Nos Braços de um Dominador

Curiosidades

-Não... Não, não, não. Harry!

-Sim?- Ele diz inocente sorrindo de orelha a orelha, me entregando o cheque nego o empurrando de volta para seu corpo.

-Eu quero minha moto de volta, Harry.

-Vire-se

-Eu não... - Me virando bruscamente ficando de costas para ele sinto o papel sendo colocado em meu bolso da calça- Grosso.

-Teimosa-Recebendo um tapa na bunda o olho irritada- Se pensar em comprar outra moto eu irei fazer o mesmo.

-E como eu vou para o trabalho?

-Tristan a leva.

O que? Não!

-Styles isso é demais, todos tem um limite rígido e esse é um dos meus. Era minha moto, uma propriedade minha, era importante para mim.

-Por quê?-Ele pergunta intrigado se aproximando realmente interessado na resposta, suspiro pesado negando passando minhas mãos nos cabelos, na tentativa de despistar a tensão que estava em mim.

-Eu evito perguntas sobre sua vida, seria bom se fizesse o mesmo por mim.

-E porque evita? Pergunte- Seu olhar intenso incendiava como uma faísca, e eu fosse a pólvora. Olhando para o lado encarando a parede de sua casa volto a olha-lo depois.

-Como entrou nesse meio? Quer dizer com quem você aprendeu a ser dominador? Quantas submissas já estiveram naquele quarto? Porque isso é uma necessidade a você? E seus pais? Você também nunca me falou sobre eles. Na verdade nada sei sobre sua vida passada.

-Muitas perguntas. Não sei se posso responder todas.

-Exatamente- Pego minha bolsa me virando em direção à porta- Tenho que ir, já está tarde.

-Minha mãe. E 10.

-O que?

-Quantas submissas eu já tive. 10 e quem me ensinou, minha mãe- Assentindo lentamente solto o ar preso em meus pulmões parando na porta.

Eu não esperava por aquela resposta. Como uma mãe pode fazer isso com um filho? Aquilo não era uma mãe e sim um monstro.

-Não me olhe assim- Me aproximo levantando minhas mãos pra tocar em seu rosto, mas Harry desvia negando- Ela fez o que era necessário.

-O que? Abusar de você? Isso era o necessário? Com quantos anos ela começou?- Em meu estomago se fazia um reboliço, a vontade de vomitar imaginando a cena era repugnante.

-Respondi duas perguntas, não está bom?- Nego o fazendo sorrir de lado se afastando cada vez mais, como se estivesse com medo de mim- Não tem que ir? Falou para o seu amigo que iria pra casa á três dias atrás.

Ele está me expulsando?

-A moto era do meu pai, por isso é tão importante para mim-Abro a porta sem olhar para trás, saindo encontro Tristan perto do carro.

-Já vai senhorita Sullivan?

-Ainda tenho uma casa, senhor Collins-Sorrindo ele abre a porta, entro puxando meu celular do bolso me acomodando no banco. Olhando o relógio ele me avisava que 21h45min já se fazia presente, olho pela janela a estrada escura se passando logo chegando à cidade. Parando em frente ao apartamento agradeço a Tristan pela carona, adentrando a estrutura do prédio observo meu reflexo no elevador. Meus cabelos estavam amarrados pousados em meu ombro a boca num leve toque de rosa, mas minhas bochechas por algum motivo estavam coradas.