DULCE
Sentei-me novamente no colo de Christopher, já sem a roupa de baixo e voltei a beijá-lo. Aquela não era uma cena normal, porém eu estava num tesão do caralho e teria que me contentar com um cara com a mobilidade reduzida me masturbando, já que era o máximo que ele poderia fazer no momento.
Senti seus dedos tocarem-me entre as pernas de maneira um tanto delicada. Apartei meu rosto do ele e o fiquei olhando nos olhos, enquanto ele estimulava constantemente meu clitóris. Eu amava fazer isso em mim mesma, mas quando ele o fazia, era uma sensação inexplicável.
Comecei a me mecher em seu colo, sentindo o atrito entre minha buceta e seu pau sob sua bermuda. — Droga, eu queria você entrando em mim agora, mas não quero ser a responsável por uma catástrofe.
— Eu sei. Só, relaxa, tá? Quando o médico liberar prometo tirar seu atraso.
Ele acelerou seus dedos, deslizando-os mais para baixo e os penetrando lá dentro, fazendo-me sentir mais prazer.
— Acho melhor você se deitar, vai ser melhor.
— Tá.
Então eu o fiz, deitei-me no sofá ao seu lado, feito uma sapa, toda arreganhada, esperando que ele começasse a trabalhar.
— Eu já venho.
— Onde vai?
— Fica aí, não se meche.
— Tá.
Era estranho ficar ali naquela posição, esperando ele voltar, mas então ele voltou, trazendo consigo um...
— Por que diabos você tem um vibrador? — Um vibrador preto e grande, no formato de um pênis.
— Comprei pra você, mas não tivemos a oportunidade de usar.
— A bom, achei que andava enfiando no cu.
— Dulce!
— O que foi? Alguns caras têm esse fetiche, né?
— Palhaça. Posso?
— Não tinha nem que perguntar.
Então ele pôde trabalhar com gosto. Ouvi aquilo ser ligado e soltei um gemido manhoso sentindo-o enfiar aquilo em mim. Ele enfiava e tirava, indo cada vez mais fundo, mais rápido e mais forte, até que enfiou tudo que era possível e deixou lá.
Não precisava de mais nada naquele instante, porque a vibração do negócio já era forte, mas ele não hesitou ao trazer seus dedos ao meu clitóris de novo, movimentando-os ali de maneira a me dar ainda mais prazer, fazendo meu corpo alcançar um orgasmo maravilhoso.
— Caralho, isso é muito bom, não para.
— Eu estou muito duro, puta que pariu, que tortura.
— P...prometo que... que vou recompensar depois.
— Vou cobrar.
Ele acelerou seus dedos, sabia exatamente onde me tocar para me fazer sentir prazer rápido. — Droga, eu vou gozar de novo.
— Tú é muito gostosa.
E eu gozei. Meu corpo estremecia dos pés à cabeça, sem controle algum. Estava tão forte que o vibrador simplesmente escorregou e foi parar longe e Christopher só parou os dedos quando a onda de tremores passou.
— Eu... eu preciso de um banho.
— Foi bom?
— Maravilhoso. — O olhei. Ele sorria satisfeito por ter conseguido me levar ao prazer sem precisar se esforçar. — Quando isso acabar a gente devia ir pra praia, sei lá. Pra gente transar até um dos dois pedir arrego.
— Por mim. — Ele acariciou meus cabelos.
— Vou tomar um banho e já volto.
Minhas pernas estavam bambas quando me levantei e quase caí no chão. Dei um beijo rápido nele em agradecimento e fui tomar um banho, porque minha pele ardia em chamas invisíveis e eu precisava me acalmar ou ele iria precisar ficar o dia inteiro com os dedos em mim.
Quando saí do banheiro, ele já estava no quarto, agora só de cueca, deitado na cama, passando os canais da TV.
— Droga, não faz assim comigo.
— O que foi?
— Eu aqui de toalha, você aí de cueca.
— Dulce? Você é insaciável, é?
— Já disse, são anos de atraso.
— Você é uma safada ninfomaníaca, isso sim.
— Christopher Uckermann, vá se vestir ou não respondo por mim.
— Eu não vou, quem tá com fogo no rabo é você. — O fitei. — Tô mentindo?
— Me respeita.
— Não.
— Ah, vai ser assim então?
Deixei a toalha cair e fui me deitar nua ao seu lado, de bruços. — Assim não vale.
— Claro que vale. E quer saber? Minha vez.
Voltei a me virar para cima, abri minhas pernas e levei meus dedos lá embaixo enquanto o olhava. Christopher sorriu e fechou os olhos. Foram questão de segundos até seu pau subir novamente, aquilo era divertido até o ponto que eu queria me sentar com força ali.
— Droga, Dulce Maria.
— O que foi?
— Isso não é um jogo, se não posso jogar.
— É sim, você fica no banco de espera.
Levei minha outra mão até o volume em sua cueca e comecei a acariciá-lo levemente. Christopher soltou um gemido rouco e eu sorri satisfeita.
— Droga, isso é tão bom, eu quero foder você.
— Eu sei que quer.
Me levantei e fui me sentar novamente em seu colo, agora liberando seu membro e passando-o na entrada da minha buceta. — Dulce.
— Vou ser cautelosa, prometo.
— Você é uma vadia quando quer, né?
— Eu nunca disse que não era.
Comecei a penetrá-lo em mim, mas apenas a cabeça, o suficiente para deixá-lo doido, e bem devaraginho para não deixar aquilo acabar rápido. Depois me virei de costas e continuei fazendo o mesmo, levantando e abaixando o quadril na medida do possível, até sentir que ele estava a um fio de ter um orgasmo. A intenção era sair e deixar ele se acalmar, mas num impulso, ele me agarrou pelo quadril e me puxou pra baixo com força, fazendo seu pau me preencher completamente, e então ele gozou com tudo. O fato fora tão forte que eu senti aquilo quente dentro de mim.
Arregalei meus olhos e olhei para trás, ele gemia prazerosamente, de olhos fechados e a boca aberta. — Você tá bem?
— Melhor impossível.
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Vizinhos | VONDY (EM REVISÃO)
FanfictionÀs vezes a casa do vizinho é realmente melhor que a nossa.