Capítulo 13 - A arena

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*imagem tirada do filme Gigantes de Aço (2011)


Acordei estava num ferro velho coberto, ao menos era isso que eu pensei ao ver peças de robôs de todos os tipos e formas, além de ferramentas. Eu estava sentado no que parece uma cadeira de dentista velha e novamente eu tinha um cabo USB na minha nuca, isso já estava ficando chato, em algum lugar o som estava ligado, eu podia ouvir o som de AC/DC - Back In Black e alguém cantando junto, quando ouço passos da mesma pessoa cantarolando se aproximar finjo estar desligado.


-Hum...Você já carregou, vamos ver que modelo você é- o rapaz fala e eu posso ouvir o barulho inconfundível de digitar em um teclado- LMA5, empresas Cyber Tech, mas o que é isso aqui..?


O homem claramente estava fuçando na minha cabeça e eu odiava, mais que rapidamente testei ver se minhas funções motoras estavam bloqueadas e para a minha surpresa não, então eu rapidamente me levanto desplugando o fio e assustando o cara.


-Puta merda! - ele exclama e pega uma chave de fenda- Você tem as três leis de Asimov, não pode me ferir!


-Me teste -eu falo sombrio.


-Porra! LMA5 pause! -ele fala ao olhar rapidamente para a tela do computador e merda! Isso realmente estava ficando chato- Hum...Robô? -ele chama ainda com a chave de fenda na mão direita apontada ameaçadoramente para a minha direção, mas eu nada podia fazer eu estava travado.


-S-se eu te soltar v-você promete não me machucar? - ele fala com certo medo e puxa! Toda a minha convicção de matar qualquer um que entre no meu caminho para escapar já estava desaparecendo. O rapaz não parecia muito velho devia ter no máximo uns 18 anos, tinha olhos castanhos claros e cabelo preto espetado- Ah! Droga! Você não pode responder, espera! LMA5 talk!


-Esse comando é novo- eu finalmente consigo mexer somente a cabeça.


-Você ia mesmo me matar? - ele pergunta receoso.


-Er...Talvez...Desculpe!- eu falo realmente arrependido e ele parece perceber isso porque a expressão dele muda.


-Tudo bem- ele suspira e fala cabisbaixo- Eu não posso te julgar, também não sei o que eu faria para sair daqui.


-E onde exatamente é aqui? - eu pergunto.


-Estamos numa rinha de robôs, e você meu caro -ele aponta a chave de fenda de maneira casual não mais em forma de ameaça para mim- Foi pego num lixão para que eu- ele aponta a chave agora para ele mesmo- gênio, lindo e divertido conserte. Pra você batalhar.


-E se eu me recusar..?- eu desafio.


-Ah! Vai por mim você não vai querer recusar- ele fala se sentando numa cadeira giratória velha e colocando as mãos no rosto parecendo cansado- Tem câmeras, além de robôs de segurança em todas as partes e eles não são amistosos, também tem guardas armados, acredite em mim, nem tente.

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