Mate-me de frustração;

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Caralho eu bati meu recorde de demora, tem nem como justificar, desculpa :(
A vida adulta é uma merda, como que volta pros dias de fanfic o dia todo e ouvir minha mae reclamar que eu não limpei a casa?
Afu hauahauahau

Boa leitura anjos, depois eu beto, queria postar logo

~Love,ya! ♥

03h02min.

Tudo pareceu posto em segundo plano em sua mente quando a porta fechou-se atrás de si, sua cabeça insanamente silenciosa. Então foi o Grier... ah, Jungkook não deveria estar surpreso.

Como pôde ter estado com ele durante tanto tempo?

Sentia-se um idiota, talvez se não tivesse dado chances a ele, talvez se não fosse tão influenciável, talvez se não estivesse a todo o maldito momento tentando achar alguém que suprisse toda a necessidade que sentia em ter Jimin... talvez se não tivesse sido um babaca, com alguma espécie de fetiche por ser iludido, Naamah ainda estaria ali, brigando com seu pai por sujar de sangue os seus ternos bonitos.

- Bonequinha – murmurou, voz baixa e firme, um tanto quanto irônica ao que andava pelo cômodo e acendia um interruptor. E depois o outro, e por fim mais um, e então a sala estava iluminada de uma forma que quase machucava os olhos. – Você sempre dizia que eu parecia feito de porcelana.

Riu meio ácido, as lembranças ainda machucavam um pouco porque pareceu tão real na época... pareceu apenas tão real.
Puxou o terno para fora de seu corpo vagarosamente, sua mãe detestaria se ele não o fizesse, e então o jogou no chão em qualquer canto da sala como se não o tivesse tirado justamente para não sujar. Abriu alguns botões de sua camisa de algodão, puxando as mangas até prendê-las na altura do cotovelo. Ela era tão branquinha... por sorte aquele tipo de peça era típica o bastante de seu guarda-roupa, logo não teria problema manchar.

Além de que seria por, céus, seria por uma causa maravilhosa.

Os olhos de Elan não estavam em si nem por um instante, fixos em uma das paredes da sala desde que entrou no cômodo, aura de quem enfim foi derrotado ainda que a expressão se mantivesse firme. Parecia não se importar com a presença do mais novo, mas Jungkook sabia estar sendo muito claramente ouvido e observado de maneira discreta.

O Grier nunca foi um bom ator, era tolo ao ponto de sempre transparecer suas emoções.

- Eu realmente pareço feito de porcelana, Elan? – não receber atenção direta dele estava lhe irritando, portanto o Lafaiete aproximou-se passos pequenos do mesmo, puxando sua atenção pelo maxilar até que os olhos acinzentados se fixassem nos seus. Outra pessoa sentiria medo, mas não Jungkook, não ele. Puxou a mordaça em sua boca para baixo, libertando-o da restrição, antes de continuar – não vou perder o meu maldito tempo te perguntando por que, não faria sentido, você não teria uma resposta para me dar, certo? Não uma satisfatória, pelo menos. A bonequinha aqui ainda vai fazer e ainda faria com que você se arrependesse de cada vez que encostou as mãos na minha mãe.

- E você acha que conseguiria me machucar? Ainda é só uma criança, Jungk...

O impacto foi forte, e Elan sentiu. Jungkook também sentiu nas costas de sua mão a ardência do tapa que depositou no rosto do outro, os anéis em seus dedos machucando sua pele um pouco... mas não da mesma forma que machucou o rosto bonito do Grier. Os vergões vermelhos manchando a bochecha dele eram perceptíveis, tanto de sua mão quanto dos metais nos dedos que a atingiram, e o fato de sua pele morena estar visivelmente impactada deixava o Lafaiete orgulhoso.

Mate-me, JungkookWhere stories live. Discover now