XII

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Meses Depois

Apois 3 longos meses, Clarissa perder totalmente o contato com Bryan. O tempo livre que ela tinha no trabalho, ela ligava pra ele todos os dias, mas sempre dava desligado. Até que um dia, ela e Sebastian tinham saído para almoçar.

Ela estava brincando com a comida no seu prato, quando ela sentiu as suas pupilas dilatarem, sua feição mudou naquele instante.

- Querida o que houve, de repente você ficou pálida. - Sebastian perguntou enquanto bebericava o vinho na taça.

- Na.. nada não querido! Acho que é o clima, não sei. - Ela respondeu com certa tensão.

- Se quiser, vamos para casa se você não estiver se sentindo bem.

- Não Sebastian, querido. Está tudo bem de verdade.

- Ok então, vou ao banheiro, quando voltar, vamos embora para um outro local. - Sebastian nesse instante se levantava e beijava a testa da amada.

Clarissa limpava seus lábios e ia até o encontro da pessoa que nesses últimos meses não via, ela queria uma explicação do porquê ele não atendia o Telefone.

- Tom!

- Clarissa... O você por aqui - Ele olhava atenciosamente ela. - Sente-se Porfavor.

- Olha, eu vou encurtar o assunto, até porque eu estou almoçando com o meu esposo aqui, e a qualquer momento ele pode sair do banheiro e me pegar falando com você.

- Seja breve! - Bryan disse.

- Porque que você não atendia o telefone, eu estava feito uma louca ligando saber de você, e você nem notícias dava. Desde do dia da festa eu não paro de pensar no que você disse. UMA BEBÊ? - Clarissa não tinha reparado no carrinho que estava ao lado de Bryan.

- Bryan olhava feito um bobo para a bebê que estava no carrinho, até que ele a pegou e segurou-a. - Clarissa me desculpe. Mas nesses meses eu recebi uma oferta, que por incrível que pareça, foi de trabalhar na empresa de seu esposo, como assistente dele, e depois. A mãe dela, me procurou dizendo que eu era o pai dela.

- O que? Mas Sebastian não me falou nada sobre você, ele sempre me conta tudo o que acontece na empresa. Mas, você tem uma filha. Nossa! - Disse ela completamente aérea. Clarissa estava achando tudo aquilo sem anexo.

- Eu tive um pequeno "Flerte" com a mãe dela, foi muito antes de te conhecer, nós ficamos várias vezes e quando foi um dia ela me procurou dizendo que tinha que ir embora, quando foi três dias depois da festa que fomos juntos, ela foi até a minha casa e me entregou esse pinguinho de gente, que agora é tudo pra mim.

- Nossa tom! - Ela respirou fundo. - Essa é uma história e tanto. Mas veja, você é papai, agora você tem um emprego digno, vai poder dá tudo de melhor para sua filinha. Nossa ela é tão linda!

- Não é mesmo, você quer segurar-lá?

- Ah não tom, eu nem sei mais como se carrega um bebê. Depois que eu carreguei o meu filho pela última vez, eu nunca mais carreguei nenhum bebê na minha vida.

- Calma, eu a coloco do jeitinho que ela se sente confortável e você só a segura. - Bryan colocava a filha cuidadosamente nos braços de Clarissa, e imagens de seu passado passavam em sua memória nesse instante.

(In)desejo familiarWhere stories live. Discover now