Contos Eróticos

Conto 3: Desejo Proibido

Tento me concentrar nas papeladas da administração das fazendas, mas falho; falho drasticamente olhando de novo pra dentro do casarão não conseguindo me controlar, procurando a diaba que anda tirando meu sono. Bufo de impaciência comigo mesmo por permitir que uma menina tire minha sanidade. Os papéis em minha mesa na área dos estábulos contém números e mais números deixando minha cabeça embaralhada; fecho os olhos me recostando na cadeira deixando o vento fresco da fazenda bater em meu rosto, consigo relaxar com oque a natureza tem para me oferecer, porém meu momento de descanso acaba quando escuto passos se aproximando, abro os olhos e dou de cara com a menina mulher q me atormenta.

Ela me olha com um sorriso discreto, mas seus olhos q são de um azul esverdeados, exalam uma malícia naturalmente dela. Inocente e retraída é tudo que ela não é; e apesar de ser comprometida, seus gestos e olhares me dizem exatamente oque quer.

Olho bem pra ela e percebo o balde e mais alguns utensílios domésticos; me pergunto onde ela vai limpar, ja que foi contratada para ajudar Matilda com os afazeres domésticos mais pesado. Como se adivinhasse oque estou pensando, ela me diz que vai limpar a casa de caça que fica perto do rio no meio do mato, e que precisa das chaves.

Concordo com a cabeça me levantando e indo para o outro lado do estábulo onde fica as chaves; Karina me segue de perto e em silêncio, não deixo de ficar nervoso com sua proximidade, consigo senti-la à minhas costas. Me viro pra trás não me contendo para olhá-la e ela me da um sorriso genuíno; ta, só se eu não conhecesse a peça. Viro para frente engolindo em seco com essa diaba fazendo minha cabeça.

Chegando em umas das peças do estábulo onde guardo as chaves, vou direto onde está a da cabana de caça, a pego e me viro em direção a Karina, porem não saio do lugar; ela larga seus produtos na porta e caminha até mim com seu vestido meio rodado da cor rosa que a deixa com ar de menina inocente. Ela para em minha frente, perto de mais, ocupando meu espaço pessoal; eu continuo imóvel esperando seu próximo passo, então ela fica na ponta dos pés e me da um cheiro no pescoço esfregando seu nariz no meu maxilar, meu ponto fraco, me deixando totalmente desarmado e a mercê para si.

Ela afasta seu rosto do meu e me olha com seus olhos azuis expressivos, sua mão esquerda pousa em cima do meu peito e começa a passear por ali como se estivesse em casa, sua mão desce e ela continua me encarando, ate que sinto seu aperto em meu pau por cima das calças, que claro se encontra duro por ela desde que me pediu as malditas chaves da cabana.

Karina fecha os olhos e solta um gemido em quando sua mão continua me apertando; entre abro meus lábios para respirar melhor, apreciando seu toque. Karina abre seus olhos e da um sorriso abertamente satisfeito soltando meu membro e puxando as chaves de minha mão, ela se vira, pega seus produtos e se vai, não sem antes se virar e me dar uma piscadinha sugestiva, que eu sei bem oque se significa.

Passo minha mão pelos meus cabelos e rosto tentando me acalmar e saio a passos largos com as pernas meio abertas por causa da ereçao, em direção a casa grande.

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Caminho em direção a mata não acreditando no que estou prestes a fazer; minha cabeça de cima diz para que eu volte ao casarão e me afunde no trabalho, mas a cabeça de baixo que insiste em me dominar e exige que eu vá ate a cabana e me afunde no orifício quente e molhado daquela diaba. Confesso q a segunda opção é tentadora e como não sou de ferro sigo pela trilha de terra no meio do mato. Minha caminhada nao leva nem dois minutos, quando chego encontro a porta da frente aberta assim como as janelas; ignorando os dois degraus da entrada, piso direto na área da casa ja atravessando a porta e fechando-a com um movimento; meus olhos passeiam pela cabana atrás da Karina, mas não a encontro, logo percebo um movimento no chão, meus olhos descem imediatamente a encontrando de joelhos com uma escova em mãos; ela me olha com uma expressão safada em seu rosto jovem.