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            A janela do quarto em que estavam encontrava-se aberta e, se antes o vento frio que vinha através dela era um incômodo, ele tornou-se agradavelmente ameno, acariciando seus corpos quentes pelos atos que vieram após o pedido de Changkyun. Mais do que proporcionar a ventania que invadia o quarto, as janelas abertas possibilitaram que a luz da lua e das estrelas trouxesse alguma visão aos olhos dos dois homens apaixonados. Pois, antes mesmo deles trocarem o primeiro beijo, Changkyun pediu em um sussurro para que Kihyun apagasse todas as luzes. Mesmo confuso, o mais velho o fez, podendo vislumbrar as curvas e traços de Changkyun apenas por conta da luz natural que banhava seus corpos gloriosamente.

Seus primeiros ósculos foram eufóricos, ansiosos, como se não se beijassem há séculos e ambos estivessem se reencontrando através do calor e da paixão daqueles toques. Ainda por cima do fisioterapeuta, Kihyun deslizava sua boca úmida sobre a de Changkyun. Eram selinhos demorados, mordidas firmes e chupões lentos sendo depositados um a um sobre a boca vermelha e entreaberta do mais novo. Enquanto sentia aqueles toques, apreciando desde a maciez dos lábios de Kihyun até a umidade de cada contato, as mãos de Changkyun exploravam e se deliciavam com cada centímetro de pele que encontravam. Não havia um rumo certo, uma trajetória óbvia, suas palmas pesadas perdiam-se na maciez dos cabelos negros de Kihyun e, então, deslizavam por suas bochechas macias e encontravam seu pescoço. Naquela última área, o mais velho ofegou prazeroso contra sua boca quando, delicadamente, Changkyun envolveu a região com seus dedos longos e gélidos.

Não estava nos planos de Changkyun demorar-se naquele último toque, entretanto, ao perceber que o estímulo havia agradado Kihyun, ele fez questão de dar uma atenção especial ao seu pescoço. Finalizou então seus beijos, apenas para que pudesse encontrar o rosto do mais velho. Encarando-o nos olhos, Changkyun encontrou ansiedade, desejo e expectativa. Mais do que lhe proporcionar aquela visão, aquele pedido claro refletido em seus olhos escuros e brilhantes, Kihyun, não despretensiosamente, passou a rebolar contra seu colo e jogou a cabeça sutilmente para trás, dando-lhe mais visão do seu pescoço e do seu peitoral infelizmente ainda coberto. Inclinando-se para frente na cama espaçosa, Changkyun beijou lentamente a mandíbula bem marcada, enquanto fechava seus dedos com mais firmeza ao redor do pescoço pálido. Sendo gratificado por Kihyun gemendo seu nome de maneira deliciosamente entregue e sentindo-o contorcer-se prazeroso sobre si, Changkyun sussurrou contra o ouvido do homem o quão bonito ele parecia quando clamava seu nome.

— Changkyun... — Ele repetiu provocativamente e sua voz era quente como fogo, sensual como a mais sedutora das músicas e tão poderosa quanto a ventania que invadia aquele luxuoso quarto. Yoo Kihyun, praticamente quicando sobre seu colo e gemendo com o aperto dos seus dedos ao redor do pescoço, parecia tão poderoso quanto um rei. Não carregava submissão nos olhos e o fisioterapeuta amava aquilo.

Changkyun simplesmente venerava a forma como aquele homem o deixava duro em questão de pouquíssimos minutos.

Arrastando sua boca para baixo, propositalmente beijando e deixando mordidinhas firmes e rápidos por todo caminho, Im manteve seus olhos bem abertos, contemplando cada reação prazerosa do mais velho. Quando sua cabeça estava na altura do pescoço de Kihyun, ele finalmente deslizou a mão para baixo. Seus dedos deixando de sentir a pulsação e o calor das veias e da pele do mais velho e sendo substituídos por sua boca. Inebriado com o cheiro e com a visão das marcas de seus próprios dedos na pele delicada, Changkyun deslizou lentamente o nariz por cada partezinha, inspirando seu odor adocicado. Assim que passou a beijar a região marcada, Kihyun praticamente desmanchou com a delicadeza de seus toques, unindo seus peitorais e puxando seus fios escuros com firmeza.

Guiando as direções onde gostaria de sentir sua boca, Kihyun o indicava o caminho certo e, obedientemente, Changkyun seguia suas instruções. Sua primeira desobediência veio apenas quando, inesperadamente, Im deslizou sua língua úmida e quente pelo pescoço do seu hyung, seguindo uma linha reta e tortuosamente lenta que passava pelo pomo de adão e subia em direção aos lábios macios do mais velho. Lambeu delicadamente sua boca vermelha como se apreciasse a mais doce das frutas, deliciando-se quando Kihyun abriu seus lábios e o puxou para mais perto, iniciando o que seria um beijo profundo e deliciosamente lento. Suas línguas pareciam acariciar uma a outra, enquanto seus lábios se moviam no ritmo certo, na intensidade certa, em que tudo parecia exatamente no seu devido lugar. Quando a boca de Kihyun moveu-se sutilmente para cima e para baixo, em um gesto para que Changkyun abrisse mais seus lábios, o fisioterapeuta o fez. E foi agraciado assim por Yoo chupando seus lábios e sua língua vulgarmente, ao mesmo tempo em que levava uma das mãos em direção ao seu pau endurecido e a passava a massageá-lo lentamente.

Flores de Inverno ♡ changkiWhere stories live. Discover now