Querido Diário: O Poder - Livro II (Romance Gay)

Capítulo 4 - O diário, a cama e um coração em pedaços.

MARCOS - Um Ano Atras

Por alguma razão eu estava sentado olhando para o velho diário que eu havia esquecido e uma das gavetas da minha escrivaninha. Ele estava largado no chão do meu quarto. Não era fácil esperar por algo em casa. Por algo bom. Eu havia aprendido que isso não acontece como esperamos, que nada é como pensamos. Nem mesmo o que chamam de amor. Não sei se consigo realmente amar, completamente. Principalmente depois daquela fatídica noite.

Eu havia voltado para casa antes do esperado. As reuniões de negócios estavam cada vez mais frequentes depois que me casei. Eu não havia reclamações de minha parte e nem de minha esposa sabíamos que era um mal necessário, eu começara amar minha esposa mais do que eu imaginava, e aprendi a conviver com seus defeitos que me causavam risos em reuniões de família e desconfortos também.

Eu estava cansado enquanto dirigia ate a minha casa, não estava programado para que eu voltasse hoje, e sim no sábado, mas eu havia resolvido tudo em três dias e achei que era melhor ficar em casa com minha esposa aproveitando um pouco. Estaciono o carro na entrada da casa e desço, subo as escadas que levam a varanda e entro e casa. As luzes estavam apagadas, mas os abajures faziam a branda iluminação. Subi as escadas e caminhei em direção ao corredor quando ouço.

Gemidos.

Abro a porta do quarto devagar e olho para o interior pela brecha. Sabrina estava sentada no pênis de Ricardo. Meu assistente e amigo, no qual deixei encarregado de cuidar de qualquer coisa que minha esposa precisa-se. Ela rebolava feito uma vadia no mastro dele. Ela gemia enquanto ele dava-lhes tapas na bunda que a deixavam vermelha e a faziam gemer de prazer. Ela então se levantou e segurou o pênis rígido dele e começou a chupa-lo, fazendo com que ele fecha-se os olhos e gemesse de tesão.

- Puta merda sua vadia, coo essa sua boca é gostosa!

- Gosta assim meu assistente? – ela dizia de forma sensual.

- Chupa esse caralho sua vadia. É disso que você gosta não é?

Ela gemia enquanto engolia o falo dele.

Ele puxou ela pelo cabelo e a beijou e fez ficar de quatro. Lambeu a bunda dela enquanto ela gemia e enfiou todo seu dote por trás. Ela gemeu alto enquanto ele soava, cada vez ais rápido e ela gritava pedindo mais.

Fechei a porta e desci as escadas. Meu coração estava apertado e algo escorria pelos meus olhos. Sentei-me em uma poltrona que havia na sala. E esperei. Algumas horas depois, Ricardo desce as escadas sem roupa e ascende a lâmpada da sala, mas não percebe minha presença ali, ele faz a mesma coisa com a luminária da cozinha e para. El se vira e me olha.

- Marcos? – ele fala surpreso.

- Ola Ricardo. Divertiu-se fodendo com minha esposa? – falei calmamente e com sarcasmo.

- Eu posso explicar.

- Não quero suas explicações. Esta demitido. Pegue suas coisas amanha e não me dirija mais a palavra.

- Amor? – gritou Sabrina. – Porque tanta demora? – diz ela descendo as escadas com uma toalha branca enrolada em seu corpo e fica paralisada ao me ver na poltrona da sala sentado.

- Meu amor... – ela disse num sussurro.

- Meu advogado estará entrando e contato com você Sabrina.

- Não. Você não pode! – ela grita e corre ate mim me segurando.

- Eu posso e vou fazer. – digo e soltando dela.

- Mais ainda terei seu dinheiro. – ela cospe e ri. – Ainda saio ganhando. Você acha mesmo que alguém amaria você de verdade? Acha mesmo que ficaria com você se não fosse pelo seu dinheiro.

Apenas me virei e sai da casa. Peguei meu carro e fui e direção ao meu antigo apartamento. Meu coração doía, estava se partindo em pedaços e mesmo que eu tenha tratado tudo da melhor maneira possível aquilo doía tanto que parecia que algo esta se partindo pó dentro. As lagrimas corriam pelo meu rosto. Eu só queria fugir dali, esquecer tudo e nunca mais amar ninguém.

Olhei para o velho diário, o peguei e o joguei na gaveta onde eu o havia encontrado, estava na hora de voltar, buscar por mais uma chance de tentar ser feliz, mas ainda sim eu tinha duvidas sobre mim mesmo. Eu havia e tornado um pouco frio com o tempo e me neguei sentir qualquer coisa que me fizesse meu coração ficar e pedaços.