(In)desejo familiar

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Presentão de Quarentena pra vocês.♡

Na terça feira, Clarissa tinha uma viagem para fazer até Boston para uma conferência de Melissa. Às oito e meia da manhã ela pegava o voo para Boston. Aproximadamente uma hora depois o avião aterrisava.

Clarissa saiu do aeroporto puxando uma mala pequena de rodinhas, respirou o ar quente que a tomou em cheio quando as portas se abriram, e se encaminhou para um táxi parado próximo dali.

Ela foi primeiro para um hotel, ainda restavam duas horas antes da primeira palestra de Melissa, de modo que aproveitou para ligar pra sua amiga para dizer que ia ficar somente até sábado a noite e descansar um pouco.

Quando a hora de ela sair se aproximou, Clarissa colocou uma roupa mais leve, um vestido branco com bolinhas pretas até o joelho e um scarpin Branco.

Não sentia fome, por isso, pediu apenas um suco no restaurante do hotel, e pouco tempo depois, ela tomava outro táxi em direção ao local marcado com Melissa. Na manhã de hoje ia começar com uma palestra e nas outras manhãs que restavam era a conferência, a noite as amigas marcavam de ir jantar juntas e dá um passeio na cidade.

No domingo, às nove horas da manhã, Clarissa pegou o vôo de volta a Nova York. Sebastian havia insistido para ir buscar-la, mas recebeu um comunicado de reunião de última hora, de modo que Clarissa sabia que ele não estaria esperando-a no aeroporto.

Passava das dez da manhã quando o táxi estacionou em frente a sua casa. Clarissa pagou o taxista e desceu do carro, respirou o ar fresco da manhã, um pouco comum para essa época, pegou sua mala e encaminhou-se para dentro.

Ao abrir a porta teve uma surpresa, Sebastian a esperava com um buquê de rosas vermelhas nas mãos, e pelo chão havia um rastro delas, em direção ao quarto. Ela abriu o maior e mais lindo sorriso, e correu para o seu abraço.

- Eu não acredito! - Ela dizia, olhando para o chão, para as rosas e depois para Sebastian.

- Eu consegui sair a tempo para a sua chegada. - Ele sorrria também. Maravilhoso era ter-lâ em seus braços, ve-lâ sorrir. - Eu te amo Clarie. Te amo!

Ele a ergueu rapidamente, soltando-a no momento seguinte por causa da sua costa.

- Essas rosas são pra você. Algo singelo, para demonstrar o meu amor que sinto por você.

Clarissa pegou o buquê e sentiu o seu coração se encher de amor. Inspirou o aroma das rosas, pegou uma delas e estendeu-a para Sebastian.

- Para você, uma parte desse amor.

Sebastian sentiu os olhos se encherem. Pegou a rosa que ela o entregava, beijou-a, e depois pegou o buquê que Clarissa tinha nas mãos, colocando tudo em cima da mesa.

Ele voltou para ela. Acariciou o seu rosto iluminado, passando a mão em seu contorno. Clarissa fechou os olhos ao sentir o toque suave. Sebastian começou a depositar pequenos beijos pelo seu rosto, beijou sua testa, abaixando para a bochecha, para a ponta do nariz, o canto da sua boca. Nesse ponto, Clarissa abriu os lábios ligeiramente, e Sebastian a beijou.

O beijo começou muito calmo, sem língua. Sebastian roçou levemente seus lábios nos dela, sentindo seu calor. Trocou o lábio inferior, depois o superior, puxando-os de leve, mordiscando. Clarissa soltou um leve gemido, e passou a ponta de sua língua por gente a boca dele, sem que suas línguas se envolvessem.