| Epílogo

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TRAVIS

Noah Hammond me leva até a casa da piscina. O caminho todo ele não diz nada. Assim que ele abre as portas de correr, que são de vidro, ele as fecha com a cortina e acende as luzes.

— Nossa. — digo.

O caminho até a cama king size está forrado de pétalas vermelhas.

— Eu tirei todas as pétalas, sozinho. — comenta Noah orgulhoso.

Me viro e o beijo.

— Me dê essa sobremesa logo rapaz. — digo abrindo os botões da camisa social dele.

— Eu vou adorar me enterrar em você... — comenta Noah quando estamos deitando na cama, já os dois sem camisa.

— Que quadrado você. — digo.

Ele me olha.

— Porque? — pergunta ele.

— Quem disse que só você vai ser o ativo...?

— Eu pensei...

— Que por eu ser o menor eu seria o que é passivo? Esses termos são tão... Patéticos. Somos quem quisermos ser na cama, Noah. — respondo.

Ele engole em seco.

— Relaxa. — digo. — Eu não sou o estilo Christian Grey na cama.

Noah assente nervoso.

— Mas eu deixo você fazer primeiro. — digo me deitando na cama.

Noah sorri e deita por cima de mim, abro as pernas e o envolvo. Noah pressiona o quadril dele contra o meu, fazendo eu sentir todo o volume que ele carrega. Senhor... Como eu esperei por isso.

Abro os botões da calça dele e enfio minha mão por dentro da cueca, Noah Hammond arfa com o meu toque. Mas continua beijando meus lábios, descendo pelo meu pescoço, e com esse movimento minha mão deixa a cueca dele. Noah se curva sobre mim desabotoa a minha calça e a puxa para baixo com tudo, junto com a minha cueca.

Meu mastro aponta para cima, duro feito rocha. Noah sorri malicioso, passa a língua pelos lábios e se curva. O toque do lábio dele contra a minha glande faz com que minhas costas se curvem em resposta. Arfo com os lábios dele descendo pela extensão do meu pau e chegando até minhas bolas, onde Noah suga uma delas, me fazendo virar os olhos.

Então a língua dele começa a se abaixar mais ainda pelo meio das minhas pernas. Para facilitar seu caminho porque eu não aguento mais, eu abro as minhas pernas. Noah atende o meu pedido e a língua dele toca a minha entrada. Fria... Gostosa.

Enquanto a língua dele me beija de jeito lá embaixo. Eu me sento na cama, Noah continua me beijando. Ele estende a mão e faz com que eu chupe seu dedo indicar. Lambo com vontade. Então, com o dedo todo molhado ele desce onde está me beijando, tira a língua dali e enfia o dedo.

— Oh... — arfo.

— Shhh. — diz Noah.

Obedeço ele. É só um dedo e já estou em choque. Então Noah coloca o dedo do meio. Então são dois dedos dentro de mim. Me surpreendendo, Noah enfia o dedo anelar, me esticando.

— Acho que está pronto. — diz ele.

Se curva pela cama, pega a calça que eu tirei dele e do bolso da calça retira uma pacote laminado. Ele tira a camisinha de lá de dentro e envolve no mastro dele que pulsa perto da minha entrada.

Noah me deita de barriga na cama e me coloca naquela posição “frango assado”. E sinto a ponta dele pressionando contra a minha entrada. Noah Hammond desliza devagar para dentro de mim, me preenchendo.

A cada centímetro um gemido sai da minha boca. E quando sinto as bolas dele tocarem as minhas nádegas, Noah espera alguns segundos e começa a entrar e sair... Entrar e sair... Em um ritmo sincrônico.

E as estocadas de Noah vão aumentando o ritmo. As bolas batendo em minha bunda em um som muito conhecido... Fecho meus olhos e aprecio a sensação de prazer. Noah continua... Continua... Ele está muito rápido. Se ele continuar assim vou gozar logo, logo...

E antes que esse pensamento termine, sinto o jato saindo de mim, e sujando os lençóis da cama. Noah diminui o ritmo atrás de mim, mas não sai de mim. Continua... Meu corpo tentando expulsar Noah, mas ele continua... E então ele se deita por cima de mim, e enterra até o fim. Sinto a quentura dentro de mim... Noah demora alguns segundos... Então sai.

Cai deitado de lado. Olho para ele, a testa e a barriga chapada dele estão úmidas de suor. Noah retira a camisinha e a amarra.

Ele sorri para mim.

— A sobremesa é só isso? — pergunto me sentando na cama.

Nossos paus ainda estão duros como pedras. Noah sorri.

— Espere uns três minutos para eu tomar um ar... — responde ele. — Assim poderemos... Continuar... — ele arfa a cada palavra.

Me curvo sobre o corpo dele e beijo a glande dele que tem resquícios de goza.

— Acho que alguém precisa limpar isso. — digo dando outro beijinho.

— Eu acho que encontrei a pessoa certa... — Noah diz isso passando o dedo pelos meus cabelos. Envolvo os meus lábios ao redor do pau dele e faço tudo que tenho que fazer.

* * *

Depois de mais dois orgasmos, o último dentro de Noah. Estamos abraçados na cama.

— Eu te amo... — murmuro.

— De que tanto? — pergunta Noah.

— Ao ponto de me perder em qualquer ponto do seu corpo. — respondo.

— E qual parte você gosta de se perder mais? — pergunta ele.

— Eu gosto de me perder em seus olhos. — respondo.

Noah me encara.

— Sendo assim... — ele se curva e beija minha testa. — Eu te amo mais, pois seus olhos são mais bonitos de se perder.

Reviro os olhos e volto a deitar a cabeça no peito dele.

Quem diria que minha vida fosse mudar em um mês. Odiando o Zangão da escola, passei por amá-lo. Quebrei meu tornozelo. Falei umas verdades para o cara mais rico da cidade e ainda me revelei para toda a escola.

Seja o que tiver que acontecer agora, eu sinto que estou mais forte para a sociedade. Sinto que não estou sozinho. Tenho uma família, tenho meus amigos e tenho meu namorado.

Nada pode ser capaz de destruir o nosso amor.

Pode?

FIM

Lost In Your Eyes | ✓Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon