Kira é uma adolescente cristã irlandesa de quinze anos, que mora em Dublin com a família.
Ela é filha de uma brasileira com um irlandês que se conheceram durante o intercâmbio, onde a mãe dela fez na Irlanda, quando era adolescente.
Sua vida e norma...
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O tão esperado sábado chegou, o dia em que eu irei a casa do Brendon, quer dizer, o jantar de noivado do meu irmão, e conhecer a Minha cunhada ou será concunhada, deve ser alguma coisa desse tipo.
Já são dez horas da manhã, e estou morrendo de rir do meu irmão ensaiando o discurso para falar com seu futuro sogro.
- Senhor Fitzgerald, é um prazer conhecê-lo pessoalmente! Não, está muito formal. - meu irmão fala já zangado - A Molly falou muito bem do senhor, sei que nos daremos muito bem! Ainda não está bom!
Eu estava morrendo de rir do meu irmão atrás da porta, que não percebi quando minha mãe apareceu atrás de mim, eu até gritei pelo susto enorme.
- Mãe! A senhora me assustou! - falo baixinho para o Owen não perceber que estava bisbilhotando.
- Você estava rindo do meu sofrimento Kira, que coisa feia! - meu irmão fala atrás de mim, parece que eu fui descoberta.
- Ok, eu me rendo! Você tinha que se escutar, se eu tivesse gravado! - falo rindo dele, meu irmão está mesmo preocupado que seu futuros sogros gostem dele, ao perceber seu desconforto eu completo. - Você é médico, já tem uns pontinhos a mais com os velhotes!
- Verdade! - meu irmão fala animado, quem não quer que sua filha Case com um médico? Todos o país do mundo.
- Não esqueça de ser você mesmo, fique calmo e deixe fluir. - minha mãe se pronunciar, até parece uma terapeuta. - Peça ajuda ao seu pai, ele está na garagem, ele também foi noivo, ele saberá te dá dicas!
- Porque eu não pensei nisso, fiquei nervoso a toa! - meu irmão fala e desce as escadas rumo a garagem. - Papai!Papai!
- Você deveria ser terapeuta/psicóloga, você leva jeito mamãe! - minha mãe dá um belo sorriso.
- Eu sei, mas eu também amo ser enfermeira e cuidar das pessoas, quando você viver isso, sentirá essa bela sensação, mas nem tudo são flores.
- Quando eu for adulta e sentir isso, você será a primeira pessoa que irei contar! - falo o abraçando.
- Depois de Deus querida! - minha mãe complementa.
- Depois de Deus! - repito, como eu esquecer! Ele sabe de tudo até mesmo antes de nós.
