capítulo 17: Confidencias

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O domingo foi tão incrível e ao mesmo tempo exaustivo, ao chegar do culto á noite, eu literalmente dessabei na minha cama, de tão sonolenta que eu estava

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O domingo foi tão incrível e ao mesmo tempo exaustivo, ao chegar do culto á noite, eu literalmente dessabei na minha cama, de tão sonolenta que eu estava.

Já  segunda no colégio, as primeiras aulas foram vagas e em ambas, a Beatrice e a Nicki não estão na mesma classe comigo, e tudo isso se deve ao diretor que decidiu de uma hora para outra, mudar a organização das disciplinas é distribuição dos alunos.

Agora, por exemplo, é uma aula vaga, o professor de debate ter um imprevisto.

Por isso eu decidi saí da escola e ir me sentar em um banco na área aberta do colégio, onde é  bem arborizada.

Normalmente, eu nunca faço isso, mas eu senti vontade de fazer isso hoje.

E sempre bom mudar um pouco a rotina, ampliando os horizontes.

Além do mais, eu não tenho ninguém pra conversar.

- E aí santinha do pau oco!- eu olho para traz e vejo um garoto alto e rechonchudo que metia medo apenas falar.

Dou uma olhada para traz, pra vê com quem ele está falando, mas não vejo ninguém, então, eu sou a santinha do pau oco que ele se refere?

- Você é surda? Não ouvi que ele falou com você?- o outro garoto com olhar zombeteiro disse.- seja educada é o responda!

Nem meu pai fala assim comigo, quem ele pensa que é pra querer me dar ordens.

- Eu não sou nem obrigada!- eu falo bem direta, o garoto começa a se aproximar de mim.- Se chegar mais perto eu grito!

Ele ignora e se aproxima ainda mais.

- Responde ele sua cadela!- ele grita e segura os meu pulsos, em uma ação impulsiva, mas eficaz eu dou chute nas suas partes íntimas.

- Sua vadia, você vai me pagar!- ele diz se contorcendo de dor, enquanto amigo grandalhão apenas rir dele.

Decido fingir demência para o meu bem, pego o livro do meu armário e não saio andando do corredor, eu  literalmente corro.

- Corre, corre mesmo baratinha.- escuto um dos projetos do mal gritarem, eu nem ligo, só corro pra longe deles.

Depois de me certificar que não fui seguida, eu me sento em um banco de baixo de uma árvore, bem ofegante.

Minha mãe com certeza me daria uma bronca se soubesse que eu fiz esforço, mas pelo menos foi para manter a minha dignidade.

Onde já se viu um garoto me ofender verbalmente e querer que eu faça o que ele quer.

ᴘᴇʀᴇɢʀɪɴᴀWhere stories live. Discover now