Não há nada que Jeon Jeongguk mais odeie do que aquilo que não pode ter. Jamais imaginaria que depois de uma noite seus valores seriam jogados à prova por um homem misterioso, coberto por um sorriso cínico e uma pose superior à si.
E assim, o camin...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
— Podemos conversar?
Jeongguk não estava esperando a visita de Seokjin justo naquele dia, pensou que precisaria de um tempo para realmente ter vontade de ver o seu amigo depois da briga. O hematoma no olho direito do loiro estava muito pior que o de Taehyung e por um momento o moreno quase falhou em manter sua postura séria.
— Está um pouco tarde, hyung. — Jeongguk comentou intercalando o olhar entre seu amigo e o relógio na parede. — Eu acho melhor-
— Por favor. — o loiro interrompeu. — Eu só quero me desculpar com você.
— Pois bem. — se deu por vencido e encostou o ombro no batente da sua porta, esperando que Seokjin começasse a falar. Kim Taehyung tinha sim culpa por ter iniciado a briga, mas o comportamento do loiro havia lhe incomodado muito mais do que aquela infantilidade na porta da balada. — Estou ouvindo.
— Não quer entrar antes?
— Seokjin. — o tatuador ditou sério. — O que você tem para falar?
O seu amigo jamais havia agido daquela maneira consigo, Seokjin era sim bastante protetor e cuidava de Jeongguk sempre que podia, mas lhe tratar daquela maneira na balada fora totalmente desconfortável e novo também. Desde a chegada de Taehyung na sua vida o loiro estava agindo daquela maneira desagradável, os avisos repetitivos e o desejo imenso de lhe afastar dele.
— Eu me descontrolei naquele dia, sei disso… mas, desde que você conheceu esse traficante vem agindo estranho comigo! Quando eu falo contigo, você está olhando para um lugar aleatório pensando naquele cara a todo momento. Ele é sempre o assunto principal, o seu pensamento fixo e sua nova prioridade. Caramba, Jeon! Você literalmente transou no seu ambiente de trabalho com aquele traficante, com vários clientes por lá ouvindo.
— O problema foi EU transar no MEU estúdio com o V ou o sexo em si? Porque eu nunca vi você reclamar com o Jimin quando ele levava alguém para o estúdio e fazia a mesma coisa. — Jeongguk começou a ficar bravo, franzindo o seu cenho para o mais velho. — Você veio jogar essas coisas na minha cara ou se desculpar? Sinceramente, sei que pode ser difícil aceitar, mas eu sei muito bem as coisas que eu fiz e deixei de fazer em relação ao… V. — não quis falar o nome dele para Seokjin, tinha medo do que ele poderia fazer com isso.
— Eu não estou jogando nada na sua cara. Você só não consegue enxergar que esse não é o Jeongguk que eu conheço, entende? O Jeongguk que eu conheço é correto, veio de uma família conservadora que te ensinou decência! E olha só para você agora com… chupões de um homem como ele. — o loiro fez uma breve careta de desprezo e o outro tatuador se sentiu até mesmo um pouco envergonhado, colocando a mão na lateral do pescoço onde se encontravam alguns chupões. — Você merece coisa melhor.
— Eu não pedi seus conselhos. — resmungou como uma criança birrenta. — Você não consegue entender que eu me sinto bem com ele? Quem tem que gostar dele sou eu, não os meus amigos ou os meus pais. É tão difícil me apoiar? O Jimin entende muito bem isso e não sei porque você fica agindo assim.
