capítulo 78

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Henrique- hei!_ aos poucos abro os olhos, sinto as suas mãos balançar o meu braço._ acorda, chegamos!

Pela janela vejo algumas crianças brincando na rua e entre elas, Lilly.

Bárbara- nossa eu dormi e nem vi...

Estico os meus braços o olhando abrir a porta do carro e sair.

Henrique- É! quando estamos de olhos fechados, não vemos muita coisa...

Cerro os meus olhos e saio do carro. coloco a minha mochila nas costas.

Bárbara- haha! Hoje você esta cheio das graças né, Henrique!?_ Ele da de ombros rindo.

Jarsom- Vou estacionar o carro.

Fecho a porta do carro e logo em seguida jarsom da partida.

Lilly- Babi!

Sua voz doce e fina é escutada provavelmente pelo quarteirão todo, com o seu grito. Me viro dando de encontro com o seu abraço apertado.

Bárbara- Oi, lilly! Que abraço gostoso! estava morrendo de saudades!

Rindo falo. Me abaixo um pouco ficando a sua altura. Sinto o cheirinho do perfume e de seus cabelos que estão completamente bagunçados.

Nos separamos e eu do uma avaliada de seus pés ate a sua cabeça. Em sua boca possui um daqueles tapa boca que os medicos usam e ela usa um vestido solto rodado da estampa roxa e em seus pés um sapato fechado preto.

Lilly- Ai! claro que você sentiria saudades de mim._ ela da uma rodadinha no ar me fazendo rir._ olhe para, mim! Olhe para este corpo! Quem não iria sentir falta!?

Convencida que nem o próprio irmão ela diz sem tirar o seu sorriso lindo.

Henrique- Eu!_ ele se aproxima com os braços cruzados e com a minha outra mochila nas costas._ Não sinto falta de irmãs falsas e que nem se dá o prazer de vim falar comigo!

Fingindo-se magoado ele vira o rosto para o outro lado. Lilly, sai dos meus braços e corre que nem um vulto para as pernas do Henrique.

Lilly- Irmãozinho!_ ela da um pulo tentando chamar a atenção do Henrique que a ignora. Me levanto rindo._ Que saudades que eu estava de você, mas eu nem tinha te visto chegar!

Henrique- Minha mãe tem que começar a detetizar esta casa, o quintal está cheio de mosquitinhos..._ Ele diz olhando para os lados e balançando a mão no ar.

Lilly- Você me chamou de que!? seu...seu...tiozinho do picolé!

Franzo os cenhos junto com Henrique que abaixa o rosto olhando para ela sem entender.

Henrique- Quem é esse tiozinho do picolé?

Indiferente ele pergunta.

Lilly- Aquele moço ali...

Ela aponta com o dedo para um moço que esta quase no fim da rua. Ele possuí um chapeu vermelho na cabeça, uma blusa braca junto com um avental, que tem um desenho, de sorvete de morango, uma calça marrom e uma sandália velha preta nos pés.

O moço passa por nos empurrando um carrinho. Ele nos olha e logo o comprimento com um simples aceno e o mesmo da um sorriso timido mostrando os poucos dentes podres na boca.

Olho para o Henrique que parece está horrorizado pela comparação de sua irmã. Não consigo evitar e acabo rindo.

Henrique- É melhor nos entrarmos...

Ainda rindo confirmo.

lilly- Mas e o meu abraço?

Ela estica os braços esperando que ele se abaixe e lhe de um abraço.

Henrique- Você!_ Ele aponta para ela._ você não fala comigo ate o anoitecer. criança mau!

Em sua boca cresce um bico, fofo e até atraente. Não pude evitar de encara-lo admirada.

Lilly- ninguém resiste a mim, maninho! Beijinhos, vou volta a brincar com os meus amigos.

Ela joga um beijo no ar e sai pulando.

Henrique- Essa garota...

Pisco algumas vezes assim que o seu olhar fica sobre o meu.

Bárbara- É...vamos entrar?_ Fico sem graça.

Henrique- Uhum!

Saímos da calçada indo até a porta de sua casa. E quando pensei que ele iria tocar a campainha a sua mão passa a segurar a minha.

Bárbara- O que você acha que esta fazendo?

Sem olha-lo pergunto. Sei que se eu o olhasse tudo daria errado. Eu ia ficar mais tensa do que ja estou. E isso tudo porque a sua mão segurou a minha. Ah, eu te odeio, Henrique! Odeio, todos esses efeito colaterais que você me faz sentir!

Henrique- Somos namorados, esqueceu?_ Ele sorrir.

Respiro fundo lembrando ainda da mentira.

Bárbara- Ah, mais que merda!_ Resmungo.

Escuto a sua risada e depois o mesmo aperta a campainha. Depois de alguns minutos alguém abre a porta.

Bufo assim que vejo ela na porta.

Droga! essa garota ainda existe?

Não! a pergunta certa é, ela ainda trabalha aqui?!

Fala sério...

Aperto a mão do Henrique com força e alivio mais essa vontade que bateu de avoar no seu pescoço e tirar esse sorrisinho tosco.

CONTINUANDO...

Do Ódio Para O Amor [✅] PASSANDO POR REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora