Sequestro!

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Notas Inicias!

Boa noite meus bolinhos. Boa leitura!

HAILEE POV!

É extremamente irritante ficar nessa cadeira, eu odeio ter que depender de alguém pra fazer as coisas. Desde que sai do hospital, Dua tem sido minhas pernas. Sofri um forte impacto nas costas, que até agora os médicos não sabem como eu não morri, ou fiquei tetraplégica. Claro que sai com algumas costelas quebradas, e uma ou duas vértebras fora do lugar. As quais foram realocadas na cirurgia.

Pra voltar a andar vou ter que fazer fisioterapia, mas ainda não posso iniciar, pois a médica que me operou, disse que devo aguardar até meu corpo se recuperar. Se formos atacadas novamente, eu não vou poder fazer nada. Sou um alvo fácil e inútil no estado que me encontro.

Estou deitada de bruços na cama, Dua foi fazer sei lá o que. Eu só queria poder andar, e é isso que vou fazer. Me sentei na cama e fiz força nas pernas, para conseguir ficar em pé. Está bem difícil conseguir me manter de pé, a força que estou fazendo apenas para essa simples ação é muita. Tentei dar um passo e cai no chão, bem na hora que Dua entrou no quarto.

Dua Lipa: O que você está fazendo?- Ela correu até onde eu estava e me apoiou nela.

Hailee: Estou tentando andar, não quero ser um peso morto para todas.- Falei e ela me sentou na cama, se sentando ao meu lado em seguida.

Dua Lipa: Haiz, você não pode se esforçar desse jeito. O médico falou que você deve repousar, e só iniciar o tratamento quando estiver totalmente recuperada.- Ela falou e me olhou.

Hailee: Não vou esperar, eu preciso ficar bem logo. Se alguém atacar a base e eu estiver nessas condições? E se te matarem na minha frente, pois desse jeito eu não posso proteger ninguém. Não quero isso amor.- Falei e ela me encarou.

Dua Lipa: Repete a última palavra.- Ela estava sorrindo.

Hailee: Qual? Amor?- Indaguei e ela sorriu.- Por que a surpresa, você é o meu amor.- Falei e selei nossos lábios.

Nosso beijo não tinha língua e não precisava na verdade. Só aproveitavamos o encaixe perfeito de nossas bocas, e eu sorri no beijo. Dua tem o poder de me acalmar, não importa o quanto eu esteja irritada, ou com raiva, basta ela iniciar um carinho, um abraço, ou até um beijo roubado que eu me derreto toda.

Nunca imaginei que me apaixonaria por uma garota, muito menos que essa garota seria Dua Lipa. Eu sempre a rejeitei e me arrependo muito, pelo tempo que perdi evitando ela. Nunca fui tão feliz como sou com ela.

Dua Lipa: É a primeira vez, que você me chama de amor.- Ela falou ao separarmos minimamente nossas bocas. Nossas testas estavam coladas, meus olhos estavam fechados e nossas respirações se misturavam.

Hailee: Vou falar muitas vezes, você até se cansar de ouvir. Meu AMOR.- Dei ênfase no amor e ela sorriu.

Dua Lipa: Eu nunca vou cansar de ouvir.- Dua acariciava meu rosto e eu aproveitava aquele carinho gostoso, dei um beijo em sua mão e abri meus olhos, encontrando com os seus.

Hailee: Me ajuda, não posso ficar nessa cadeira de rodas, por mais tempo.- Falei e ela assentiu.

Dua Lipa: Só me promete que se começar a sentir algo ruim, você vai parar.- Ela me encarou.

Hailee: Eu prometo, não vou ultrapassar meus limites.


Fomos em direção a uma sala, nela tinham vários aparelhos, reconheci logo o lugar. Era a sala  de reabilitação, montada pela Dua, ela fez essa sala quando nós viemos para essa base. Ela achou que algo poderia acontecer e precisaríamos passar por alguma reabilitação.  Dua além de fazer parte do exército, é formada em medicina.

Dua Lipa: Certo amor, vamos começar.- Ela levou minha cadeira de rodas até as barras.

Hailee: La vou eu.- Me apoiei nas barras e me levantei com dificuldade da cadeira.

Dua Lipa: Vai com calma. Apoia um pé depois o outro. Tenta firmar antes de mudar, assim mesmo amor.- Fui fazendo como ela falou e, fazia um esforço fora do comum, só pra conseguir me manter em pé.

Hailee: Tá doendo.- Fiz cara de dor e continuei andando. Cada passo que eu dava, parecia como fogo queimando minhas pernas.

Fiquei quase duas horas, apenas andando para me acostumar a equilibrar, manter o peso e a força nas pernas. O dia se passou rápido, e tanto eu quanto Dua, estavamos exaustas. Eu já conseguia andar, devagar, mas conseguia.

Saímos do prédio onde estava o centro de recuperação, e fomos em direção ao dormitório. Estávamos andando devagar por minha causa, quando vi Dua cair no chão. No instante seguinte, fui agarrada e um pano, colocado em meu rosto, rapidamente eu apaguei.

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Quando abri os olhos, não reconhecia o lugar. Senti meus braços pesando e meus pés tocando apenas com as pontas dos dedos no chão. Olhei para cima, ótimo estou presa. Tentei encontrar uma saída, mas nada, nem uma mísera janela para eu fugir. Procurei pelo meu sequestrador, mas naquela sala havia apenas uma mesa e alguns instrumentos. Os quais eu não conseguia saber quais eram.

Zac: Olha só, ela acordou. Pelo tanto de sonífero naquele pano, pensei que você iria acordar só amanhã, ou depois.- Eu imediatamente reconheci aquela voz.

Hailee: Zac, o que você quer?- Indaguei e o encarei.

Zac: Quero saber quem é a garota, que está com a Camila? Você vai me dizer o nome dela.- Ele falou e pegou algo que eu não consegui ver.

Hailee: Pra que você quer saber?- O encarei.

Zac: Simples, Camila me trocou por ela, então eu vou fazê-la sofrer.- Ele riu sarcástico.

Hailee: Eu nunca vou te dizer nada.- Falei e cuspi em seus rosto.

Zac: Sua mãe não te deu educação?- Ele me deu um tapa forte no rosto.- Você vai me contar, por bem ou por mal.

Hailee: Eu nunca vou falar nada.- Mal terminei minha frase e recebi um forte soco na barriga.

Zac: Dizem que os antigos, usavam sal e vinagre para torturar suas vítimas. A combinação dói mais que uma queimadura de ferro em brasa. Que tal testarmos se isso é verdade?- Ele falou e fez um corte em minha coxa.

Hailee: É o melhor que você pode fazer? Um mero corte na minha coxa?- Indaguei e ele pegou o meu canivete, que estava em minha jaqueta.

Zac: Que tal ser ferida pela própria arma?- Ele indagou e armou o canivete.

Zac começou a fazer vários cortes em meu corpo, o sangue já escorria e eu o encarava. Não sei o que ele quer com Ariana, mas eu jamais direi o nome dela.

Zac: Será que você é um bom saco de pancadas?- Ele indagou e começou a desferir socos, pelo meu abdômen, rosto, peito e costas.

Hailee: Você bate igual uma garota.- Falei e Zac enterrou meu canivete em meu ombro.

Zac: Falta só o toque final.- Zac pegou um balde de vinagre com sal e, jogou em mim.

Hailee: AAAAAAAA, QUE MERDAAAA.- Os meus machucados queimavam e, eu já começava a perder os sentidos.

Zac: Amanhã continuamos, só irei parar quando você me disser o nome da garota.- Zac falou,  saindo pela única porta que havia naquela sala. Aos poucos fui perdendo os sentidos, até apagar completamente.

Notas Finais!

O que será que Zac quer com Ariana?

Será que vão resgatar Hailee?

Até o próximo capítulo.

Beijos!

Wings Of Love- Camariana! Concluída ( EM REVISÃO)Where stories live. Discover now