Capítulo XV - Entregando-se ao Abismo

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Eu sinto como se estivesse me afogando
Ahh, afogando
Você está me puxando para baixo e
Me puxando para baixo
Você está me matando lentamente
Tão lentamente, oh não
Eu sinto como se estivesse me afogando
Ahh, afogando

Eu sinto como se estivesse me afogandoAhh, afogandoVocê está me puxando para baixo eMe puxando para baixoVocê está me matando lentamenteTão lentamente, oh nãoEu sinto como se estivesse me afogandoAhh, afogando

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Sakura sentou-se atordoada pelo susto, apoiando um dos braços no encosto do sofá e com à mão livre esfregava o rosto, tentando afastar à sonolência para entender o que acontecia.

O barulho alto que à assustara, era à porta chochando-se contra à parede com força, ao ser aberta abruptamente. Agora escancarada, podia ver um furacão vermelho atravessar, invadindo a pequena casa enquanto atirava sobre à mesa algumas sacolas, para correr em direção à Sakura, pulando sobre ela e fazendo com que caísse deitada novamente sobre o estofado do sofá.

Karin carregava algo em mãos que não soube distinguir o que era, mas os olhos apreensivos da ruiva, entregava que às notícias não eram boas.

Fitou-a, questionadora. Esperando por explicações por tamanha movimentação, tão cedo.

Não fazia noção de quanto tempo havia ficado abrigada na casa de Karin, a nova amiga, havia dito que poderia ficar o tempo necessário e, à princípio não achava uma boa idéia, mas logo mudou à opinião ao passar à conviver mais com à nova cúmplice.

- Por favor, diz que não é uma fugitiva procurada em todos os estados por cometer algum crime grave! - Karin pediu, com um divertimento na voz.

- O que houve? Por que tanto escândalo? - Perguntou, alisando o rosto amassado por dormir esmagado contra à almofada do sofá -, ainda é cedo não é?

- Se uma hora for cedo para você...

A ruiva brincava com às madeixas rosadas, que agora estavam acima dos ombros de Sakura, por conta do recém corte feito. Uma franja delicada caía sobre à testa pálida, quase alcançando os olhos, dando, na opinião de Karin, muito mais graciosidade e charme.

No começo havia ficado preocupada por Sakura ficar tão instável sob seus toques, mas ao receber uma explicação resumida do que acontecia, decidiu que tudo deveria acontecer quando à rosada se sentisse preparada. Mas nada impedia de terem uma amizade sincera, correto?

- Você está me acostumando muito mal, geralmente às oito da manhã já era muito tarde para mim. - Sakura resmungou sôfrega pelo peso sobreposto em sua barriga -, mas me diga o que houve? Por que da agitação?

- Bem...

Karin exitou um pouco em explicar o acontecido à poucos minutos, afinal sabia que aquilo, a deixaria um tanto exaltada.

A recém chegada tarde, estava tranquila. Era sexta-feira, mas Karin preocupava-se em o que poderia comer junto de Sakura, o dinheiro estava acabando e ainda não tinha conseguido um trabalho para ao menos interar o dinheiro que faltava.

Sua Sorte, Meu Azar Donde viven las historias. Descúbrelo ahora