — Subo as escadas para os variados corredores, suspirando em frente à porta da menina, a abro.

   Anna

   Enquanto prendo meus cabelos entre as toalhas me observo no espelho, visto uma lingerie simples de pano fino azul claro, passo um pouco de hidratante em minhas mãos e deposito no meu rosto, passo um pouco de perfume e saio da casa de banho, dando de frente com Harry sobre minha cama.
   — Não se passaram quarenta minutos — observo o relógio para ver que apenas vinte tinham se ido.
   — Eu sei, errei a contagem — se levanta vindo até mim. — Quero os últimos vinte minutos com você.
   — Últimos?
   — Antes da viagem — me encara e sinto suas mãos na minha cintura a apertar levemente — passarei apenas dois dias, consegue ficar só sem botar fogo na minha casa? — tem um som brincalhão.
   — Por que não posso ir? — parece pensativo.
   — Será perigoso — meu cenho franze.
   — Estou sozinha sem você. Isso é estar em perigo.
   — Já conversamos, aqui é mais seguro — suspiro — ei — minha cabeça é levantada até nossos olhares se cruzarem — quero um beijo — por que está a me pedir? Sinto seus lábios no lóbulo da minha orelha a depositar uma mordida — quero te punir, mas não posso. Você está sendo uma boa menina.
   — Pode me punir quando quiser — seus olhos vêm até mim e em questão de segundos estou em seu colo. Harry me põe a cama com gentileza, uma de suas mãos está atrás da minha nuca e seus lábios beijam meu pescoço. Minha pele arrepia, sinto sua mão afastar minhas pernas sentindo seu membro já ereto roçar em mim, quando seus beijos descem para minha barriga lembro-me de algo muito ruim.
   — Ei — não me deu ouvidos apenas continuou descendo seus beijos — não — seus olhos me encararam e lembro que 'não', é a palavras errada — preto — suas ações param imediatamente quando disse a cor do alerta, me encarou e parece tortuoso e confuso.
   — Você não quer? — respiro fundo olhando nos seus olhos.
   — Quero muito — me sento à sua frente.
   — Então? — puxa o lençol para mim.
   — Eu não posso — abaixo meu olhar segurando o lençol das suas grandes mãos e me envolvendo. O encaro e pede uma explicação, então sabendo que não vou escapar do constrangimento de saber que estou naqueles dias, suspiro — estou no fim do meu período — digo tão baixo que quase não ouço, mas sabendo que ele ouviu pelo suspiro que soltou, Harry se levanta e solta muitas maldições pela sua boca.
   — Quando que iniciou? — Abismada o encaro. Por que quer saber quando começou? — preciso saber seus períodos menstruais.
   — Por quê? — me olha nos olhos e vejo seu maxilar trincar.
   — Porque sim — parece rude.
   — Há quatro dias — minha voz falha.
   — Minha pequena — chega perto de mim — volto antes do Natal, lhe aviso quando estiver perto, agora, tenho que ir. — Admiro muito o modo que muda de assunto tão rápido. Quando chegou perto de mim para um beijo, senti seu membro ainda animado me tocar, por que não agrada-lo? Por cima da sua calça toco o comprimento duro, Harry reagiu pelo gemido baixo que saiu da sua boca — Anna não — teria que quebrar uma regra de desobediência, não iria o deixar sair assim. O empurro para o lado da cama, e o mesmo encara com sobrancelhas juntas.
   — Senhor Van Vitsky, ainda temos dez minutos — sorri e com sua ajuda abaixo suas calças, o tendo em mãos o coloco na minha boca, os movimentos são devagar e a visão que tenho de Harry é do seu olhar de desejo, fecho meus olhos me concentrando no que faço, se ouve pequenos e roucos gemidos sair da sua boca. Seguro uma de suas mãos que o apoia a cama e recebo seu olhar, lábios presos entre dentes, pupilas dilatadas e rosto vermelho. Continuo os movimentos com minha boca, desta vez mais rápido, seu peito sobe e desce ofegante, sua respiração está cada vez mais irregular, quando sinto sua mão puxar meus cabelos com força, continuo a sua masturbação apenas com minhas mãos e em pequenos segundo um líquido quente desce pelos meus dedos. Olho Harry e levo meus dedos à boca.
   — Senhor, posso ser punida agora? Não o obedeci — mordo meus lábios pelas próximas palavras que diria, mas apenas recebo um sorriso de lado.
   — Precisamos voltar aos nossos velhos hábitos — segura minha nuca o levando para si — quero te foder como minha putinha ainda — suas palavras sujas me surpreenderam, fizeram minha pele arrepiar, mas não foi uma surpresa sair esse tipo de sujeiras da sua boca.
   — Estarei aguardando — sorri para ele que me dá um beijo à testa.
   — Durma — se levantou se vestindo e me pegou no colo.
   — Tem que ir mesmo? — olho o relógio para ver que falta apenas cinco minutos para sair.
   — Irei — me cobriu com o edredom e se sentou ao meu lado, senti meu corpo pesar e minhas pálpebras igualmente. Quando quase adormecia o vejo caminhar até a porta, antes de me olhar e fecha-la.

Um Último Gemido - Livro 1Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ