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- Como vai ser com as crianças?
Théo perguntou baixinho e eu sorri assim que ele se levantou comigo me deitou na cama e logo em seguida deu a volta na cama se deitando ao meu lado me puxando de modo que ficassemos  confortáveis.
- Podemos lidar com isso daqui umas semanas. Por enquanto só eu e você...
Théo assentiu e beijou meu cabelo.
- Eu te via dormir torta as vezes e tudo o que eu queria era vir aqui e ser seu travesseiro, seu apoio.
Um carinho no meu cabelo me fez relaxar e suspirar fundo.
- Toda vez que me pegava no colo, eu tinha vontade de colar meu nariz no seu pescoço e fazer exatamente assim...
Respirei fundo no seu pescoço.
- Homem cheiroso...
Théo gargalhou e me apertou um pouco mais.
- Mulher tarada...
Minha vez de gargalhar até chorar.
- Durma um pouco. Mais tarde vai ganhar sua massagem... Eu vou até o centro depois do meu horário. O que acha de irmos jantar?
Me encolhi e sem saber falar não pra ele apenas me calei.
- Ei... Já dormiu?
Neguei e olhei nos seus olhos.
- Não quero sair daqui... Não podemos jantar na piscina? Um jantar romântico.
Sorri e Théo me olhava serio.
- Você não esta com medo esta?
Murchei meu sorriso e me encolhi novamente e assenti.
- Eu tenho medo, vergonha e um desespero tremendo de que fiquem me olhando.
Théo suspirou e beijou minha testa começando um novo carinho no meu cabelo.
- Esqueça nosso jantar romântico. E me esqueça como seu amigo.  Modo psicólogo ativado...
Ri um pouquinho e me preparei para a chuva de chingo.
- Não deixe sua incapacidade momentânea de andar, interromper seus sonhos. Andei estalqueando a sua vida e te vi famosa e uma mãezona que brincava com seus filhos nos parques. Ia em restaurantes, eventos... Ia em corpo e alma nas exposições dos seus quadros... Você tem quadros lindos no seu estúdio... Não pintou mais desde então. Vai ser outra coisa que vamos começar amanhã, porque eu vou estar por perto e quero aprender, te ajudar e participar...
Eu já chorava e Théo se virou pra mim limpando carinhosamente minhas lágrimas.
- Não chore... Isso tudo vai passar, e eu vou estar lá na frente com você pra comemoramos juntos.
Assenti sorrindo entre lágrimas e o abracei.
- Obrigado... Eu estava preparada para receber um chingo bravo daqueles que você da quando fico depressiva mas você apenas foi perfeito e carinhoso.
Senti Theo sorrir no meu pescoço e ele beijou bem ali me causando arrepios.
- Cheirosa...
Disse passando o nariz ali num carinho e sem me conter gemi.
- Théo, como faço sexo assim?
Théo primeiro soutou um gemido alto e em seguida gargalhou.
- Eu estava esperando essa sua pergunta maluca e esperta...
Gargalhei junto do seu jeito engraçado de falar e sua risada me contagiou. Aos poucos fomos parando e ele me apertou olhando nos meus olhos novamente.
- Vou responder como o seu fisioterapeuta, e enfermeiro.
Assenti.
- Você pode ter sexo como quiser, mas o melhor é ter um parceiro que faça com muito carinho...
Théo passou as pontas dos dedos pelo meu braço.
- Que deixe você em primeiro lugar sempre...
Subiu seus dedos pelo meu pescoço e em seguida segurou na minha nuca e aproximou seu rosto do meu.
- Que te venere, e que te encha de prazer no modo mais confortável possível...
Gemi quando seus lábios tocaram de leve o meu e foi descendo até o meu pescoço.
- Jesus...
Disse ofegante.
- Jesus não. Aqui só tem Théo... E eu espero de todo coração que eu seja seu parceiro. Por que eu sou o cara que vai te encher de prazer com muito amor e carinho.
Assenti rápido, seu alito quente e cheiroso no meu pescoço me fez ficar desesperada. Agarrei seus cabelos da nuca, e posso até ter machucado com minhas unhas mas eu estava no meu modo selvagem...
- Vai ser você... Certeza absoluta. Podemos fazer isso agora.?
Théo riu e me deu um selinho.
- E... Eu como seu fisioterapeuta e enfermeiro te aconselho a esperar um pouco mais. Nossos avanços estão perfeitos, você esta indo muito bem. E na sua condição, se continuar indo bem assim, logo logo você vai me ter todo pra você. Essa semana ainda refazeremos seus exames do coração, e seu medico vai te reavaliar.Mas.... Precisa avançar em todos os lados. Em todos os sentidos.
Já percebi o que ele estava querendo dizer.
- Vai jantar comigo hoje?
Suspirei auto e assenti.
Théo deu um pulo da cama após se desenroscar de mim e como na dancinha da felicidade de Felipe ele se mecheu rindo.
- Yes... Vou te chantagear com sexo sempre.
Joguei uma almofada que não foi muito longe para o acertar então Théo veio novamente até mim e engatinhando me prendeu por baixo do seu corpo, não que eu conseguisse ir a qualquer lugar. Mas foi excitante...
- Nada impede de que a gente namore...
Abaixou beijando minha bochecha e foi até meu ouvido.
- A seco como todos falam...
Gemi agarrando sua nuca com as unhas e o trouxe para mais perto de mim mordendo seu queixo.
- Podemos ter isso agora Théo?
Perguntei e então Théo me beijou e em seguida agarrou minha bunda e se afastou beijando meu queixo e gemeu.
- Apertar sua bunda linda era meu sonho... Bunda linda de doer, eu passei um perrengue com você naqueles biquínis que deixavam sua bunda em plena evidência.
Meu roupão subiu completamente todo enrolado na minha cintura, só tinha a calcinha do biquíni ainda molhado que nos separava dos toques.
- Vamos lá Théo, força...
Théo se afastou e puxou seus cabelos pra trás respirando alto.
- Você me deixa fora de controle... Linda assim, misericórdia.
Sorri e abri o roupão sabendo que nada iria acontecer naquele dia.
- Pode pegar uma roupa seca e me ajudar a vestir?
Ele assentiu ainda me olhando. Théo ainda estava vestido apenas com sua sunga e uma camisa. Era visível que todo o seu pacote másculo estava afetado com o nosso beijo e as provocações...
- Era isso que eu ia fazer... Mas você assim linda.
Voltou até mim e beijou meus lábios novamente.

NOS MEUS BRAÇOS (Conto) Where stories live. Discover now