Kira é uma adolescente cristã irlandesa de quinze anos, que mora em Dublin com a família.
Ela é filha de uma brasileira com um irlandês que se conheceram durante o intercâmbio, onde a mãe dela fez na Irlanda, quando era adolescente.
Sua vida e norma...
Anime-se, traga á sua memória tudo que ainda pode acontecer de bom. Vista-se de esperança renovadas.
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- Filha, se você não começar a se aprontar agora, irá chegar atrasada na igreja!- Minha mãe fala entrando no meu quarto.- Você pode terminar a sua lição depois.
- Está bem, mas se eu reprovar em geografia, a culpa não será minha.- Eu falo rindo fechando os meus cadernos.
- Como dizia minha mãe, " estudar, não é nada mais que a sua obrigação."-minha mãe fala e nos duas rimos, essa frase deve ser a mais usada em todos os tempos pelas mães.
Assim que a minha mãe sai eu começo a me arrumar, depois de titubear meu guarda roupa, decido que chegou a hora de inaugurar minhas meias, a florida é claro, assim eu vou me lembrar que faltam alguns meses para a primavera.
A primavera é a minha estação predileta, se o inverno fosse regado a muita neve, talvez ele estaria no topo, mas as nevascas são muito raras na Irlanda, são uma daqueles acontecimentos que viram histórias para os netos.
Como eu sou exagerada...
Me vêem na mente o pensamento que apenas pessoas malucas decidem se casar no mês de novembro, no inverno, a época mais fria do ano, só podia ser meu irmão pra ter essas idéias de giríco.
Depois de me arrumar minha mãe me leva para a igreja, meu pai está muito ocupado estudando um processo importante.
Ainda bem que o meu tipo de doença não deve ser tão grave, eu ainda posso sair de casa e visitar lugares.
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Assim que entro na igreja não vejo ninguém, só consigo pensar em uma coisa.
No tempo em que eu levei para entrar na igreja, todos foram arrebatados e eu fiquei na grande tribulação.
- Aí meu Deus!- digo colocando as mãos na cabeça e olhando para a igreja vazia.
- Ei, você tá bem?- escultor a voz masculina atrás de mim e ao me virar vejo o Joseph Graham, filho do irmão Robet.
- Estou bem... muito na verdade...eu só estava procurando um grampo de cabelo que caiu.- digo sorrindo tentando agir naturalmente, mas ele não é burro e nítido que não precisa usar grampo em um rabo de cavalo.
