1- Um bom ômega deve...

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E aqui estou eu...

Não sei o que dizer porque estou insegura com essa fanfic visto que é a primeira ABO que escrevo na vida...

Mas os comentários de vocês no prólogo, no twitter e na tag me deixaram menos angustiada haha.

Então espero, de verdade, que gostem desse capítulo. Ele tá bem grande então se puder comentem bastante para me motivar e favoritem também, por favor.

Não esqueçam de usar a tag no twitter para falar sobre a fic #WolfsBaneTK

Agradeço a @HiShinySmiles pela betagem.

Boa leitura ~~
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❝— Maldição! – Dizia ele. — Eis como é preciso ser! Basta ser belo e nada mais!❞

— Victor Hugo

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[Ano 1741 d.e]

Maio, Vigésima primeira Lua do mês, fim da primavera

Gargalhei alto, enquanto corria descalço pelo jardim, ouvindo os gritos de minha ama logo atrás de mim. Respirei o ar puro das flores que caiam das árvores com leveza, sendo carregadas pelo vento enquanto espalhavam-se pelo chão, tocando o solo com louvor. Eu gostaria de me deitar junto a elas, mas a voz de Ahri arrancou-me de meus pensamentos, obrigando-me a forçar os pés no chão de terra enquanto vasculhava o ambiente em busca da árvore mais alta.

Não foi difícil encontrar minha bela Neun — nome este que eu dera sim a árvore — e impulsionando-me, agarrei um dos troncos, forçando o corpo para cima, até conseguir sentar-me. Não era alto o suficiente, os portões da aldeia ainda pareciam distantes demais aos meus olhos, e com cuidado me ergui, escapulindo pelos galhos, apoiando as costas no tronco e subindo cada vez mais. 

— Jovem mestre! — a voz de Ahri soou e tornei a desviar os olhos do imenso portão para o rosto aflito e enrugado de minha ama. — Desça já daí! — gritou e ri soprado, incapaz de conter a euforia que me dominou ao sentir a brisa fria acariciar minha pele.

— O dia está tão lindo, não acha? — perguntei, sentando-me em um dos ramos, erguendo os braços, tentando tocar uma das folhas.

— Pelos Espíritos, Jeongguk! — Ahri gritou, as mãos balançando-se desesperada. — Você irá se machucar!

— Eu estou bem — digo, revirando os olhos, segurando a folha alaranjada entre os dedos. 

— O jantar será servido em algumas horas jovem mestre, precisa se aprontar!

— Não me chame assim Ahri — bufo, sentindo minhas bochechas esquentarem em pura irritação. 

— É como deve ser chamado, jovem mestre — minha ama responde, olhando para os lados. — Desça logo, está todo sujo e pelos Espíritos, se sua mãe o ver nessas condições quebrará minhas mãos! Vamos, desça!

— Eu não quero ir ao jantar! — Digo, voltando a encarar os portões de entrada para a aldeia.

Nossa hanok¹ se encontra no local mais alto, permitindo que, mesmo com tamanha distância, eu possa enxergar os portões, mas eles permanecem fechados. 

Wolf's Bane Ω taekookOnde as histórias ganham vida. Descobre agora