Mate-me de prazer (parte 2);

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EU DISSE QUE VOLTAVA HOJE
foi por pouco

segurem os forninhos e aproveitem
7k de pornografia

AVISO: ESSE CAPÍTULO CONTÉM DROGAS, CONSUMO DE DROGAS E SEXO SADISTA EXPLÍCITO. caso for gatilho por favor não leiam
ELES ESTÃO SOB EFEITO DE DROGAS então a narrativa pode parecer confusa em algum momento, e essa é a intenção, pois quis deixar o mais intimista possível
Ou seja, quis transmitir ao máximo oq eles estão sentindo

foram avisados
lembrando que é apenas ficção, fiquem longe das drogas mano namoral mesmo

LOVE'YAAAAA
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21h52min.

Jimin apenas não sabe mais o que é real e o que não é.

Não é como se os malditos números dançando diante de seus olhos pudessem ser reais, mas, ah, foda-se, eles apenas eram tão malditamente convincentes. Eles pareciam normais, reais, plausíveis. Porém, algo no fundo de sua mente lhe gritava que não, porra, aquilo não era normal e definitivamente não estava acontecendo.

Não estava? Como ele poderia ter certeza?

Estreitou os próprios olhos, tentando de alguma maneira decifrar em qual andar estava ou se, no mínimo, a droga do elevador estava mesmo se movendo. Ele supôs que não, já que as malditas portas ainda estavam abertas, portanto, exigindo toda concentração de seu ser no momento, inclinou-se até o painel digital.

Os números quase zombavam de sua cara.

Xingou audivelmente, e apertou onde ele normalmente apertaria, esperando realmente ir parar no estacionamento e não em qualquer outro andar. Seria um inferno tentar sair dele sem acabar tropeçando no ar e chamar atenção indevida...

Quando as portas enfim se fecharam, Jimin mal notou diferença, era como se o elevador se movimentasse como seu raciocínio; lentamente, quase parando. Ele queria, por algum motivo, se deitar no chão e se encolher até que a sensação estranha abandonasse sua mente.

Ele não conseguia pensar direito, mas precisava ao menos tentar, tentar sob todo o silêncio súbito ao seu redor, como se algodões estivessem tampando os seus ouvidos e lhe fazendo ouvir porra nenhuma. Ao invés disso, ele podia sentir o gosto dos barulhos ao seu redor, descendo ácidos em sua garganta e lhe deixando ainda mais fora de órbita do que já estava. Tentou pensar ainda mais intensamente, mas isso era remotamente impossível, visto que sequer lembrava-se exatamente de como fazia essa porra.

Seus olhos pesaram e apenas ousou abri-los quando o gosto ácido do elevador indicou que ele chegou ao andar desejado, mesmo que não soubesse mais como fora parar ali. Era como se simplesmente tivesse aparecido no estacionamento, em suas lembranças não havia entrado em um elevador sequer por um instante. Merda, merda, ele deveria pensar, tentar entender, mas nada, absolutamente nada fazia sentido.

Arrastou alguns poucos passos pelo lugar, e se as luzes difusas ao seu redor lhe indicavam algo é que ele conseguiu finalmente chegar à droga do estacionamento. O que, sinceramente, era inútil visto que em suas atuais condições jamais encontraria o seu carro em meio a tantos e também, se por algum milagre conseguisse o fazer, dificilmente sairia dali sem acabar enterrando o Hummer - e o próprio corpo - na parede.

Grunhiu, confuso, amaldiçoando a tudo existente por aquela sensação simplesmente não deixar o seu corpo. Estava bêbado, talvez?

Não, uma pessoa bêbada não consegue sentir o gosto dos barulhos ao seu redor, não consegue ouvir as cores das luzes lhe sussurrando coisas inteligíveis. Uma pessoa bêbada definitivamente não sente o cheiro de borracha e gasolina ao seu redor lhe tocar a pele, lhe acariciando as roupas como se fosse realmente capaz de lhe tocar.

Mate-me, JungkookWhere stories live. Discover now