Capítulo 34

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Parece um filme de terror ou um pesadelo

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Parece um filme de terror ou um pesadelo. Vejo alguém abrir a porta bruscamente com um chute me fazendo acordar e sobressaltar, novamente como um feitiço ou uma forte doença, prefiro morrer a ser torturada pelo meu pai outra vez, a tensão irradia meu corpo tornando tudo escuro a minha frente, não sustento o meu corpo e acabo apagando outra vez.

~

Não me lembro de mais nada depois daquilo, não sei o que houve, mas me assusto ao acordar com um balançar severo no corpo, e então me dou conta de que estou nos braços de um homem que me carrega apressadamente como se estivesse fugindo. Meus olhos estão embaçados, minha boca amarga causando um enjôo e a vontade de vomitar predomina, por eu ter acordado agora, mas consigo nitidamente neste momento ver que os cabelos louros escuros e braços fortes, sentir o perfume, agora enjoativo, que me causa ânsia.

Christian.

"Lud!" Me agito nos braços dele.

Cadê a minha amiga?

"Calma, Eve. Você precisa ficar quieta agora." Ele exclama em tom baixo. E ajude a te ajudar, fique quietinha que eu vou te tirar daqui. "Sussurra"

"Christian, minha amiga está lá dentro!" Profiro em desespero, atendendo ao seu pedido de não gritar ao falar baixo.

"Merda, Eve! Quem?" Ele grunhe chegando em uma pequena parte florestal do local e me coloca no chão.

"Tem mais uma pessoa inocente lá dentro. Tente tirá-la de lá. Por favor, ela está grávida e vai perder o seu bebê se continuar lá, ele ira matá-la quando ver que eu fugir." Imploro com angústia me consumindo ao imaginar.

"Mas é claro. Vou ver o que posso fazer por ela. Por favor Eve fique escondida, não quero imaginar o que vai acontecer se meu primo descobrir que estava a ponto de te tirar daqui e deixei acontecer algo. Se esconda e fique em silêncio." Pede outra vez e me entrega uma arma "Não hesite em atirar" Diz e corre por onde veio comigo.

Procuro alguns arbustos e me encolho atrás deles com a coisa pesada de aço na mão. Sempre vi as de Frank mas nunca me atrevi a tocar. Ouço o som de muitos tiros, tapo meus ouvidos e começo a rezar baixinho para que Christian consiga salvar minha amiga. Ela precisa de um hospital urgentemente! Ludmila não pode perder o bebê dela. Eu não sei se vou conseguir conviver com a culpa de mais uma morte, sendo que já sou pelo assassinato de Abner. Por favor Deus, não deixe isso acontecer.

Só quero chorar e desaparecer no ar, mas isso não vai adiantar nada. Meu corpo está tremendo, estou em pânico, não consigo me levantar sozinha, só me arrastar sentindo os galhos e espinhos perfurar meus joelhos. Mais um jato de vômito escapa da minha garganta, e mais outro pelo nojo.

Estou com medo de nada dar certo, e ter que viver escondida outra vez.

Limpo minhas mãos na blusa mesmo e solto uma respiração de alívio quando consigo ver Christian se aproximando com Ludmila nos braços, ela está desacordada mas pelo menos está a salvo agora, nós duas estamos.

"Eu nem sei direito que porra está acontecendo. Mas tente segurar meu braço, Eve. Porque a única coisa que sei é que tenho que tirar vocês daqui o mais rápido possível." Ele fala ofegante.

"Ai meu Deus! Muito obrigada." O agradeço "Lud, você está bem?" Ela não responde, solta apenas um baixo gemido.

Eu me ergo com dificuldade me apoiando em seu braço, no outro está Ludmila também apoiada no braço dele e a cabeça no pescoço. Parece estar com os olhos abertos agora, mas anestesiada, como se não sentisse mais nada ou apenas não quisesse se expressar de alguma forma, uma das mãos apertando o ventre com força.

Nós caminhamos por detrás das árvores até chegarmos à um carro cinza com as portas já abertas, eu entro primeiro, estou fraca mas não menos que Ludmila. Christian com todo cuidado do mundo ajuda ela a entrar, vejo nele um olhar doce e diferente olhando para ela, como se mesmo sem conhecê-la já se importasse muito, nos assustamos quando ouvimos o barulho intensificar e barulhos de freadas de carros.

Me assusto, contudo Christian parece não ouvir.

No momento em que ele da partida no carro, eu me sinto tão aliviada que sorrio mesmo em meio a todo o caos em volta. Estou livre do meu pai outra vez, e mesmo com o fim trágico de Abner, Ludmila agora está a salvo também.

Me assusto no momento em que o carro para bruscamente em uma esquina, Christian grita abrindo a porta do carona para que o homem moreno e muito grande entre, não sem antes dar mais alguns tiros na direção contrária. Eu abraço minha amiga que continua inerte.

"Acelera!" Ele ordena à Christian que obedece sem hesitar. "Alguns colegas chegaram com o reforço."

"Mas que porra é isso?" Ele fala abismado enquanto acelera o automóvel o máximo que consegue.

"Para onde iremos agora? Precisamos ir para algum hospital com urgência." Me pronuncio e James me olha.

"Seu pai é um filho da puta!" Expressa com um sorriso zombeteiro no rosto.

"Minha avó não é isso aí, mas ele é um homem bem ruim mesmo." Concordo com ele ainda olhando minha amiga que geme baixinho.

"E nós iremos sim para um hospital." Assevera e em seguida pragueja "Merda, meu celular se perdeu por lá. Me dá o seu." James pede olhando para Christian que dirige como um louco pelas ruas.

"Aquele velho dando ordens era seu pai?" Indaga parecendo bem surpreso, para não dizer confuso enquanto passa o celular para o homem ao seu lado.

"Sim." Apenas digo, tenho tanta vergonha de tudo que ele fez.

"Depois seu primo te explica a louca história de amor dele. Agora você precisa dirigir muito que a morena aqui está sangrando e não é pouco.

"Eu não sou seu empregado não, porra." Christian grunhe enquanto acelera um pouco mais. O olhar para Ludmila é assustado.

"Ah meu Deus" levo ambas mãos para a boca sentindo as lágrimas descerem outra vez ao olhar o banco do carro manchado.

James parece estressado com o telefone de Christian e então o joga de volta no colo do dono. Minutos depois o carro para e consigo enxergar um grande hospital, suspiro com alívio.

"Vem." Christian corre para pegar Ludmila enquanto James me ajuda a descer.

"Obrigada." Agradeço a eles. "Muito obrigada mesmo, eu não sei o que seria de nós se vocês não tivessem aparecido. Olha, eu não tenho palavras para agradecer." Me expresso com lágrimas nos olhos, encosto minha cabeça no peito de James que me ampara quando uma tonteira veementemente quase me derruba.

"Frank me agradece depois." Ele murmura me segurando até a entrada do hospital.

Christian já subiu as escadas com minha amiga e então tomo um susto ao ouvir os gritos de James.

"Rápido! Rápido! Duas mulheres feridas aqui! Polícia dos EUA!" Berra fazendo se iniciar uma correria ao redor ao mostrar o distintivo.

De imediato somos colocadas em macas e levadas separadamente para centros de exames, enquanto as rodinhas giram sobre o chão, minha cabeça roda e eu não consigo ficar muito tempo acordada, por mais que eu tente, por mais que eu esteja desesperadamente preocupada com minha amiga e sobretudo me sentindo o pior ser humano do mundo por ter causado a morte do marido e quase a do filho dela, eu não consigo me manter de olhos abertos.

Penso em Frank e me pergunto onde ele possa está agora.







Será que o pior já passou? Rsrs
Votem bastante e comentem muitoooo para o próximo.

ImEmili.♥️

Um Segundo Para Se Apaixonar © [COMPLETO]Donde viven las historias. Descúbrelo ahora