CAPÍTULO CINQUENTA E OITO

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DULCE

Sentei-me novamente no colo de Christopher, já sem a roupa de baixo e voltei a beijá-lo. Aquela não era uma cena normal, porém eu estava num tesão do caralho e teria que me contentar com um cara com a mobilidade reduzida me masturbando, já que era o máximo que ele poderia fazer no momento.

Senti seus dedos tocarem-me entre as pernas de maneira um tanto delicada. Apartei meu rosto do ele e o fiquei olhando nos olhos, enquanto ele estimulava constantemente meu clitóris. Eu amava fazer isso em mim mesma, mas quando ele o fazia, era uma sensação inexplicável.

Comecei a me mecher em seu colo, sentindo o atrito entre minha buceta e seu pau sob sua bermuda. — Droga, eu queria você entrando em mim agora, mas não quero ser a responsável por uma catástrofe.

— Eu sei. Só, relaxa, tá? Quando o médico liberar prometo tirar seu atraso.

Ele acelerou seus dedos, deslizando-os mais para baixo e os penetrando lá dentro, fazendo-me sentir mais prazer.

— Acho melhor você se deitar, vai ser melhor.

— Tá.

Então eu o fiz, deitei-me no sofá ao seu lado, feito uma sapa, toda arreganhada, esperando que ele começasse a trabalhar.

— Eu já venho.

— Onde vai?

— Fica aí, não se meche.

— Tá.

Era estranho ficar ali naquela posição, esperando ele voltar, mas então ele voltou, trazendo consigo um...

— Por que diabos você tem um vibrador? — Um vibrador preto e grande, no formato de um pênis.

— Comprei pra você, mas não tivemos a oportunidade de usar.

— A bom, achei que andava enfiando no cu.

— Dulce!

— O que foi? Alguns caras têm esse fetiche, né?

— Palhaça. Posso?

— Não tinha nem que perguntar.

Então ele pôde trabalhar com gosto. Ouvi aquilo ser ligado e soltei um gemido manhoso sentindo-o enfiar aquilo em mim. Ele enfiava e tirava, indo cada vez mais fundo, mais rápido e mais forte, até que enfiou tudo que era possível e deixou lá.

Não precisava de mais nada naquele instante, porque a vibração do negócio já era forte, mas ele não hesitou ao trazer seus dedos ao meu clitóris de novo, movimentando-os ali de maneira a me dar ainda mais prazer, fazendo meu corpo alcançar um orgasmo maravilhoso.

— Caralho, isso é muito bom, não para.

— Eu estou muito duro, puta que pariu, que tortura.

— P...prometo que... que vou recompensar depois.

— Vou cobrar.

Ele acelerou seus dedos, sabia exatamente onde me tocar para me fazer sentir prazer rápido. — Droga, eu vou gozar de novo.

— Tú é muito gostosa.

E eu gozei. Meu corpo estremecia dos pés à cabeça, sem controle algum. Estava tão forte que o vibrador simplesmente escorregou e foi parar longe e Christopher só parou os dedos quando a onda de tremores passou.

— Eu... eu preciso de um banho.

— Foi bom?

— Maravilhoso. — O olhei. Ele sorria satisfeito por ter conseguido me levar ao prazer sem precisar se esforçar. — Quando isso acabar a gente devia ir pra praia, sei lá. Pra gente transar até um dos dois pedir arrego.

— Por mim. — Ele acariciou meus cabelos.

— Vou tomar um banho e já volto.

Minhas pernas estavam bambas quando me levantei e quase caí no chão. Dei um beijo rápido nele em agradecimento e fui tomar um banho, porque minha pele ardia em chamas invisíveis e eu precisava me acalmar ou ele iria precisar ficar o dia inteiro com os dedos em mim.

Quando saí do banheiro, ele já estava no quarto, agora só de cueca, deitado na cama, passando os canais da TV.

— Droga, não faz assim comigo.

— O que foi?

— Eu aqui de toalha, você aí de cueca.

— Dulce? Você é insaciável, é?

— Já disse, são anos de atraso.

— Você é uma safada ninfomaníaca, isso sim.

— Christopher Uckermann, vá se vestir ou não respondo por mim.

— Eu não vou, quem tá com fogo no rabo é você. — O fitei. — Tô mentindo?

— Me respeita.

— Não.

— Ah, vai ser assim então?

Deixei a toalha cair e fui me deitar nua ao seu lado, de bruços. — Assim não vale.

— Claro que vale. E quer saber? Minha vez.

Voltei a me virar para cima, abri minhas pernas e levei meus dedos lá embaixo enquanto o olhava. Christopher sorriu e fechou os olhos. Foram questão de segundos até seu pau subir novamente, aquilo era divertido até o ponto que eu queria me sentar com força ali.

— Droga, Dulce Maria.

— O que foi?

— Isso não é um jogo, se não posso jogar.

— É sim, você fica no banco de espera.

Levei minha outra mão até o volume em sua cueca e comecei a acariciá-lo levemente. Christopher soltou um gemido rouco e eu sorri satisfeita.

— Droga, isso é tão bom, eu quero foder você.

— Eu sei que quer.

Me levantei e fui me sentar novamente em seu colo, agora liberando seu membro e passando-o na entrada da minha buceta. — Dulce.

— Vou ser cautelosa, prometo.

— Você é uma vadia quando quer, né?

— Eu nunca disse que não era.

Comecei a penetrá-lo em mim, mas apenas a cabeça, o suficiente para deixá-lo doido, e bem devaraginho para não deixar aquilo acabar rápido. Depois me virei de costas e continuei fazendo o mesmo, levantando e abaixando o quadril na medida do possível, até sentir que ele estava a um fio de ter um orgasmo. A intenção era sair e deixar ele se acalmar, mas num impulso, ele me agarrou pelo quadril e me puxou pra baixo com força, fazendo seu pau me preencher completamente, e então ele gozou com tudo. O fato fora tão forte que eu senti aquilo quente dentro de mim.

Arregalei meus olhos e olhei para trás, ele gemia prazerosamente, de olhos fechados e a boca aberta. — Você tá bem?

— Melhor impossível.

Vizinhos | VONDY (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora