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- 5 ml/g de soro aplicado.

- Algum resultado?

- Ainda não doutor.

- Mantenha ela sobre medicação e a deixe em bservação. Volto daqui a pouco.

- Sim dou...Doutor ela está acordando.

 Aquela voz parecia cada vez mais irreconhecível e distante. Era um som que vinha aumentando gradativamente até que meus tímpanos escutou tudo com clareza.

Os meus olhos foram iluminados por uma luz forte que atravessou minhas pupilas e tudo que eu consegui ver foram duas pessoas usando luvas e toucas, ambas se entre olharam e depois se voltaram para mim, minha vista foi adquirindo nitidez e pude ver que estava em um hospital.

- O que eu to fazendo aqui ?_ bocejo me encostando na cabeceira da cama e pondo minha mão na testa. Eu tava realmente com a cabeça latejando.

- Senhora, consegue me ouvir? _ A moça que mantinha seus cabelos loiros preso em uma touca branca aperta meu braço suavemente e puxa a agulha que me causava uma pequena incomodação.Sinceramente odeio agulhas tanto quanto soro,me admiro muito que tenham conseguido colocar isso em mim. "Ah é, eu tava desmaiada"

- Consigo_ Percorro meus olhos novamente e tento me lembrar do motivo pelo qual estou aqui mas nada vem, não lembrava de ter vindo pro hospital. Tem alguma coisa errada.

- Liçenca, como eu vim parar aqui?

- A senhora sofreu um acidente de carro, mas fique tranquila. Tanto você como a ruiva não sofreram nada grave.

- Calma, que ruiva?

- A garota que tava dirigindo com você, os documentos tinha...como era o nome_ ela passa a mão no queixo pensativa. - Char alguma coisa.

- Aí MEU DEUS CHARLLOTE,eu preciso vê-la agora moça. Por favor tira esses...

- Você vai ver sua amiga quando o seu quadro tiver totalmente estabilizado. Por agora você só tenque descansar.

- Mas a minha amiga está...

- Ela está dormindo,mas nada aconteceu com ela. Por favor relaxe se não vou ter que aplicar um calmante em você_ Ela da de ombros.

Essa é a hora certa, aproveito que a mesma está virada de costas e começo a retirar silenciosamente todos os aparelhos que estavam nas minhas mãos.Quando vejo que ela saiu da porta,me levanto rapidamente e corro pra saída.

- Eu odeio pacientes que não me escutam, com idosos até entendo a ignorância deles mas você é uma jovem. Quando os jovens vão aprender a escutar? quando tiver dentro de um caixão?_ A loira estava escorada na porta com seus braços na cintura, os seus azuis me lançavam um olhar raivoso enquanto ela me puxou agora com força para a cama.

- Qual é? eu já tô bem _ Ela segue para o lado da minha cama e em cima do cria do mundo do quarto ela pega uma agulha que continha um líquido amarelado.

- O que você tá fazendo? não vem com essa agulha pra cima de mim não_ Ela não me dá ouvidos, simplesmente puxa meu braço com força e levemente tenta injetar. Balanço o meu braço de todas as maneiras provocando a fúria daquela loira, infelizmente ela acerta meu braço e injeta aquele líquido que aos poucos me fez apagar novamente.

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Minutos depois

Acordo novamente, só que agora eu realmente tô muito brava. Quem aquela mulher pensa que é pra injetar um negócio assim sem falar uma palavra? ela com certeza quer perder o emprego só pode. "Miserável" sussurro me levantando mais uma vez e encostando minha cabeça na cabeceira.

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